Lollapalooza 2026 anuncia datas e nova modalidade de ingresso; veja detalhes

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O Lollapalooza acaba de revelar as datas de sua próxima edição brasileira. O festival ocorrerá nos dias 20, 21 e 22 de março de 2026 no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

As vendas começam já nesta terça-feira, 22, apenas para clientes Bradesco, ao meio-dia, no site da Ticketmaster Brasil, com uma nova modalidade de ingresso: o LollaLovers. O passe especial promete trazer benefícios aos compradores.

O festival, que na edição passada contou com shows de Olivia Rodrigo, Alanis Morissette e Justin Timberlake, costuma levar mais de 200 mil pessoas para o Autódromo de Interlagos ao longo de três dias.

O plano LollaLovers oferecerá, além do ingresso para os três dias, o parcelamento em até 12 vezes sem juros, a isenção da taxa de conveniência e a entrada preferencial.

Outros benefícios do passe são o desconto de 20% na compra antecipada de bebidas pelo aplicativo oficial, além de um pôster comemorativo da edição de 2026. As atrações da próxima edição ainda não foram divulgadas.

O LollaLovers contará com três modalidades de ingressos, que variam entre R$ 792 e R$ 1584: a meia-entrada, a entrada social e a inteira.

Quando será o Lollapalooza 2026?

Nos dias 20, 21 e 22 de março de 2026. A edição ocorrerá no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Onde será feita a venda dos ingressos do Lollapalooza?

Por meio do site da Ticketmaster, canal de vendas oficial do evento, aqui.

Quanto custarão os ingressos do LollaLovers?

Meia-entrada: R$ 792;

Entrada social: R$ 891,24;

Inteira: R$1584.

A entrada social garante um desconto de 45% e uma doação de R$ 20 para os Projetos Guri, Casa do Zezinho e Criança Esperança.

Quais são as vantagens do LollaLovers?

Lolla Pass - ingresso válido para os 3 dias de festival

Parcelamento em 12X sem juros

20% de desconto na compra antecipada de bebidas pelo aplicativo oficial (benefício ativo somente no mês do festival)

Isenção da taxa de conveniência

Entrada preferencial no evento

Pôster comemorativo Lollapalooza Brasil 2026

O LollaLovers é limitado a um ingresso por CPF e exclusivo para clientes dos cartões de crédito Bradesco pessoa física, titular e adicional, next, Bradescard e Digio, de todas as bandeiras.

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O prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou nesta quarta-feira, 23, que 200 policiais militares vão trabalhar dentro de ônibus das linhas municipais na capital, na tentativa de evitar novos ataques ao transporte público. A onda de depredações de ônibus já soma mais de 500 casos apenas na capital, nos cálculos da SPTrans. Até o momento, 16 suspeitos foram presos, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), entre eles um funcionário público e o seu irmão.

De acordo com o prefeito, os 200 policiais que atuarão dentro dos coletivos das linhas com o maior número de ataques fazem parte da Operação Delegada, na qual agentes trabalham durante a folga e são pagos pela Prefeitura. Segundo Nunes, o Município desembolsa R$ 1 milhão por dia para 2.400 policiais militares trabalharem na folga.

"Em torno de 200 policiais militares vão ficar, desde a saída da garagem, dentro dos ônibus, acompanhando o percurso para dar garantia de segurança aos passageiros", disse Nunes durante evento de entrega de 120 ônibus elétricos à frota da cidade, na manhã desta quarta-feira.

Investigações continuam

Os policiais investigam a disputa entre empresas do setor como provável motivação do vandalismo ou também disputas sindicais.

Uma das hipóteses das autoridades é a de que empresas de viação queiram criar um clima de medo para desestabilizar o setor e forçar a Prefeitura da capital a fazer mudanças no transporte público. Além disso, outra linha de investigação seria disputas sindicais.

Para o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Deic, existe a possibilidade também de os ataques estarem acontecendo em "efeito manada", sem a necessidade de um grupo articulado estar envolvido .

