Documentário com os anos finais de Ozzy Osbourne ganha data de estreia

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Ozzy Osbourne: Coming Home, um documentário sobre os três últimos anos de vida de Ozzy Osbourne, estreia na BBC One em 18 de agosto, às 21h do horário local (17h no horário de Brasília), menos de um mês após a morte do ícone do heavy metal, em 22 de julho. A informação é da BBC Birmingham.

O documentário mostrará a jornada do Príncipe das Trevas e de sua mulher e empresária, Sharon Osborne, na volta para o Reino Unido, além de todo o esforço físico de Ozzy em sua preparação para se apresentar no show de despedida do Black Sabbath, em Birmingham, que aconteceu apenas duas semanas antes de sua morte.

Planejado inicialmente como uma série, que se chamaria Home to Roost, o projeto evoluiu para um filme de última hora devido ao agravamento do estado de saúde de Ozzy. Com cerca de uma hora de duração, o documentário terá cenas de intimidade da família do cantor, incluindo Sharon, Kelly e o filho Jack, assim como já foi mostrado na série The Osbournes, no início dos anos 2000.

Relato inspirador e comovente

"Foi um privilégio incrível passar os últimos anos com Ozzy, assim como com Sharon, Jack e Kelly. Ozzy queria voltar ao Reino Unido e se apresentar no palco uma última vez. Nosso filme é um relato inspirador e comovente de como ele realizou esse sonho", declararam os produtores executivos Ben Wicks e Colin Barr em um comunicado.

"Ozzy era amado por milhões de pessoas ao redor do mundo, não apenas por sua música, mas por seu senso de travessura e sua honestidade, coisas que vimos muito nos últimos anos de sua vida. Mas uma coisa brilhou ainda mais para nós: o amor intenso de Ozzy por sua família excepcional, que esteve ao seu lado durante todo o tempo", completaram os produtores.

"O filme captura um vislumbre íntimo de sua jornada enquanto se preparam para retornar ao Reino Unido. Ele apresenta momentos em família, humor, reflexão e mostra o espírito duradouro que fez de Ozzy um ícone global", declarou Clare Sillery, chefe de documentários da BBC.

Após a exibição na TV do Reino Unido, o documentário ficará disponível na plataforma de streaming BBC iPlayer. No entanto, ainda não há previsão de estreia no Brasil.

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A CEO da COP30, Ana Toni, afirma que o Brasil deve "usar" a conferência, que será sediada no País, para mostrar que pode ser um grande provedor de soluções, como em agricultura (com agricultura regenerativa, agrofloresta, reflorestamento e bioeconomia, por exemplo) e energia renovável.

Ideia é que o País deixe na COP30 legado de "quais soluções o Brasil implementou, e são escaláveis" para fora, segundo ela.

O Brasil também deseja deixar como legado a questão de financiamento, de como é possível mobilizar US$ 1,3 trilhão em soluções climáticas, segundo Toni. A fala faz referência à meta definida na COP29 de que seja apresentado, na COP30, um documento - feito por Azerbaijão e Brasil, países que sediam COP29 e COP30 - sobre caminhos para mobilizar este montante.

Outro legado da COP30 é para que haja o entendimento de que é preciso uma revolução sobre como lidar com a natureza. "Estamos em momento de adaptar. Para todos os setores: agricultura, energia, infraestrutura, logística. Todos temos que nos adaptar, e já estamos atrasados", disse.

Nesse sentido, a COP30 está em um momento de mostrar a urgência sobre as mudanças climáticas em vigor e entender como respondê-las. "Tema de clima não é só ambiental, mas econômico, de desenvolvimento e crescimento", frisou.

Toni também disse que a conferência busca abordar uma "agenda de ação", que aborde como implementar objetivos traçados em outras COPs. Segundo ela, primeiro a COP30 precisa, inclusive, valorizar acordos internacionais.

As declarações foram feitas no painel "O que esperar da COP 30 no Brasil?", durante evento São Paulo Climate Week, promovido pelo Cubo Itaú.

Os alertas de desmatamento na Amazônia aumentaram 4% entre agosto de 2024 e julho de 2025, em comparação ao mesmo período anterior. Já no Cerrado, a devastação diminuiu 21%. Os dados são do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do governo federal, divulgados nesta quinta-feira, 7.

Foram 4.495 km² e 5.555 km² de área desmatada em cada ecossistema, respectivamente. Mesmo com queda, a cobertura vegetal perdida no Cerrado supera a da Amazônia. Segundo o governo, houve queda no desmatamento na Amazônia por corte raso e a alta foi puxada pelos incêndios.

O Brasil vai sediar em novembro, em Belém. a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30) e está no centro do debate ambiental global neste ano, anunciado como prioridade pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Problemas logísticos para a realização do evento e pautas que contrariam o discurso do governo, como a aprovação da flexibilização do licenciamento ambiental, põem em xeque a capacidade do governo de liderar a agenda climática.

No Pantanal, a supressão de vegetação recuou 72%, de 1.148 para 319km² em 2024/2025. Também houve queda de 9% nas áreas afetadas por incêndios no bioma. O monitoramento do Deter é feito por meio de imagens de satélite. O balanço consolidado de desmatamento é divulgado no fim do ano, por meio do sistema Prodes.

Membros do governo destacaram a intensificação da fiscalização pelo Ibama e pelo ICMBio, instituto responsável por cuidar das unidades de conservação. "Estamos fazendo uma ação muito forte para que a impunidade não prospere", disse o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.

O aumento dos alertas na Amazônia é atribuído principalmente ao desmate por degradação, causado por incêndios florestais. O bioma teve recorde de fogo no segundo semestre do ano passado.

O governo federal promete zerar o desmatamento em todos os biomas até 2030, meta que integra o compromisso de redução de emissões do País.

O Deter é um monitoramento por meio de alertas rápidos por meio de imagens de satélite, para guiar a ação de fiscais e da polícia ambiental.

Esses alertas costumam antecipar a tendência das taxas anuais de desmate consolidadas pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), que é considerado o balanço final.

Dois aviões quase colidiram durante taxiamento no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, no início da noite dessa quarta-feira, 6, pouco antes da decolagem das aeronaves.

Em nota, a companhia aérea Azul disse que a aeronave do voo AD4547 (Guarulhos-Confins) precisou ser reposicionada em solo e, em seguida, passou pelo reabastecimento, antes da decolagem. "Não houve qualquer dano ou avaria no equipamento durante as manobras. O voo decolou em seguida, normalmente e em total segurança para seu destino."

Procurada, a empresa Air France não respondeu.