Juliana Paes retorna como rainha de bateria da Unidos da Viradouro após 17 anos

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Juliana Paes retorna como rainha de bateria da escola de samba Unidos da Viradouro em 2026 após 17 anos longe do posto. O Estadão confirmou a notícia com a escola de samba.

Em 2026, a vermelha e branca de Niterói vai homenagear com seu enredo Ciça, seu mestre de bateria, retomando uma parceria histórica entre ele e Juliana.

A festa de coroação da atriz será no dia 30 de agosto. O posto de rainha de bateria antes era ocupado pela atriz Érika Januza, que foi avisada após o Carnaval 2025 que precisaria entregar o posto.

Juliana nunca escondeu a paixão pela Viradouro. Ela já desfilou pela escola como rainha de bateria entre 2004 e 2008. Depois, já casada o empresário Carlos Eduardo Baptista, ela deixou o posto para se concentrar na novela Caminho das Índias, em que viveu sua primeira protagonista no horário da nobre.

Embora nunca tenha escondido seu amor pela Viradouro, Juliana Paes chegou a desfilar como rainha de bateria da Acadêmicos do Grande Rio por dois anos. Ela esteve à frente dos ritmistas da escola entre 2018 e 2019, sendo substituída por Paolla Oliveira, que colocou o cargo à disposição neste ano para se dedicar às gravações da novela Vale Tudo.

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A Prefeitura de São Paulo entrou com uma ação na Justiça Federal na tarde desta quarta-feira, 6, para impedir a antecipação da renovação do contrato de concessão de energia elétrica com a Enel-SP, que se encerra em 2028. Na ação, o município também defende a criação de um plano de contingência específico para a cidade de São Paulo, com metas de atendimento e punições em caso de descumprimento.

Em nota, a Enel afirma que cumpre com os indicadores previstos no contrato de concessão e tem realizado uma série de melhorias para aprimorar de forma contínua o serviço prestado. "A Enel reduziu em 50% o tempo médio de atendimento (TMA), registrando o melhor indicador dos últimos anos", diz a empresa.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) alega que, desde que a multinacional italiana Enel assumiu o controle da Eletropaulo, em 2018, a cidade tem enfrentado apagões recorrentes, agravados durante os períodos de chuvas e vendavais. "Se em 2028 eles melhorarem o serviço, acho que talvez possa se falar em renovação. Hoje não dá para aceitar, a população de São Paulo não aceita, é uma empresa que não tem responsabilidade, que presta um mau serviço aqui para a cidade de São Paulo e para os demais 23 municípios da Região Metropolitana", disse.

A Prefeitura entende que não é possível renovar a concessão da Enel "sem uma profunda revisão dos critérios técnicos, operacionais e ambientais de avaliação da concessionária."

Desde o fim de 2023, a Prefeitura vem tomando uma série de medidas contra a concessionária, como ofícios ao Tribunal de Contas da União e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) solicitando medidas efetivas contra a concessionária, maior fiscalização do contrato de concessão e aplicação de multa contra a Enel.

A companhia diz que realiza reuniões frequentes com representantes da Prefeitura de São Paulo e dos demais municípios para acompanhamento do trabalho realizado. "Além de ampliar a contratação de profissionais próprios para atuação em campo, a companhia ampliou as manutenções preventivas e as podas de galhos em contato com a rede elétrica. Apenas no ano passado, a distribuidora realizou mais de 600 mil podas, o dobro do realizado em 2023. Este ano, até o momento, já foram realizadas mais 370 mil podas, sendo 150 mil na capital."

Segundo a Enel, de 2025 a 2027 a companhia está investindo R$ 10,4 bilhões, montante recorde para a região, em função do avanço dos eventos climáticos. O investimento será destinado à melhoria, reforço, digitalização e expansão do sistema de distribuição.

Policiais militares desistiram de evitar que uma carga de carne roubada fosse saqueada por moradores de uma favela na zona norte do Rio, nesta quarta-feira, 6. Havia poucos agentes diante da multidão que se aglomerava para tentar ficar com o produto. O secretário estadual de Polícia Militar afirmou à TV Globo que a conduta dos policiais foi adequada, diante das circunstâncias.

Um caminhão que transportava carnes do Mato Grosso para uma distribuidora no bairro Fazenda Botafogo transitava pela avenida Prefeito Sá Lessa, na Pedreira, por volta das 10h, quando foi interceptado por dois criminosos em uma moto.

