Em 'A Fazenda', Michelle Barros diz ter sentimentos por Shia: 'Estamos envolvidos'

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Confinada em A Fazenda, Michelle Barros fez uma confissão amorosa durante uma dinâmica no reality exibido pela TV Record. Neste domingo, 19, a jornalista assumiu aos demais participantes do programa que está interessada pelo ator Shia Phoenix.

"O Brasil já sabe que eu tenho sentimentos pelo Shia. Expus isso para o Brasil e não vi necessidade de expor para casa porque não devo satisfação a vocês", disse Michelle.

Shia também se manifestou durante a dinâmica. "Acho que a Michelle falou tudo. Continuo atrás do prêmio para ajudar minha família, só que encontrei vários amigos, galera que vou levar aqui dentro e fora encontrei uma pessoa excepcional que também vamos caminhar aqui dentro e o quanto a gente quiser lá fora", disse.

Apesar das trocas de declarações, Michelle disse que, dentro do reality, ela e Shia permanecerão como amigos. "Em respeito ao relacionamento que tenho fora e ao que ele tem, decidimos que não teremos nada a não ser nossa relação de amizade, até que a gente saia daqui e resolva tudo. Sim, temos sentimentos mútuos. Sim, estamos envolvidos", revelou.

Michelle já disse manter um relacionamento fora dos moldes tradicionais com um homem que ela prefere manter no anonimato. Em abril, a jornalista esteve no programa Superpop, apresentado por Luciana Gimenez, e lá disse que o marido misterioso passa grande parte do tempo fora do país. "Eu tenho um marido. Ninguém sabe direito quem é, porque ele não gosta de aparecer. É uma união estável, e ele estava passando mais tempo na Suíça do que aqui", contou, na ocasião.

Sem revelar detalhes ou nomes, Shia também já revelou ter uma pessoa fora do reality.

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Quanto maior o crescimento da cabeça - do perímetro cefálico, em específico - no primeiro ano de vida, maior o quociente de inteligência (QI) aos 18 anos de idade. É o que aponta uma pesquisa conduzida por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), realizada em parceria com a Universidade de Oxford e com apoio da Umane.

Estudos anteriores já apontavam que o tamanho da cabeça no nascimento era um fator determinante para a média de QI na vida adulta. O novo estudo, no entanto, mostra que a mudança na medida no início da vida também pode contribuir para o desempenho cognitivo na vida adulta.

"Diversos fatores podem comprometer o crescimento do cérebro durante a gestação, como o tabagismo materno e a ocorrência de infecções na gravidez. A boa notícia é que, mesmo quando a criança nasce com a cabeça pequena, o desenvolvimento posterior pode favorecer a melhora do QI", destaca Marina de Borba Oliveira Freire, autora do estudo e doutora pelo programa de pós-graduação em epidemiologia da UFPel.

A pesquisa é fruto da tese de doutorado de Marina e utilizou os dados de mais de 4 mil bebês acompanhados ao longo de 30 anos, entre 1993 e 2023, na Coorte de Nascimentos de 1993 na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul.

Os dados indicam que, a cada aumento de um desvio-padrão (medida que compara o desenvolvimento de uma criança em relação a outras da mesma idade) no perímetro cefálico durante o primeiro ano de vida, o QI na vida adulta tende a ser 1,3 ponto mais alto. E aumentos maiores podem gerar mais pontos no QI, ou seja, a elevação é proporcional.

Esse efeito, segundo a autora, é ainda mais forte quando o crescimento ocorre nos primeiros seis meses, fase considerada crucial para o desenvolvimento do cérebro.

O estudo cita o exemplo de um menino que nasceu com 31,9 cm de perímetro cefálico, valor abaixo do registrado em 97% dos nascimentos masculinos, conforme os padrões da Curva de Crescimento Infantil da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ao longo do primeiro ano, a criança alcançou 46,1 cm, a média esperada para a idade. Esse "salto" representou uma previsão de QI, aos 18 anos, três pontos acima do que ele teria se tivesse mantido a mesma diferença inicial em relação aos meninos de sua idade.

"A ideia para os próximos passos é justamente tentar entender quais fatores estão relacionados com o crescimento do perímetro encefálico para investir em políticas públicas que possam melhorar o momento inicial da vida, mas que vão ter impacto lá na frente", pontua Marina.

Apesar da necessidade de mais estudos, a pesquisadora cita que alguns fatores podem ajudar no desenvolvimento do perímetro cefálico dos bebês, como a amamentação exclusiva, estimulação adequada para a idade e construção de vínculos.

Segundo Evelyn Santos, gerente de investimento e impacto social da Umane, todas as unidades de saúde do País são orientadas a realizar consultas mensais de acompanhamento do crescimento, desenvolvimento e vacinação até o sexto mês de vida. Após esse período, o acompanhamento deve ocorrer a cada três meses até o bebê completar um ano.

