Quem era Edson Café, ex-integrante do Raça Negra que morreu aos 69 anos

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O músico Edson Bernardo de Lima, conhecido como Edson Café, ex-integrante do grupo Raça Negra, morreu aos 69 anos. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) ao Estadão nesta sexta-feira, 6.

Segundo informações, Edson foi encontrado desacordado em via pública no último sábado, 31. Ele chegou a ser levado ao Hospital Municipal do Tatuapé, na zona leste de SP, mas não resistiu.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da zona leste e identificado após exames médicos legais. O caso foi registrado no 52º Distrito Policial (Parque São Jorge) como morte suspeita. A polícia investiga as circunstâncias.

Edson tocou violão no auge do Raça Negra, nos anos 1990. Ele deixou o grupo após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) em 1994, que deixou o lado esquerdo de seu corpo paralisado. Nos últimos anos, o músico enfrentava uma dependência em drogas e chegou a passar por internações em clínicas de reabilitação.

O artista também foi vocalista da banda MPB Samba. Ele foi o responsável por escrever oito músicas no Raça Negra e também alguns sucessos do Só Pra Contrariar, segundo informações da TV Record, emissora em que Edson concedeu sua última entrevista.

"É uma briga constante, porque está marcada no seu corpo", disse ele à época sobre as sequelas do AVC. A última publicação de Edson no Instagram, feita em 2021, trazia o músico em uma foto com os integrantes do Raça Negra. "Eita, época boa", escreveu na ocasião.

Em outra categoria

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse neste sábado, 7, que a segurança pública, que, junto com a saúde, se tornou a maior preocupação da sociedade brasileira, é um valor que não tem ideologia.

Em discurso no fórum realizado pela Esfera no Guarujá, litoral paulista, ele apontou o equivoco de se pensar que o tema não é de toda a sociedade.

"Quem acompanha a vida entende que pobre também precisa de segurança pública", comentou Barroso, que também defendeu a coordenação nacional para um plano nacional de segurança pública.

O presidente do STF também falou em seu discurso sobre educação, conforme disse Barroso, sua segunda "aflição" em relação ao futuro do Brasil. "Todo mundo diz que educação é prioridade. Não é. Não tratam como prioridade", afirmou Barroso.

Segundo ele, ninguém estava preocupado em saber quem seria o ministro da Educação na montagem do governo.

"Se a educação não for a verdadeira prioridade, não vamos conseguir avançar", disse Barroso, acrescentando que investimento e qualidade da educação são fatores que fazem maior diferença no desenvolvimento de um país.

*Os repórteres viajaram a convite da Esfera Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse neste sábado, 7, que a inteligência artificial veio para facilitar a vida, mas também traz junto riscos que exigem uma regulação para que não aconteça o mau uso das novas ferramentas. Ele ressaltou que a velocidade com que as novas tecnologias estão sendo lançadas ou adotadas dificulta a sua regulação.

"Temos que regular a inteligência artificial, mas não será tarefa fácil", comentou Barroso em discurso no fórum realizado pela Esfera no Guarujá, litoral paulista. "A inteligência artificial vai mudar as nossas vidas, mas vem com muitos riscos e vai impactar o mercado de trabalho. A inteligência artificial vem com promessas boas, mas temos que nos preocupar para que elas não sejam capturadas por maus atores", acrescentou.

Ele abriu o discurso falando do tema da revolução tecnológica que, pontuou, produziu uma nova economia, a economia do conhecimento.

*Os repórteres viajaram a convite da Esfera Brasil

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou neste sábado, 7, que o Brasil ainda carece de uma política pública clara e efetiva para proteger suas fronteiras e combater o tráfico internacional de drogas. "Qual é a política pública bem definida para proteger as nossas fronteiras, para evitar que essa droga chegue? Não existe", declarou.

Ao comentar a PEC da Segurança Pública, em discussão no Congresso Nacional, Derrite avaliou que há uma "janela de oportunidade" para legislar sobre o tema, mas criticou pontos do texto que, segundo ele, não enfrentam o cerne do problema. "A minha crítica é: então precisa de PEC para fazer isso?", questionou.

Para Derrite, o foco deveria estar em "enfraquecer e asfixiar financeiramente o crime organizado".

"O Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína do mundo, e o porto de Santos é o segundo maior exportador da droga, só atrás de Guayaquil, no Equador. E nós não produzimos cocaína", disse ele, ao destacar a importância de uma ação coordenada entre as forças de segurança federais e estaduais.

Segundo Derrite, o efetivo das polícias federais é insuficiente para enfrentar o problema sozinho. "A Polícia Federal tem cerca de 13 mil homens, a Rodoviária Federal também. São 26 mil no total. Aqui em São Paulo, temos 111 mil homens e mulheres. Precisa existir uma rede colaborativa, integrada."

Outro ponto criticado por Derrite foi a falta de medidas mais duras contra a reincidência criminal. "Nós prendemos uma, duas, 15, 30 vezes um criminoso por roubo", disse.

Ele defendeu a limitação do acesso à audiência de custódia. "Eu não sou a favor de acabar com a audiência de custódia, mas de limitar o acesso. A sociedade aceita que quatro sequestradores sejam liberados após audiência de custódia? Tenho certeza que não."

Sobre os repasses federais, Derrite afirmou que o valor destinado à segurança pública é "irrisório" diante do orçamento necessário. "De uma pasta como a minha, que tem R$ 33 bilhões de orçamento no ano, eu recebo R$ 50 milhões do governo federal. É muito pouco para se combater o crime."

*Os repórteres viajaram a convite da Esfera Brasil