O motorista e seu ajudante foram rendidos e obrigados a conduzir o caminhão para dentro da favela, onde a carga foi descarregada, na rua. Só depois disso o motorista e seu ajudante foram liberados.

A Polícia Militar foi acionada e começou a busca pela carga, que foi localizada por dois blindados quando a população já avançava sobre as caixas de carnes.

Os PMs tentaram evitar que as caixas fossem levadas, mas o grupo que tentava saquear só aumentava. Um dos blindados se retirou primeiro. Os policiais começaram a colocar as caixas no segundo veículo, mas, depois de alguns minutos, desistiram e foram embora também. A carga foi totalmente saqueada em aproximadamente cinco minutos.

As cerca de 40 caixas que os policiais conseguiram recolher foram levadas à Cidade da Polícia, no Jacarezinho (zona norte), onde o caso foi registrado pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas da capital.

"Como é nossa orientação, os policiais militares inicialmente tentaram conter, mas, tendo em vista que o bem maior a ser protegido é a vida das pessoas, houve necessidade de que a gente fizesse apenas uma contenção", afirmou à TV Globo o secretário estadual da PM, coronel Marcelo de Menezes.

Segundo ele, a PM vai ocupar a favela da Pedreira para tentar identificar os autores do roubo da carga.

Um casal que passeava com um bebê foi alvo de um assalto em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, na tarde do último sábado, 2. O criminoso, disfarçado de entregador de aplicativo, aborda as vítimas na Rua Joaquim Antunes.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) diz que os roubos na região tiveram uma queda de 13,3% no primeiro semestre deste ano ante mesmo período do ano passado.

Imagens de monitoramento, obtidas pela TV Globo, mostram o assaltante rendendo e encurralando o homem, que carrega a criança em uma bolsa de estilo canguru, contra o portão de um dos prédios.

A mulher que acompanha o homem parece tirar alguns objetos da mochila para entregar ao criminoso. O suspeito recolhe alguns pertences das vítimas e foge do local.

Outro assalto foi registrado no mesmo endereço dois dias depois. Na última segunda, 4, um criminoso também disfarçado de motoboy, com capacete e mochila de entrega, aborda um homem que estava na frente de um prédio, com algumas malas.

O assaltante saca uma arma. A vítima acaba entregando um objeto, que parece ser um celular. As malas não foram levadas. O crime também foi registrado por câmeras de circuito da Rua Joaquim Antunes.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP) diz que não localizou as ocorrências citadas, mas informa que os roubos na circunscrição do 14° Distrito Policial (Pinheiros) caíram 13,3% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024.

"Esse tipo de crime alcançou, no semestre, o menor número dos últimos 25 anos, tanto no Estado quanto na capital. Ainda no período, 472 pessoas foram presas ou apreendidas na região", destaca a pasta, em nota.

Conforme dados do Radar da Criminalidade, ferramenta desenvolvida pelo Estadão, o número de crimes nas proximidades da Joaquim Antunes caiu 23,9% na comparação de junho deste ano com o mesmo período do ano passado.

O Radar reúne as ocorrências de furto e roubo de celulares, além de furto e roubo de veículos, dentro de um raio de 500 metros das ruas da capital.

Conforme a ferramenta, foram registrados 35 crimes nas proximidades da via em junho deste ano. A principal incidência foi a de roubo de celular, com 19 casos.

Conforme mostrou o Estadão, a região de Pinheiros chegou a liderar as estatísticas de roubo na capital no início do ano. Em fevereiro, foram registradas 331 ocorrências para este tipo de crime - cerca de 11 por dia.

Jovem vítima de assalto morreu na mesma rua no começo do ano

Em janeiro deste ano, o jovem Vitor Rocha e Silva, de 23 anos, morreu depois de sofrer um latrocínio na Rua Joaquim Antunes. A vítima era de Uberlândia, Minas Gerais, e estava em São Paulo a passeio.

O caso aconteceu no dia 24, no início da tarde. Ele estava acompanhado do namorado Felipe Lobato, de 25, quando ambos foram abordados por dois assaltantes, também disfarçados de entregadores.

Um dos assaltantes abordou o casal e anunciou o assalto, pedindo os celulares e as senhas dos dois. Os aparelhos foram entregues, mas as vítimas disseram que não se lembravam das senhas e passaram a ser agredidas.

Vitor e Felipe acabaram entrando em luta corporal com os criminosos. O homem que agredia Silva atirou e um dos disparos atingiu o rapaz do lado direito do tórax. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas não sobreviveu. A ocorrência foi registrada no 14.° Distrito Policial, em Pinheiros.