"Quando pensamos em termos populacionais - considerando, por exemplo, que mais de 100 mil crianças nascem por ano em São Paulo -, acompanhar o desenvolvimento pleno desse grupo é fundamental para garantir que a maioria alcance todo o seu potencial no futuro, seja em aspectos como QI ou nas relações desse indicador com outras dimensões da vida", diz a gerente.

Evelyn também destaca que a atenção primária tem um papel fundamental nessa questão. "Hoje, temos uma boa cobertura em vários municípios do Brasil. Quando o médico de família está presente nas equipes, ele realiza o acompanhamento integral de todas as famílias e está capacitado para monitorar o desenvolvimento infantil, encaminhando para um pediatra ou uma rede mais especializada caso seja identificado algum desvio."

"Então, conseguir fazer com que essas famílias sejam atendidas na atenção primária é muito importante", adiciona.

O que é QI?

QI é uma medida usada para avaliar a capacidade intelectual de uma pessoa em relação à média da população. Ele é calculado a partir de testes padronizados que analisam habilidades como raciocínio lógico, compreensão verbal, memória e resolução de problemas. A pontuação média é geralmente 100, e valores acima ou abaixo indicam desempenho superior ou inferior ao esperado.

Embora o QI ofereça uma estimativa do potencial cognitivo, ele não abrange todas as formas de inteligência, como criatividade, habilidades sociais ou emocionais. Marina reconhece essa limitação, mas explica que, ainda assim, a medida é uma das melhores formas disponíveis para medir inteligência.

O Brasil chegou a nove mortes confirmadas por intoxicação por metanol, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira, 20. Os casos confirmados subiram para 47. No relatório anterior, divulgado na sexta-feira, 17, eram oito óbitos e 46 casos confirmados

De acordo com o boletim mais recente, o aumento de mortes confirmadas se deve a um óbito registrado no Paraná. A Secretaria de Saúde do Estado informou que a vítima foi um homem de 55 anos, morador de Foz do Iguaçu (PR).

Ele procurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na última terça-feira, 14, com fortes dores abdominais e relatou ter ingerido bebida alcoólica no dia anterior. Exames laboratoriais confirmaram a presença de metanol no organismo.

As outras mortes confirmadas até momento foram em São Paulo, com seis registros, e em Pernambuco, onde duas pessoas morreram. Há sete mortes suspeitas em investigação.

Os 47 casos confirmados de intoxicação pela substância ocorreram em quatro Estados: São Paulo, com 38 casos confirmados, Paraná (5), Pernambuco (3) e Rio Grande do Sul (1).

O boletim do ministério aponta que ainda existem 57 suspeitas de intoxicação em investigação no País. Outras 578 notificações foram descartadas.

Em relação aos casos em investigação, são analisados 26 em Pernambuco, 19 em São Paulo, três no Piauí, dois no Rio de Janeiro, dois no Paraná, casos isolados no Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Minas Gerais e Tocantins.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta segunda-feira, 20, o consumo do azeite extra virgem Ouro Negro e do Chá do Milagre ("pó do milagre" ou "pozinho do milagre") e suspendeu a comercialização, a distribuição, a divulgação e o consumo de 13 lotes do sal do Himalaia da empresa Kinino.

No caso do sal do Himalaia, a medida foi anunciada após a fabricante, a H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios, responsável pela Kinino, comunicar o recolhimento voluntário do produto.

Laudos emitidos pelo Instituto Adolfo Lutz apontaram que os lotes apresentaram teor de iodo abaixo do estabelecido na legislação. O mineral é obrigatoriamente adicionado ao sal de cozinha no Brasil para garantir níveis mínimos de consumo e reduzir a incidência de doenças relacionadas à sua deficiência, como bócio (aumento de volume na tireoide).

Os lotes suspensos tinham prazo de validade até março de 2027. Veja a lista:

MAR 257 1

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O Estadão entrou em contato com a Kinino, mas não obteve retorno. Caso a demanda seja respondida, o texto será atualizado.

Azeite

O azeite extra virgem Ouro Negro, que teve todos os lotes proibidos, foi alvo da Anvisa por ter origem desconhecida e por ter sido desclassificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Além disso, no rótulo do produto, consta que ele é importado pela Intralogística Distribuidora Concept, empresa com CNPJ suspenso na Receita Federal.

O Estadão não conseguiu localizar o responsável pela empresa.

Chá do milagre

Outro produto proibido foi o Chá do Milagre. O item foi alvo da agência porque sua composição, classificação e fabricante são desconhecidos.

Outra irregularidade identificada foi a divulgação do chá no Facebook e no Instagram com alegações medicinais. As postagens associavam o produto a supostos benefícios terapêuticos, como emagrecimento, combate à ansiedade e à insônia, prevenção de câncer e estímulo sexual. Essa prática não é permitida para produtos como alimentos e chás.