"Acreditamos que não existe só uma motivação. Existe o efeito manada, o contágio, o propósito inicial, assim como existe alguém pegando onda, uma sucessão de propósitos", disse.

Após a prisão de Edson Aparecido Campolongo, funcionário público apontado pela polícia como suspeito de ao menos 18 ataques a ônibus na região metropolitana de São Paulo, o irmão, Sérgio Campolongo, se entregou nesta quarta-feira, 23, à polícia e também foi preso.

Sérgio é acusado de participar de pelo menos dois casos de depredação a veículos. Ele se apresentou com seus advogados no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo. O Estadão tenta contato com a defesa dos dois presos.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o mandado de prisão foi cumprido nesta quarta. A onda de ataques aos ônibus já soma mais de 500 casos apenas na capital, de acordo com a SPTrans. Até o momento, 16 suspeitos foram presos, de acordo com a SSP.

Edson confessou ter danificado 16 veículos somente no último dia 17, além de ter depredado um ônibus na Avenida Jorge João Saad, no Morumbi, no dia 15, de acordo com a polícia.

Foram apreendidos com Edson um estilingue e pequenas esferas de metal, utilizados nos ataques, informa a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP).

As investigações apontam que os crimes foram planejados com antecedência e que o homem é suspeito de recrutar outras pessoas para promover ataques. Os dois irmãos juntos teriam participado de, ao menos, 18 ataques.

A polícia chegou a Campolongo após as investigações apontarem que o carro dele estava sempre perto dos ataques. Até o momento, as investigações apontam que ele não mirava empresas específicas, e que os ataques eram aleatórios. As ações dos irmãos se concentraram principalmente nas cidades de São Bernardo do Campo e Osasco, ambas na região metropolitana.

As razões para cometer os crimes não ficaram totalmente esclarecidas. Edson teria dito, em depoimento, que mobilizava os ataques para "consertar o Brasil".

Nas redes sociais, Campolongo tinha um perfil ativo, com publicações diárias contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e movimentos de esquerda, e posts enaltecendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O delegado Júlio César Teixeira, que esteve à frente da investigação que prendeu Edson Campolongo, disse que o servidor negou ser filiado a partidos políticos ou a sindicatos.

Os irmãos respondem pelos crimes de dano qualificado e atentado à segurança de outro meio de transporte. Caso as investigações confirmem o arremesso de um coquetel molotov, os suspeitos poderão responder também por tentativa de homicídio.

O programa de Financiamento Estudantil (Fies) terá um aumento de 30% no limite de cobertura, dos atuais R$ 60 mil para R$ 78 mil semestrais, para os cursos de Medicina, anunciou o ministro da Educação, Camilo Santana. O Comitê Gestor do Fies já aprovou o aumento, mas o MEC ainda não informou quando a portaria com a mudança no teto será publicada.

O teto atual de R$ 10 mil por mês era questionado por estudantes de Medicina por não cobrir toda a mensalidade de alunos de baixa renda, deixando coparticipações que chegavam até a R$ 4 mil mensais, dependendo da faculdade.

Os estudantes que mais reclamavam do valor do teto eram os do Fies Social, aqueles com renda familiar até meio salário mínimo por pessoa inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

O Fies Social é uma modalidade dentro do programa criada para abarcar a população de baixa renda ao financiar 100% do valor da mensalidade da faculdade particular até o limite do teto. Beneficiários do Fies com renda entre 0,5 e 3,5 salários mínimos por pessoa não têm direito a 100% de financiamento.

Porém, mesmo entre os alunos do Fies Social, parte deles precisava pagar uma coparticipação, já que, frequentemente, as mensalidades dos cursos de Medicina ultrapassam R$ 10 mil. Essa diferença - que costuma chegar a até a R$ 4 mil mensais - se tornava inviável para alunos com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa, relatam os estudantes.

Há casos, inclusive, de alunos que abandonaram o curso por não conseguirem arcar com as coparticipações, ficando sem diploma e com a dívida acumulada.

A partir do momento que o novo teto for implementado, o valor de R$ 13 mil mensais passará a cobrir 85% dos cursos privados de Medicina do País, segundo o ministro.