Veja quando estreia a série 'A Mulher da Casa Abandonada', adaptada do podcast de Chico Felitti

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O Prime Video divulgou nesta sexta-feira, 4, o cartaz oficial da série documental A Mulher da Casa Abandonada e a data de estreia.

Com três episódios, a série estreia em 15 de agosto no serviço de streaming. Eles serão lançados todos de uma vez.

A obra é uma adaptação do podcast homônimo de Chico Felitti que fez sucesso em 2022 ao investigar a história de Margarida Bonetti, uma mulher que vive em um casarão abandonado em Higienópolis, um dos bairros mais nobres de São Paulo.

Ao longo da investigação, o jornalista descobre que a moradora foi acusada, juntamente com seu ex-marido, de agredir e manter ilegalmente uma trabalhadora doméstica nos Estados Unidos durante os anos 2000.

Uma das novidades da série em relação ao podcast é uma entrevista inédita com a vítima do caso, a brasileira Hilda Rosa dos Santos, que ainda vive nos país norte-americano.

Na época, o caso teve grande repercussão jurídica nos Estados Unidos e levou à criação de uma lei que protege vítimas de trabalho forçado, permitindo que trabalhadores que denunciam abusos possam permanecer legalmente no país.

A Mulher da Casa Abandonada é dirigida por Katia Lund (Cidade de Deus), que também atua como produtora executiva. Livia Gama e Yasmin Thayná são diretoras dos episódios junto com Katia.

O jornalista Chico Felitti atua como consultor criativo e produtor executivo da série documental.

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Em seu período de aproximação ao Sol no final do ano passado, a sonda Parker Solar Probe, da Nasa, capturou novas imagens da atmosfera solar, que foram divulgadas pela agência nesta semana. São as imagens mais próximas do Sol já obtidas, e que estão ajudando os cientistas a compreender melhor a influência do astro em todo o sistema solar, incluindo eventos que podem afetar a Terra.

"A sonda Parker Solar Probe mais uma vez nos transportou para a atmosfera dinâmica de nossa estrela mais próxima", disse Nicky Fox, administradora associada da Diretoria de Missões Científicas da Nasa.

"Estamos testemunhando onde começam as ameaças climáticas espaciais à Terra com nossos próprios olhos, não apenas com modelos. Esses novos dados nos ajudarão a melhorar muito nossas previsões climáticas espaciais para garantir a segurança de nossos astronautas e a proteção de nossa tecnologia aqui na Terra e em todo o sistema solar", completa a especialista.

A sonda Parker Solar Probe iniciou sua máxima aproximação do Sol em 24 de dezembro de 2024, voando a apenas 3,8 milhões de milhas (6,1 milhões de quilômetros) da superfície solar.

As novas imagens revelam a coroa solar e o vento solar, um fluxo constante de partículas eletricamente carregadas provenientes do Sol que se espalham pelo sistema solar. O vento solar se expande por todo o sistema solar com efeitos abrangentes. Juntamente com explosões de material e correntes magnéticas do Sol, ele ajuda a gerar auroras, despojar atmosferas planetárias e induzir correntes elétricas que podem sobrecarregar redes de energia e afetar as comunicações na Terra.

As imagens permitem aos cientistas observar mais de perto o que acontece com o vento solar logo após ele ser liberado da coroa. "Compreender o impacto do vento solar começa com a compreensão de suas origens no Sol", afirma a Nasa.

Essas imagens mostram ainda a fronteira onde a direção do campo magnético do Sol muda de norte para sul e capturam a colisão de múltiplas ejeções de massa coronal (CMEs) - grandes explosões de partículas carregadas que são um fator chave do clima espacial - pela primeira vez em alta resolução.

"Nessas imagens, vemos as CMEs basicamente se acumulando umas sobre as outras", disse Angelos Vourlidas, cientista no Laboratório de Física Aplicada da Johns Hopkins, que projetou, construiu e opera a espaçonave em Laurel, Maryland. "Estamos usando isso para descobrir como as CMEs se fundem, o que pode ser importante para o clima espacial."

Quando as CMEs colidem, sua trajetória pode mudar, tornando mais difícil prever onde elas vão parar. Sua fusão também pode acelerar partículas carregadas e misturar campos magnéticos, o que torna os efeitos das CMEs potencialmente mais perigosos para astronautas e satélites no espaço e para a tecnologia em terra, explica a Nasa.

