'Quem Quer Ser Um Milionário': Veja qual foi a pergunta do milhão que a participante errou

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

No Domingão com Huck desse domingo, 13, o quadro Quem Quer Ser Um Milionário chegou à pergunta final do programa. Após acertar 14 questões, a participante Eliza Feitoza teve a chance de faturar R$ 1 milhão. Ela, no entanto, acabou errando a pergunta do milhão.

Após responder questionamentos sobre arte, história e saúde, o último desafio do quadro foi uma pergunta sobre futebol. Mais especificamente, sobre uma das derrotas mais dolorosas da seleção brasileira - o vice-campeonato mundial da Copa do Mundo de 1950.

"Qual era o nome do atacante uruguaio que, com seu gol, calou 200 mil torcedores brasileiros no Maracanã na final da Copa de 1950, no famoso Maracanaço?", questionou o apresentador Luciano Huck.

As opções eram: a) Alcides Ghiggia; b) Obdulio Ghiggia; c) Juan Ghiggia; d) Ramón Ghiggia. Eliza, no entanto, não sabia a resposta e já tinha usado todas as ajudas possíveis disponíveis.

Ela, então, resolveu chutar a opção "b", Obdulio Ghiggia. Sem confiança, a participante assumiu que não sabia a resposta e Huck chegou até mesmo a brincar, dizendo que aquele era o "chute mais caro da televisão brasileira".

A opção correta, entretanto, era a "a". Alcides Ghiggia foi um futebolista uruguaio que disputou a Copa do Mundo de 1950, sendo um dos poucos jogadores da história a marcar gols em todos os jogos de uma edição do torneio.

Com seu gol, o Uruguai se sagrou campeão mundial e frustrou a festa dos brasileiros, que sediavam a competição. Curiosamente, essa não é a primeira vez que a pergunta do milhão é sobre futebol.

No final de 2023, a participante Jullie Dutra respondeu à questão: "Com apenas 17 anos, Pelé foi campeão mundial de futebol na Copa de 1958 usando a camisa número" para faturar o tão sonhando milhão. A resposta correta era "10".

Apesar do erro, Eliza Feitoza não saiu de mãos vazias. A participante foi extremamente inteligente e esperou até o último momento possível para escolher o seu valor "Porto Seguro", o que lhe garantiu um prêmio de R$ 500 mil.

Quem é Eliza Feitoza?

Aos 33 anos, Eliza Feitoza esperou 21 semanas para participar do Quem Quer Ser Um Milionário. Ela é auxiliar administrativa em Pirambu, no Sergipe, e pretende utilizar o valor ganho para finalizar a construção da casa da mãe.

Eliza é casada e tem um filho, além de fazer parte do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Socioambiental (IDESA-Brasil).

"A minha história se confunde com a história de muitos brasileiros. Uma história simples e humilde, mas realmente é isso, a educação muda tudo. É meter a cara nos livros, estudar... esse é o caminho", afirmou durante o Domingão com Huck.

Em outra categoria

A Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo, na Grande SP, prendeu nesta terça-feira, 22, um homem suspeito de participar de ataques a ônibus na capital e em outros municípios.

O suspeito foi identificado como Edson Aparecido Campolongo e teria confessado ter danificado 16 veículos no último dia 17 de julho, além de ter participado de uma ação semelhante na Avenida Jorge João Saad, na cidade de São Paulo. Na ocasião, uma criança de 10 anos ficou ferida na ocorrência com estilhaços. A reportagem não localizou a defesa de Campolongo.

Com Campolongo, foram apreendidos um estilingue e pequenas esferas de metal, utilizados nos ataques, informa a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP).

Segundo o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o suspeito é servidor estadual. O Estadão apurou que Campolongo seria funcionário da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

"A gente tem feito uma série de prisões, hoje a gente fez mais uma prisão de uma pessoa que depredou uma série de ônibus, inclusive é servidor do Estado. Então, obviamente, a gente vai tomar todas as medidas cabíveis. São ataques que têm motivações diferentes e a gente está investigando todas elas. Já caiu muita a quantidade de ataques aos ônibus, a gente agora está tendo um, dois ataques por dia", disse Tarcísio após participar de cerimônia de entrega de moradias e títulos de propriedade em Rio Claro, no interior do Estado.

As investigações apontam que os crimes foram planejados com antecedência, e que o homem é suspeito de recrutar outras pessoas para promover ataques.

Os policiais investigam a disputa entre empresas do setor como provável motivação do vandalismo. Uma das hipóteses das autoridades é a de que algumas empresas de viação queiram criar um clima de medo para desestabilizar o setor e forçar a Prefeitura da capital a fazer mudanças no transporte público.

A Polícia segue com as investigações para identificar os demais envolvidos.

Desde o dia 12 de junho, 530 veículos do sistema municipal de transporte da capital foram depredados, segundo dados da SPtrans. Entre segunda-feira, 21, e terça, 22, foram seis ataques. Os atos aconteceram de forma distribuída por todas as regiões da cidade.

O rapper Oruam, nome artístico do cantor Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, teve a prisão decretada pela Justiça pelos crimes de resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal. A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirma que o rapper é investigado também por tráfico de drogas e associação para o tráfico. A decisão foi dada após um ataque a policiais civis que tentavam apreender um adolescente na casa do cantor, na vila do Joá, na zona oste do Rio.

