Trio de apresentadores retorna na nova temporada de 'Bake off Brasil'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O mês de agosto ficará mais doce com a estreia da 11.ª temporada de Bake Off Brasil: Mão na Massa. O reality show culinário, que há mais de uma década busca democratizar e popularizar o universo da confeitaria no País, retorna ao SBT no dia 9 (com novos episódios sempre aos sábados, 20h45). Na HBO Max e Discovery Home & Health, o programa estreia dia 15, às 20h50.

Comandado novamente por Nadja Haddad e avaliado pelos chefs Beca Milano e Giuseppe Gerundino, que retornam após ficarem fora por uma temporada, o programa reúne 18 confeiteiros amadores de diversas regiões do Brasil em busca do título de melhor do Brasil. O trio reassume o comando depois de a décima temporada ter sido apresentada por Fabiana Karla, com os chefs André Mifano e Carole Crema no júri. Mas desta vez, segundo os próprios jurados, a competição promete ser ainda mais acirrada.

"O nível deles é muito igual, então ainda não tem aquele destaque ou alguém de quem se possa dizer 'nossa, essa pessoa vai ganhar'. Ainda não tem nada definido", revela Beca Milano, chef-confeiteira que participa do programa desde a terceira temporada, durante a visita do Paladar ao set. "Isso está sendo muito bacana, eu acho que é um sabor a mais."

Novidades

A tradicional tenda do reality ganhou novos elementos para esta temporada. Além da renovação na decoração e do bosque que cerca o ambiente, os participantes agora contam com uma horta dentro do espaço de gravação, onde podem colher ingredientes como ervas, hortelã e laranja para incorporar às receitas.

"Eu falo que essa tenda é mágica", afirma Beca. "É um astral diferente, todo mundo querendo dar o seu melhor e realizando um sonho também."

Para Giuseppe Gerundino, chef italiano que integra o júri desde a oitava temporada, a evolução dos programas gastronômicos no País representa uma verdadeira "revolução social". "Desde que cheguei ao Brasil, há 22 anos, a preocupação com o que se come, com a qualidade do ingrediente, como melhor cozinhá-lo, só aumentou. É maravilhoso", diz o c hef, que mantém há 20 anos a Academia Gastronômica, sua escola de culinária.

Diferentemente de outros reality shows culinários, o Bake Off Brasil busca manter um ambiente de "competição respeitosa", algo que Giuseppe Gerundino faz questão de destacar. "Eu não gosto de competição que tenha necessariamente de ser agressiva. Em todos os lugares em que eu trabalhei bem, a harmonia reinava."

Amizade

Para Nadja Haddad, que ficou afastada da décima temporada - quando foi substituída por Fabiana Karla -, o retorno ao lado de Beca Milano e Giuseppe Gerundino representa muito mais que um simples trabalho. "Nós três somos amigos na vida fora das câmeras, o que ajuda muito a nossa conexão, o nosso entrosamento", diz. "Aqui para mim não é trabalho, aqui para mim é missão de vida. É cuidar das pessoas, é alimentar sonhos, é transformar a vida do outro."

A apresentadora acredita que o sucesso do programa vai além das técnicas de confeitaria - no final, é mais sobre os participantes em si. "O Bake Off não é só um programa para quem gosta de confeitaria. É para quem torce pelas pessoas, é para quem sonha junto", analisa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em outra categoria

Um casal que passeava com um bebê foi alvo de um assalto em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, na tarde do último sábado, 2. O criminoso, disfarçado de entregador de aplicativo, aborda as vítimas na Rua Joaquim Antunes.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) diz que os roubos na região tiveram uma queda de 13,3% no primeiro semestre deste ano ante mesmo período do ano passado.

Imagens de monitoramento, obtidas pela TV Globo, mostram o assaltante rendendo e encurralando o homem, que carrega a criança em uma bolsa de estilo canguru, contra o portão de um dos prédios.

A mulher que acompanha o homem parece tirar alguns objetos da mochila para entregar ao criminoso. O suspeito recolhe alguns pertences das vítimas e foge do local.

Outro assalto foi registrado no mesmo endereço dois dias depois. Na última segunda, 4, um criminoso também disfarçado de motoboy, com capacete e mochila de entrega, aborda um homem que estava na frente de um prédio, com algumas malas.

O assaltante saca uma arma. A vítima acaba entregando um objeto, que parece ser um celular. As malas não foram levadas. O crime também foi registrado por câmeras de circuito da Rua Joaquim Antunes.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP) diz que não localizou as ocorrências citadas, mas informa que os roubos na circunscrição do 14° Distrito Policial (Pinheiros) caíram 13,3% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024.

"Esse tipo de crime alcançou, no semestre, o menor número dos últimos 25 anos, tanto no Estado quanto na capital. Ainda no período, 472 pessoas foram presas ou apreendidas na região", destaca a pasta, em nota.

Conforme dados do Radar da Criminalidade, ferramenta desenvolvida pelo Estadão, o número de crimes nas proximidades da Joaquim Antunes caiu 23,9% na comparação de junho deste ano com o mesmo período do ano passado.

O Radar reúne as ocorrências de furto e roubo de celulares, além de furto e roubo de veículos, dentro de um raio de 500 metros das ruas da capital.

Conforme a ferramenta, foram registrados 35 crimes nas proximidades da via em junho deste ano. A principal incidência foi a de roubo de celular, com 19 casos.

Conforme mostrou o Estadão, a região de Pinheiros chegou a liderar as estatísticas de roubo na capital no início do ano. Em fevereiro, foram registradas 331 ocorrências para este tipo de crime - cerca de 11 por dia.

Jovem vítima de assalto morreu na mesma rua no começo do ano

Em janeiro deste ano, o jovem Vitor Rocha e Silva, de 23 anos, morreu depois de sofrer um latrocínio na Rua Joaquim Antunes. A vítima era de Uberlândia, Minas Gerais, e estava em São Paulo a passeio.

O caso aconteceu no dia 24, no início da tarde. Ele estava acompanhado do namorado Felipe Lobato, de 25, quando ambos foram abordados por dois assaltantes, também disfarçados de entregadores.

Um dos assaltantes abordou o casal e anunciou o assalto, pedindo os celulares e as senhas dos dois. Os aparelhos foram entregues, mas as vítimas disseram que não se lembravam das senhas e passaram a ser agredidas.

Vitor e Felipe acabaram entrando em luta corporal com os criminosos. O homem que agredia Silva atirou e um dos disparos atingiu o rapaz do lado direito do tórax. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas não sobreviveu. A ocorrência foi registrada no 14.° Distrito Policial, em Pinheiros.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu nesta quarta-feira, 6, 40 kg de ouro escondidos dentro de uma caminhonete, em Altamira, no Pará. A carga foi avaliada em R$ 20 milhões, e é considerada a segunda maior da história das rodovias federais.

A apreensão aconteceu na BR-230 (Transamazônica). O minério estava sendo transportado em uma caminhonete com quatro ocupantes - dois adultos, que foram encaminhados à Polícia Federal, além de um adolescente e uma criança. Os menores foram levados para as autoridades competentes, informou a PRF, em nota.

A apreensão acontece dois dias depois da corporação confiscar 103 quilos de ouro, também escondidos em uma caminhonete, em uma rodovia em Boa Vista, em Roraima. O valor desta carga apreendida foi avaliada em R$ 62 milhões.

Na somatória das duas apreensões, realizadas em menos de 48 horas, foram mais de 140 quilos do mineral avaliados em mais de R$ 80 milhões.

"Os dois estados onde ocorreram as apreensões fazem parte da Amazônia Legal e sofrem com a degradação do garimpo ilegal, principalmente em territórios indígenas", informou a PRF, em nota.

O motorista, identificado como Bruno Mendes de Jesus, foi detido e encaminhado junto com o material apreendido. No momento da abordagem, sua esposa também estava a bordo da caminhonete.

O ouro apreendido em Boa Vista foi localizado em locais ocultos da caminhonete, como fundos falsos de consoles e painel. O advogado de Bruno afirmou que o suspeito tem relações com a atividade de mineração, mas afirma que o minério não pertencia a ele. "Ele só era o motorista".

A morte do reconhecido arquiteto Carlos Alberto Cerqueira Lemos, aos 100 anos, foi confirmada nesta quarta-feira, 6. Com trajetória marcante na academia, prática profissional e gestão pública, ficou conhecido especialmente como o "homem de confiança" de Oscar Niemeyer em São Paulo, como coautor de projetos icônicos, como dos Edifícios Copan e Eiffel, no centro, e da Oca, do Parque do Ibirapuera.