A visão de perto da sonda Parker Solar Probe ajuda ainda os cientistas a se prepararem melhor para esses efeitos do clima espacial na Terra.

Os atos de vandalismo e depredações contra os ônibus na capital já estão sendo registrados inclusive na Avenida Paulista, um dos principais cartões postais da cidade.

Levantamento do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) aponta pelo menos seis casos nas últimas semanas em uma das regiões mais conhecidas e emblemáticas da capital.

Nas contas da SPTrans, gestora das linhas municipais, foram depredados 432 veículos desde 12 de junho, sendo 11 entre segunda e a manhã de terça, dias 14 e 15.

Até o momento, oito suspeitos foram detidos, segundo a Secretaria da Segurança Pública. O órgão afirma ainda que as investigações seguem sob responsabilidade do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), que realiza diligências e analisa dados para identificar e prender outros envolvidos.

Um dos ataques na Avenida Paulista foi registrado no domingo, 13, um dos dias mais violentos na capital, com 47 ataques.

O ônibus 32662, da viação Metrópole Paulista, que fazia a linha 508L-19 (Aclimação - Terminal Princesa Isabel) acabou sendo atingido por uma pedrada no lado esquerdo por volta das 21h30. O veículo circulava na altura do número 213 da Avenida Paulista.

Imagens das câmeras de monitoramento interno mostram que uma passageira quase foi atingida. O barulho é impressionante. Os passageiros ficam assustados e imediatamente procuram se proteger. O ônibus para. Ninguém se feriu.

Outras artérias importantes também aparecem na lista, como a Avenida Faria Lima, famoso centro financeiro, com 11 ataques. Segundo o levantamento, as ruas com o maior número de ataques são:

O SPUrbanuss, que registra atos de vandalismo contra os ônibus na capital desde janeiro, contabiliza 947 depredações em 2025. Os dados consideram os ônibus municipais da capital.

A situação se agravou em junho, quando foram registrados 270 ataques na capital, média de três ônibus depredados por dia, conforme o sindicato.

O governo estadual não tem uma investigação concluída sobre os motivos dos ataques. Neste momento, a principal linha de investigação é o envolvimento de funcionários ou empresas que atuam na área de transporte coletivo público.

Na hipótese dos investigadores, a intenção dos criminosos é provocar clima de medo e apreensão, desestabilizando o setor e forçando a Prefeitura de São Paulo a mudar o setor.

As outras linhas de investigação incluem os desafios convocados por plataformas digitais e a participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) na orquestração dos ataques.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) criticou a ação da Polícia Civil em entrevista ao canal Globonews, nesta segunda-feira, 14, ao afirmar que a investigação "está demorando".

"Está demorando, reconheço. Até faço aqui uma crítica à Polícia Civil - porque quando temos que elogiar, temos que elogiar, mas quando temos que criticar, temos que criticar. Está demorando", afirmou o prefeito. "Mas a certeza que temos é de que a Polícia Civil vai chegar à conclusão de identificar quem são as pessoas e à punição", disse.

A SSP informa ainda que o "policiamento segue intensificado em todo o Estado, por meio da 'Operação Impacto - Proteção a Coletivos', que mobiliza cerca de 7,8 mil policiais e 3,6 mil viaturas".

Vídeos que circulam nas redes sociais esta semana mostram o mar da praia de Porto Belo, em Santa Catarina, próximo a Balneário Camboriú e Bombinhas, com ondas neon no período noturno.

O fenômeno não é tão incomum na região. É provocado pela bioluminescência, quando organismos vivos emitem luz fria (leia mais abaixo). No ano passado, foram registrados vídeos parecidos na região também no mês de julho.

De acordo com um artigo do Laboratório de Sistema Bioluminescentes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a bioluminescência ocorre em variados organismos vivos (bactérias, fungos, algas, celenterados, moluscos, artrópodes, peixes), mas principalmente no ambiente marinho.

O fenômeno é causado por reações químicas exotérmicas, quando moléculas chamadas de "luciferinas" são oxidadas pelo oxigênio, produzindo moléculas eletronicamente excitadas que decaem e emitem luz. "Serve principalmente para finalidades de comunicação biológica", diz o laboratório.