A defesa do cantor afirma que não foram encontradas drogas ou produtos ilícitos durante as buscas realizadas na casa de Oruam, na madrugada desta terça-feira, 22. Segundo a defesa, a resistência aconteceu devido a abuso de autoridade por parte dos policiais. Pelas redes sociais, Oruam afirmou que vai se entregar à polícia.

A ordem de prisão emitida pela juíza Ane Cristine Scheele Santos, faz menção explícita ao artigo 129, parágrafo 12, do Código Penal, que trata das lesões corporais. Oruam é acusado de atirar pedras contra um policial que resultou em ferimentos. O próprio Oruam admitiu o ato, alegando que atirou pedras porque os policiais apontaram armas contra ele e os amigos.

O processo contra o rapper está em segredo de justiça. O crime de lesão corporal é agravado pelo fato de ter sido praticado contra agente público no exercício de atribuição legal. O policial cumpria mandado de busca e apreensão contra um menor que estaria escondido na casa do cantor.

Por ter dificultado a ação policial, ele vai responder também pelo crime de resistência. O crime previsto no Código Penal ocorre quando alguém se opõe ou resiste à execução de um ato legal utilizando violência ou ameaça contra o servidor - no caso, os policiais.

O crime de desacato, também atribuído ao rapper, ocorre por meio de palavras, gestos ou atitudes que humilhem, desprestigiem ou ofendam o policial. Além da reação no momento da abordagem, Oruam utilizou as redes sociais para xingar e ofender os policiais. Como jogou pedras que atingiram as viaturas policiais, ele vai responder também pelo crime de dano ao patrimônio público.

O Ministério Público do Rio havia pedido a prisão temporária (30 dias) do rapper, mas a juíza entendeu que era o caso de prisão preventiva (sem prazo determinado).

A Polícia Civil do Rio de Janeiro diz que Oruam é investigado também por associação para o tráfico. Ele estaria ligado a traficantes do Comando Vermelho (CV) - o pai do rapper, Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, é apontado como um dos principais líderes da facção. Marcinho cumpre pena em penitenciária federal, de onde comandaria o tráfico.

Segundo a Polícia Civil, agentes estavam cumprindo um mandado de busca e apreensão contra um adolescente acusado de roubo de veículos que estava escondido na casa do rapper. Quando ele saiu e foi abordado pelos policiais, houve forte reação das pessoas que o acompanhavam. Oruam e mais oito pessoas passaram a atacar os policiais com xingamentos e pedras.

Um dos homens que participou do ataque correu para dentro de casa e foi perseguido pelos policiais, já que havia uma situação de flagrante, segundo a polícia. O suspeito foi preso e algemado, mas Oruam não foi detido.

Depois da ação, o secretário da PCERJ, Felipe Curi, se referiu ao rapper como "um criminoso faccionado, ligado à facção criminosa Comando Vermelho."

Se você acorda cedo ou anda pelas ruas até tarde da noite, certamente notou que São Paulo tem enfrentado bastante nevoeiro nos últimos dias. O fenômeno é mais comum quando as temperaturas estão baixas e o tempo está seco, como tem sido o clima na região metropolitana neste mês de julho.

Segundo o meteorologista da Climatempo Cesar Soares, a formação de nevoeiro se dá justamente pela combinação desses dois fatores: frio e atmosfera calma - sem a presença de vento, nuvens, chuva, passagem de frente fria ou sistema de baixa pressão atmosférica.

É por isso que ele tende a se formar no início da manhã e à noite - a partir das 9h30, até o fim da tarde, o aquecimento provocado pelo sol dissipa o fenômeno. "A gente tem que ter o ar quietinho, criando uma condição que a gente chama de estabilidade atmosférica", explica o especialista.

"Se a gente tem a presença de umidade no ar das camadas mais superficiais da atmosfera, acaba condensando e formando o que a gente chama de nevoeiro - que é uma nuvem que não sobe, porque não tem vento para arrastar essa nebulosidade para as camadas mais altas da atmosfera", diz Soares.

Os meteorologistas chamam de nevoeiro justamente esta umidade condensada que fica na altura do olhar, provocando perda de visibilidade horizontal em até um quilômetro. Já quando a visibilidade só fica comprometida a distâncias maiores, superiores a um quilômetro, os especialistas chamam o fenômeno de névoa.

Frio aumenta frequência de nevoeiro

De acordo com Soares, a região metropolitana de São Paulo tem enfrentado mais névoa neste inverno do que nos anteriores porque, em 2023 e 2024, condições climáticas impediram um resfriamento tão grande na região nesta época do ano.

"Como este ano está sendo mais frio, nós estamos com a presença de um inverno tradicional e aí sim a gente tem a presença de nevoeiro com uma certa frequência", diz o meteorologista. "O inverno, tradicionalmente, é mais frio, então ele favorece a presença deste tipo de fenômeno."

Em 2023, um El Niño ajudou reduzir o frio característico do inverno na região, deixando máxima e mínimas mais altas do que o normal em 0,8ºC e 0,5ºC na primeira quinzena de julho. Já em 2024, uma "situação de neutralidade térmica" na porção central e leste do oceano Pacífico Equatorial também ajudou a manter as temperaturas mais altas.