Jeremy Renner relata experiência extracorpórea após acidente: 'Não queria voltar'

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Dois anos depois do acidente que quase tirou a sua vida, Jeremy Renner contou detalhes sobre a experiência extracorpórea que vivenciou quando estava entre a vida e a morte. Em entrevista ao podcast Let's Talk Off Camera, de Kelly Ripa, o ator afirmou que sentiu "grande alívio" ao deixar o próprio corpo.

"Foi um alívio muito maravilhoso ser tirado do meu corpo", disse Renner. "É a paz mais emocionante que você pode sentir. Você não vê nada além do olho de sua mente."

Segundo o astro, a experiência o fez sentir "os átomos de quem você é, o DNA, seu espírito". "É uma injeção de adrenalina, mas a paz que vem com ela é magnífica. É algo mágico."

Renner ainda admitiu um sentimento curioso que teve ao ser revivido. "Não queria voltar [ao meu corpo]. Eu me lembro, me trouxeram de volta e fiquei muito bravo."

"Vi meu globo ocular e fiquei tipo 'ah, droga, estou de volta'. Vi minhas pernas e pensei 'é, isso vai doer mais tarde'. Fiquei tipo 'beleza, deixe-me continuar respirando.'"

Apesar do desagrado com o fim da experiência extracorpórea, sua quase morte o fez repensar sua filosofia de vida. "Fez com que eu - um homem que não queria voltar [à vida] - realmente pudesse estar de volta e viver nos meus termos como capitão do meu próprio navio", disse Renner. "Vou viver a vida como quero e para mais ninguém. Isso é muito claro. O ruído foi arrancado."

Em 1º de janeiro de 2023, Renner foi atropelado por seu próprio limpa-neve de sete toneladas enquanto tentava ajudar a tirar o veículo de um parente que estava preso na neve. Na ocasião, o ator de Gavião Arqueiro quebrou vários ossos, além de ter sofrido um colapso pulmonar e problemas no fígado.

Renner contou mais sobre sua vida e sobre a experiência do acidente em seu livro, My Next Breath: A Memoir, lançado em abril de 2025.

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O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou em entrevista a um podcast do jornal Folha de S. Paulo que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende reduzir burocracias para a emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), entre elas acabar com a obrigatoriedade do candidato passar por autoescola.

"É caro, trabalhoso e demorado (tirar a licença de motorista no Brasil hoje). São coisas que impedem as pessoas de ter carteira de habilitação, por isso estamos defendendo, no Ministério dos Transportes, um projeto transformador para baratear a carteira de motorista à luz da experiência internacional. Há muitos países em que é muito mais barato do que no Brasil. Facilitaria muito a vida do cidadão, do jovem que quer ter a carteira para buscar o primeiro emprego", afirmou o ministro à Folha.

De acordo com Renan Filho, atualmente o custo para emissão da carteira de motorista é entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, valor próximo ao preço de uma motocicleta usada.

Esse custo, defende o ministro, poderia ser reduzido em mais de 80% com a retirada da obrigatoriedade do condutor fazer aulas de direção e de conduta no trânsito em autoescolas e Centros de Formação de Condutores (CFC), entre outras burocracias não citadas.

O estudo para implementação da mudança já foi concluído pelo Ministério dos Transportes e agora será avaliado pelo presidente Lula, também conforme o ministro. As provas teórica e prática para a aprovação do condutor continuam, mas o candidato poderá estudar pela internet, com um familiar ou em oficinas populares.

"Isso também ajuda o País, de maneira geral, porque fomenta o setor produtivo, facilita a empregabilidade", defendeu Filho. A expectativa do governo é reduzir a quantidade de pessoas na irregularidade, dirigindo sem carteira de motorista, e diminuir a idade média em que o cidadão obtém sua CNH.

De acordo com Renan Filho, a medida não exige aprovação do Congresso Nacional, mas apenas regulamentação pelo presidente.

Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, foi preso após espancar a namorada com mais de 60 socos no rosto dentro de um elevador de um condomínio em Ponta Negra, zona sul de Natal, no Rio Grande do Norte. Ele é estudante e ex-jogador de basquete. A reportagem não localizou a defesa de Cabral.

No seu perfil do Instagram, ele faz menção ao 'basketball'. Seu nome aparece, inclusive, em registros da Liga Nacional de Basquete. Procurada, a entidade não se pronunciou até o momento. Ele tem um filho.

Conforme o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, o responsável pela agressão passou por audiência de custódia ainda no fim de semana e foi decretada a prisão preventiva dele. O caso está em segredo de justiça para resguardar a vítima.

A vítima foi encaminhada ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e aguarda por cirurgia. Ela vai precisar do procedimento de reconstrução do seu rosto, pois teve o maxilar fraturado.

A agressão foi flagrada por meio das câmeras de segurança dentro do elevador no último sábado, 26. Segundo relatos, o porteiro do condomínio viu as imagens e acionou a Polícia Militar. Quando o elevador parou no térreo, moradores contiveram o homem até a chegada da PM.

Cabral relatou à Polícia Civil que foi à casa da vítima para pegar seus pertences após descobrir uma suposta traição. Ele se irritou quando ela se recusou a abrir a porta. Por outro lado, a vítima alega que o incidente foi motivado por uma crise de ciúmes.

A Polícia Civil do Amazonas apreendeu, na madrugada de sexta-feira, 25, no Rio Solimões, uma carga de 1,5 tonelada de drogas avaliada em cerca de R$ 50 milhões. Quatro homens estrangeiros - um peruano e três colombianos - foram presos em flagrante.

Após uma semana de investigação, os policiais descobriram o momento em que o grupo criminoso começou a descer o rio com a carga de entorpecentes, de cocaína e maconha.

"Imediatamente acionamos a Core (Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais) e a Delegacia Fluvial, e conseguimos localizar e interceptar o grupo nas proximidades de Manacapuru (município localizado a 68 quilômetros de Manaus)", disse o delegado Mário Paulo Telles, diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).

De acordo com Juan Valério, coordenador da Core, foi necessário o uso de equipamentos eletrônicos de visão noturna e termal para localizar os criminosos. "Eles estavam em uma canoa de grande porte, conhecida como 'rabetão'. Eram quatro indivíduos, que estavam no barco, que foram presos e conduzidos ao DRCO, onde foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico", acrescentou Telles.

Os entorpecentes eram originários do Peru e seriam levados para abastecer o mercado interno de Manaus. Os suspeitos não resistiram à abordagem, segundo a polícia.

Eles responderão por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Todos passarão por audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça.

"As investigações continuam para que possamos chegar até os responsáveis pela logística do material aqui em Manaus", afirmou Bruno Fraga, delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas.