Morre cantora Sol, rival de Gretchen nos anos 80

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A cantora Sol, que ficou conhecida nos anos 1980 como rival de Gretchen, morreu neste sábado, 12. O velório e o enterro ocorrem nesta segunda-feira, 14, no Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo.

O anúncio da morte foi feito nas redes sociais da cantora, cujo nome de batismo é Sandra Fátima do Valle Reis. Ela participaria de um show em Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo, na mesma data em que morreu. Os amigos de Sol tiveram que fazer uma vaquinha para arcar com os custos do velório e do enterro.

Nos anos 1980, Sol fazia participações no programa de TV Clube do Bolinha, apresentado por Édson Cury na Rede Bandeirantes. Uma das gravações da cantora é Meu Gatinho, lançada em 1981.

De acordo com o portal UOL, Sol perdeu em 2021 um processo judicial que moveu contra Gretchen. A cantora pedia indenização de R$ 1 milhão por considerar ter sido mencionada de forma pejorativa no livro Gretchen: uma biografia quase não autorizada. Segundo a reportagem, as duas rivalizavam por se apresentarem de maneira semelhante, cantando músicas sensuais.

O canal de Sol no YouTube afirma que, além de cantora, ela também era bacharel em Direito. A biografia da artista diz ainda que ela fez carreira no Japão, onde ficou conhecida como "musa do imperador".

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Admilson Ferreira dos Santos foi preso nesta quarta-feira, 16, acusado de envenenar o enteado Lucas da Silva Santos, de 19 anos. O jovem está internado em estado grave no Hospital de Urgência desde a última sexta-feira, 11, depois de comer bolinhos supostamente envenenados.

A suspeita é de que o alimento tenha sido entregue por Admilson Ferreira dos Santos, padrasto do garoto.

"Não tenho dúvidas da autoria. Só estou esperando os laudos", disse a delegada Liliane Doretto, do 8.° Distrito Policial de São Bernardo do Campo, após a prisão de Admilson. A reportagem não conseguiu contato com defesa de Admilson.

De acordo com a Prefeitura de São Bernardo, Lucas está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e apresenta quadro clínico estável, com suporte ventilatório e vigilância neurológica.

Uma árvore enorme caiu sobre carros e atingiu a fiação na Rua Haddock Lobo, no Jardins, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 16.

Segundo a CET, o acidente danificou dois veículos parados. Ninguém ficou ferido. A reportagem questionou a Prefeitura de São Paulo sobre as causas e vistorias feitas no local, mas não recebeu retorno.

De acordo com a Enel, o fornecimento de energia na região foi afetado. A empresa aguarda a retirada da árvore para atuar no reparo dos cabos.

"A Enel foi acionada mais cedo e a equipe segue no local. No momento, há aproximadamente 200 clientes com o fornecimento interrompido. Após a retirada da árvore, que será feita pela subprefeitura do local, a equipe seguirá com os trabalhos de reparo nos cabos que se romperam."

Árvores têm mais chances de cair em bairros antigos, aponta estudo

Conforme mostrou o Estadão, estudos realizados por pesquisadores da Unifesp e também da Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com a Prefeitura em anos recentes, mostram que, na capital paulista, árvores têm mais chance de cair em bairros mais antigos, onde elas envelheceram e foram alvo de um grande número de intervenções no subsolo.

Elas também caem mais nos chamados "cânions urbanos", áreas mais verticalizadas em que prédios altos aumentam a velocidade dos ventos e criam restrições que prejudicam o desenvolvimento das árvores. Outros fatores de risco para a queda de árvores na cidade são o estrangulamento das raízes pelas calçadas e canteiros e podas drásticas.

Gerir a arborização de uma cidade do porte de São Paulo, que tem cerca de 650 mil árvores nas ruas, é um desafio. "A prefeitura, as companhias que têm contrato de manutenção, muitas vezes não dão conta de tanto problema", explica a bióloga e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Aline Cavalari, que vem estudando os fatores de risco de queda das árvores.

Para a professora, a saída é contar com munícipes para solicitar a poda ou remoção de árvores que apresentam problemas - em São Paulo, pelo número 156 - e capacitar melhor os profissionais envolvidos na manutenção.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou a circulação da variante XFG do coronavírus na cidade do Rio de Janeiro. A linhagem foi identificada em 46 casos de covid-19 diagnosticados de 1º a 8 de julho, respondendo por 62% dos genomas analisados no período.

O Rio de Janeiro é o quarto Estado com identificação da cepa, em circulação também em São Paulo (dois casos), Ceará (seis casos) e Santa Catarina (três casos).

Detectada inicialmente no Sudeste Asiático, a linhagem XFG tem se espalhado rapidamente por vários países e, em 25 de junho, foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como "variante sob monitoramento".

As análises dos casos no Rio de Janeiro foram realizadas por meio de uma parceria entre a Fiocruz e a Secretaria Municipal de Saúde após um leve aumento de diagnósticos de covid-19 em unidades básicas da cidade.

Ao todo, foram feitas 74 análises. Além da variante XFG, foi identificada em um paciente a linhagem NB.1.8.1, que também está classificada como "sob monitoramento". As demais amostras apresentaram linhagens diversas do Sars-CoV-2.

Considerando que mais da metade das amostras apresentou a variante XFG, é possível avaliar que a linhagem está associada ao leve aumento de casos no município, segundo informou, em nota da Fiocruz, a virologista Paola Resende, que integra o grupo consultivo da OMS responsável pela classificação de risco do vírus.

Riscos

Segundo a OMS, até o dia 22 de junho, foram documentados 1.648 testes positivos para a variante no mundo.

Considerando os resultados entre 26 de maio e 1º de junho, a XFG representava 22,7% das amostras analisadas globalmente. Apenas quatro semanas antes, a proporção era de 7,4%.