Nascido em São Paulo, em 1925, Lemos é uma referência intelectual sobre história da arquitetura brasileira e de São Paulo, autor de diversos livros, alguns clássicos do tema. Dentre eles, estão Dicionário da Arquitetura Brasileira, Como nasceram as cidades brasileiras, O que é patrimônio histórico e Casa Paulista.

Com frequência, é lembrado pela trajetória prolífica e como um pesquisador meticuloso e observador. O sepultamento é previsto para a tarde de quinta-feira, 6, no Cemitério Gethsemâni, na Vila Sônia.

Também é reconhecido pela trajetória acadêmica de quase seis décadas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), que lhe concedeu o título de professor emérito em 2022. Foi referência na formação de diferentes gerações de arquitetos e urbanistas, os quais não raro mencionam lições do antigo mestre.

Formou-se na primeira turma de Arquitetura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 1950, e, quatro anos depois, já começou a lecionar na USP. Como arquiteto e urbanista, é autor de dezenas de projetos, principalmente residenciais, na capital e no interior de São Paulo, incluindo o prédio do Bradesco localizado junto ao Copan.

Além disso, foi artista plástico, com obras expostas em diferentes mostras desde os anos 1940. Dentre elas, destaca-se uma exposição de 50 anos de carreira realizada na Pinacoteca, em 1995. Também participou da criação de museus importantes de São Paulo, como o Museu de Arte Sacra e o Museu da Casa Brasileira.

'Um dos maiores arquitetos brasileiros': as homenagens a Lemos

Organizações variadas prestaram homenagens a Carlos Lemos nas redes sociais. A FAU/USP lembrou a dedicação ao ensino. "Professor titular aposentado de nossa faculdade, Carlos Lemos dedicou-se por quase 60 anos à história da arquitetura brasileira e à preservação do patrimônio cultural", destacou.

Já a seccional paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/SP) chamou Lemos de "um dos maiores arquitetos brasileiros". "Formador de gerações inteiras de profissionais. Com seu conhecimento e erudição vastos e generosos, construiu no Brasil todo um campo", disse.

"Abriu espaço para pesquisas na área de arquitetura e urbanismo e para a produção editorial, contribuiu para a construção de nossas instituições de patrimônio cultural e deixou uma obra escrita marcada pela reflexão crítica e a abordagem técnica, sempre em diálogo com um público amplo", apontou. "Sua atuação plural, no ensino, no poder público e no escritório de projetos é uma das nossas mais importantes referências. Seu legado permanece como um presente."

Nas redes sociais, o Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), da Prefeitura de São Paulo, salientou a contribuição intelectual do arquiteto para o "reconhecimento do patrimônio cultural e para a história da arquitetura e do urbanismo brasileiros". "Dedicou sua trajetória à valorização da arquitetura brasileira, à preservação e difusão da nossa memória urbana, e à formação qualificada de profissionais e pesquisadores."

Além disso, ressaltou que Lemos coordenou, nos anos 1970, em conjunto com o arquiteto Benedito Lima de Toledo, os primeiros inventários para a identificação e proteção de bens arquitetônicos paulistanos. "Sua vasta obra bibliográfica segue como referência fundamental para pesquisadores, e seu conhecimento e rigor intelectual prosseguirão na atuação dos inúmeros profissionais que formou e nas instituições em que colaborou, como o DPH."

A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) também lamentou a morte do arquiteto. "Sua contribuição ultrapassou o projeto arquitetônico: foi também um importante agente na construção de instituições dedicadas ao patrimônio cultural. Além disso, abriu caminhos para a pesquisa acadêmica e para a produção editorial na área", destacou.

Lemos sobre a parceria com Niemeyer

Nos anos 1950, foi diretor do escritório de Niemeyer em São Paulo. Ao Estadão, contou como funcionava a parceria: o modernista fazia os croquis, enquanto o então jovem arquiteto paulistano fazia o projeto de execução, com base nos cálculos de concreto. Relatou também que se encontrava com o antigo parceiro quando visitava o Rio.

Em 2019, também ao Estadão, falou sobre o projeto diferenciado do Copan. "Foi uma exceção na sua época, década de 1950, devido tanto ao seu programa de necessidades, quanto ao seu tamanho e a sua forma de 's', que resultou da sinuosidade das divisas posteriores do terreno", descreveu.