'Beleza Fatal' terá especial de reencontro, anuncia HBO Max. Fãs reagem e pedem 2ª temporada

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A HBO Max anunciou que Beleza Fatal, primeira novela do serviço de streaming, ganhará um especial de reencontro inédito.

A data de lançamento dos novos episódios ainda não foi revelada.

"E não é que eles voltaram, amades? O elenco e os criadores de Beleza Fatal se reencontram no set da novela para trazer bastidores, reagir a conteúdos exclusivos e muitas histórias especiais", diz a legenda da publicação feita no Instagram do streaming.

Nos comentários, fãs celebraram a notícia, mas também aproveitaram a oportunidade para pedir uma segunda temporada da produção. "Max, querida, não adianta ficar revivendo o que passou, faça logo a segunda temporada e vida que segue", disse um internauta. "Maxinha, é seu dever renovar Beleza Fatal", escreveu outro.

Criada por Raphael Montes, Beleza Fatal acompanha a vingança de Sofia (Camila Queiroz) contra Lola (Camila Pitanga), após ver a mãe ser presa injustamente. A novela estreou em 27 de janeiro e seus capítulos e, desde então, a Max liberou 5 capítulos semanalmente. O último episódio foi exibido apenas no dia 21 de março.

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Seis pessoas, entre elas um casal de idosos, foram feitas reféns durante um assalto a uma mansão no Morumbi, na zona sul da capital, na madrugada desta terça-feira, 24. O prejuízo é estimado em R$ 3 milhões. Os bandidos fugiram e ainda não foram identificados pela polícia.

Segundo narrado no boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, quatro homens armados invadiram o imóvel, pulando o muro dos fundos, e renderam o casal de idosos que é dono da mansão - um homem de 71 anos e uma mulher de 75. Eles tiveram as mãos amarradas e foram trancados em um cômodo. Um segurança e mais três funcionários da casa também foram rendidos.

Os ladrões recolheram joias, relógios, 2 mil euros (cerca de R$ 12.800) e 2 mil dólares (aproximadamente R$ 11 mil). O prejuízo total, segundo as vítimas registraram no boletim de ocorrência, foi de R$ 3 milhões.

Após a fuga dos criminosos, uma das vítimas conseguiu se libertar e soltou as demais. Só então a Polícia Militar foi acionada, mas não conseguiu localizar os assaltantes.

O caso foi registrado como roubo a residência no 89º Distrito Policial (Morumbi). A Polícia Civil trabalha para identificar os criminosos.

Morumbi é a região de São Paulo com mais roubos a casas

Como o Estadão mostrou, o Morumbi foi a região que mais registrou roubos a residências no 1º trimestre, segundo levantamento feito com base nos microdados disponibilizados pela Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP).

Foram 9 casos registados de janeiro a março, dois a menos do que no mesmo recorte de 2024, quando a região - caracterizada por casas de alto padrão - já figurava no topo da lista.

Os casos recentes assustam, principalmente pela violência. Em abril, ao menos cinco bandidos armados com pistolas e fuzis mantiveram segurança, porteiro e outros funcionários rendidos após entrar em uma casa na Rua General José Scarcela Portela, no Morumbi.

O prejuízo com o assalto foi de ao menos R$ 1 milhão. Foram levados cerca de13 relógios de luxo- sete deles da marca Rolex e outros três da Patek Philippe. Os bandidos, encapuzados, também levaram joias e US$ 5 mil (quase R$ 30 mil) em espécie. O grupo fugiu por volta das 6h30.

Um homem de 37 anos contou à família ter sido agredido durante um assalto na Barra Funda (zona oeste da capital), na madrugada de segunda-feira, 23, e entrou em coma horas depois. Desde então ele está nesse estado, internado na Santa Casa, na Vila Buarque (região central). Os responsáveis pelo assalto e pela agressão ainda não foram identificados pela polícia.

O crime aconteceu na passarela que liga as ruas Capistrano de Abreu e Luigi Greco, sobre os trilhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), nas imediações da estação Barra Funda da CPTM.

A vítima, que não teve seu nome divulgado pela polícia, atravessou a passarela por volta de 1h de segunda-feira. Ao chegar em casa, contou ter tido o celular roubado e sido vítima de agressão enquanto atravessava a passarela. Ele já havia narrado a mesma história a um vigilante, com quem conversou no caminho para casa, após ser assaltado.

Nervoso e com dores pelo corpo, o rapaz tomou remédio e foi dormir. Como demorava para acordar, a família foi verificar e constatou que ele não dava sinais de vida. Chamou então uma ambulância, que levou o rapaz para a Santa Casa. No hospital foi constatado que ele estava em coma, situação que perdura até agora.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que o caso está sendo investigado pela 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), situada na Sé (região central). "Testemunhas foram ouvidas e imagens de câmeras de vigilância foram coletadas e estão sendo analisadas pelas equipes de investigação com o objetivo de identificar e prender os envolvidos", informou a pasta.

O Primeiro Comando da Capital (PCC) instalou redes em países da Europa e das Américas subordinadas à organização no Brasil. A estrutura detectada pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo demonstraria o enraizamento da facção criminosa nesses países, que não seriam mais usados apenas como pontos de apoio logístico para o tráfico internacional de drogas.

A revelação foi feita pelo promotor Lincoln Gakiya, do Gaeco, durante o seminário 'Crime Organizado e mercados ilícitos no Brasil e na América Latina: construindo uma agenda de ação' - promovido pela Cátedra Oswaldo Aranha da Escola de Segurança Multidimensional (ESEM), da Universidade de São Paulo (USP).

Os promotores devem apresentar os detalhes da migração do PCC para o exterior nesta quarta-feira, dia 25.

De acordo com investigações de Gakiya, a facção que nasceu em 1993, na Casa de Custódia de Taubaté, no interior paulista, com meia dúzia de presos, teria hoje cerca de 40 mil integrantes distribuídos por 28 países.

Em países como Argentina, Chile, Paraguai e Bolívia, o PCC criou estruturas que espelham as já existentes no Brasil, incluindo a mobilização de responsáveis pela coordenação de reclusos batizados no sistema prisional. O coordenador é conhecido como 'sintonia'.

Também existe um sintonia "progresso" que toca o tráfico local de drogas e pessoal recrutado pela 'disciplina' - responsáveis pelo regramento de disputas no mundo do crime e pelo cumprimento das ordens da facção. Essa ala também deve resolver disputas nos chamados tribunais do crime.

"Antes, a presença do PCC nesses países estava ligada a necessidades logísticas, agora, a organização está enraizada nesses lugares", afirma Gakiya.

De acordo com o promotor, a facção tem presença forte em Portugal, Espanha e Holanda. Da mesma forma, passou a ter representantes nos EUA. O PCC já estaria 'batizando' não apenas brasileiros residentes nesses países, mas também cidadãos dessas localidades onde instalou suas ramificações.

"Isso é uma novidade", afirmou o promotor.

Além disso, o PCC já ampliou sua presença na América do Sul, expandindo a atuação para a Venezuela e para a Guiana, bem como para o Caribe, lugares onde a facção ainda não tinha presença.

"Eles estão usando a rota do Caribe também para mandar droga à Europa. Recentemente, vimos um submarino com dois brasileiros e seis toneladas de droga da facção descoberto por autoridades na Europa. Isso mostra esse processo de internacionalização da facção. As ordens, no entanto, continuam partindo do Brasil. É aqui que está o comando da facção", alerta o promotor.