Filha de Dennis DJ defende pai em polêmica com Bárbara Falcão: 'Só a pontinha do iceberg'

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A cantora e streamer Tília, 22 anos, filha de Dennis DJ, foi às redes demonstrar apoio ao pai em meio a polêmicas com a cantora e dançarina Bárbara Falcão, ex-esposa do músico. A jovem rebateu as acusações feitas por Bárbara e disse que não gostaria de ver o irmão, de 6 anos, sendo exposto nas redes sociais.

"O meu pai está com a guarda provisória do meu irmão há 7 meses. Nenhum juiz vai decidir isso sem motivo algum", diz, em uma série de publicações nos Stories. "Aconteceu uma coisa que eu posso garantir para vocês que foi muito séria para essa decisão ter sido tomada."

Tília declarou que Bárbara teria proferido agressões verbais contra ela e outros membros de sua família durante a festa de aniversário do menino, Dennis, em 23 de março deste ano. Em um vídeo compartilhado por ela, é possível ver uma mulher, que seria Bárbara, gritando e sendo colocada dentro de um carro.

"Esse vídeo aconteceu infelizmente no aniversário de 6 anos do meu irmão, do lado de fora da casa de festas. Ela agrediu verbalmente a mim e pessoas da minha família. Eu acho que por aí já conseguimos medir o que está acontecendo e o quanto é seguro ou não deixar um menor 100% nos cuidados dessa pessoa."

Segundo a streamer, Bárbara não está impedida de ver o filho, e as acusações de agressão contra o DJ seriam antigas, arquivadas em 2022. "Isso é só a pontinha do iceberg do que vem acontecendo há sete meses ou muito mais, há anos. Eu não quero expor mais, porque tudo tem provas. Não queria expor porque tem uma pessoa que não merece isso, que é uma criança de 6 anos, que não merece mesmo ser exposta ao ridículo."

Entenda o caso

A cantora e dançarina Bárbara Falcão publicou um vídeo em seu perfil no Instagram nesta quinta-feira, 9, acusando o ex-marido, Dennis DJ, de agressão física, psicológica e patrimonial.

"Eu falo de violência psicológica, violência física, violência patrimonial, violência moral. Eu falo de violência sexual, eu falo de violência psicológica e todas essas violências e abusos eu conheci dentro do meu relacionamento de 14 anos com o Dennison", afirma. Nos Stories, ela chegou a publicar algumas imagens com marcas em seu braço, supostamente feitas pelo músico.

A acusação vem em meio a uma disputa judicial travada por Dennis e Bárbara, que ganhou novos desdobramentos em abril deste ano, quando ele conseguiu a guarda do filho. Os dois se separaram em 2021, e disputam desde então a guarda da criança.

De acordo com Bárbara, sua casa foi alvo de uma operação policial realizada nesta quarta-feira, 8, no Rio de Janeiro. "Tive minha casa revistada pela polícia, à procura de armas, de drogas ilícitas, de granadas, não encontraram nada", afirma ela no vídeo. "Eu estou afastada do meu filho, eu não posso nem mesmo falar com o meu filho. Estou vivendo o deserto da minha maternidade."

Procurados pelo Estadão, os advogados de Dennis afirmam que as acusações de Bárbara "são totalmente infundadas e repetem acusações já analisadas e arquivadas em 2022 pelo Ministério Público do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que reconheceu a inexistência de qualquer indício de crime". A nota afirma também que, "ao contrário do que foi divulgado, a Sra. Bárbara mantém contato com o filho e esteve com ele no último fim de semana, conforme decisão judicial que regula as visitas e a convivência entre mãe e filho".

Em outra categoria

A Justiça do Amazonas começa a ouvir nesta quinta-feira, 16, Rubén Dario da Silva Villar, o "Colômbia", e Amarildo da Costa de Oliveira, o "Pelado", apontados como suspeitos de envolvimento nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, em um inquérito que apura uma organização criminosa que atuava com pesca ilegal e extração ilegal no região do Vale do Javari, na Amazônia.

Colômbia e Pelado serão interrogados nesta quinta e sexta-feira, 17, por videoconferência. O inquérito é diferente do que apura o homicídio de Dom e Bruno. Neste processo, os dois suspeitos dos assassinatos e outras oito pessoas são investigadas por organização criminosa na Justiça Federal de Tabatinga (AM).

No Javari, Colômbia era apontado como operador de um esquema de extração ilegal e venda de peixes que abastece não apenas comércios, hotéis, restaurantes e cafés do Alto Solimões, mas também de cidades mais distantes como Tefé e Manaus. Ribeirinhos, indígenas, indigenistas e policiais também apontam suspeita de vínculo do estrangeiro como tráfico internacional de drogas operado na Amazônia.

A Polícia Federal afirma que os assassinatos do indigenista Bruno e do jornalista inglês Dom, na região do Vale do Javari, na Amazônia, em junho, foram encomendados por Villar, o Colômbia.

Ele exerceria influência sobre comunidades ribeirinhas que são cooptadas para a extração ilegal dentro da terra indígena do Javari. Oliveira, o Pelado, seria fornecedor de Colômbia. Ambos estão presos pelo duplo assassinato.

Bruno treinava indígenas para fiscalização e vigilância do território. Dom percorria a Amazônia reunindo informações para um livro, inclusive sobre o trabalho do indigenista. A estratégia desenvolvida por Bruno junto aos povos nativos vinha rendendo prejuízos financeiros aos exploradores.

Colômbia foi preso em 8 de julho por apresentar documento falso à PF ao se apresentar voluntariamente para depoimento e negar relação com as mortes de Bruno e Dom. Ele foi para prisão domiciliar em 22 de outubro, após fiança de R$ 15 mil, mas voltou a ser preso por descumprir condicionantes em 20 de dezembro de 2023. Desde então, segue encarcerado.

Onze suspeitos foram presos em uma operação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil de São Paulo, contra uma quadrilha de roubos de celulares, alianças e motos nas zonas central e sul da capital paulista e em Brasília (DF). Um dos suspeitos morreu em confronto com a polícia. Outros quatro já estavam no sistema prisional.

Todos possuem ligações com uma quadrilha responsável por roubos e mortes durante os ataques até os receptadores de celulares, alianças e motocicletas, além de suspeitos de fornecer armas e placas falsas.

Uma das lideranças do esquema de receptação e fornecimento de armas é Suedna Barbosa Carneiro, a "Mainha do crime", que alugava os equipamentos para os criminosos praticarem roubos de moto e depois comprava os aparelhos roubados.

"Ela é um elo fortíssimo da cadeia criminosa. Ela era uma facilitadora. É uma corrente com vários elos", afirmou Ronaldo Sayeg, diretor do Deic.

A polícia acredita que a operação terá impacto na queda dos índices de criminalidade na região central da cidade. "Não temos bala de prata, mas são crimes que preocupam a população. Foi um golpe duro nas operações criminosas", afirmou Artur Dian, delegado-geral da Polícia.

Assassinato do ciclista

O assassinato do ciclista Vitor Medrado, de 46 anos, morto em 13 de fevereiro, durante um assalto em frente ao Parque do Povo, no Itaim Bibi, é um dos crimes atribuídos ao grupo.

Segundo o Deic, a operação é realizada após um ano e meio de investigações e levantamentos, com informações que surgiram a partir de prisões de envolvidos no esquema.

Ao todo, participam mais 170 policiais, com o apoio do Grupo Especial de Reação (GER) e do helicóptero do Serviço Aerotático (SAT).

A Justiça de São Paulo suspendeu integralmente o decreto do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) que havia determinado a demissão do tenente Henrique Velozo, acusado de matar o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo em 2022.

A decisão liminar, assinada pelo desembargador Ricardo Dip, garante a reintegração do policial militar aos quadros da corporação e o restabelecimento do pagamento de seus vencimentos até que o caso seja transitado em julgado - quando há uma decisão definitiva sem possibilidade de recursos.

Com a liminar, o tenente Velozo volta a ter reconhecida sua condição funcional, embora continue sob custódia no Presídio Militar Romão Gomes. Para o advogado Cláudio Dalledone, a decisão restabelece o equilíbrio jurídico do caso.

"Desde o início, alertamos que a demissão representava uma punição antecipada e sem respaldo legal. Ninguém pode ser punido antes do julgamento", afirmou.

Em outra decisão, também favorável ao PM, a Justiça revogou a transferência do policial do presídio militar Romão Gomes para um presídio comum.

A liminar, assinada pelo juiz Marco Antônio Pinheiro Machado Cogan, da 5ª Vara do Júri de São Paulo, atendeu a um pedido da defesa do PM, que argumentou que a transferência poderia violar o princípio da presunção de inocência e colocar em risco a integridade física e psicológica do acusado.

Segundo o escritório Dalledone & Advogados Associados, responsável pela defesa, o magistrado acolheu integralmente os argumentos apresentados, determinando que o policial permaneça na unidade prisional onde se encontra atualmente.

No recurso, a defesa sustentou que não há fundamento jurídico para a transferência, uma vez que o processo ainda está em curso e não há condenação definitiva.

"Conforme já havíamos alertado, a transferência colocaria a vida de Velozo em perigo. A decisão assertiva reforça o compromisso da Justiça com o devido processo legal e com a proteção dos direitos individuais", afirmou o advogado Cláudio Dalledone Júnior.