Stitch: que bicho ele é?

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Stitch é um dos personagens mais famosos da Disney de todos os tempos. Sua primeira aparição aconteceu em 2002, na animação Lilo & Stitch. Agora, 23 anos depois, ele volta às telonas no live-action do filme.

O longa chega aos cinemas na quinta-feira, 22.

Mas, afinal, o que é o Stitch?

Na história de Lilo & Stitch, Stitch é confundido com um cachorro, mas, na verdade é um alienígena. Criado pelo Dr. Jumba Jookiba, outro alienígena, Stitch é conhecido como Experimento 626.

Ele tem habilidades especiais, como uma força sobre-humana e inteligência avançada. O alienígena acaba da prisão galáctica onde estava sendo mantido e vai parar na terra, onde conhece Lilo, que o adota.

Adorado pelos fãs, Stitch ganhou sua própria data: 26 de junho. O dia foi escolhido em homenagem ao número do experimento do alienígena, 626, que em modelo norte-americano, forma a data 6/26, traduzindo, 26 de junho.

Depois de Lilo e Stitch, o alienígena ganhou outras produções: Stitch, de 2003, Lilo & Stitch 2: Stitch Deu Defeito!, de 2005, Leroy e Stitch, de 2006 e Lilo & Stitch: A Série, também de 2003.

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A Associação de Guias de Montanha do Peru (AGMP) divulgou neste domingo, 22, que encontrou o corpo do fotógrafo brasileiro Edson Vandeira e de outros dois montanhistas peruanos, que estavam desaparecidos no pico Nevado Artesonraju, na Cordilheira Blanca.

Edson Vandeira, Pretel Efrain e Picon Jesus estavam desaparecidos desde o início do mês. Em nota, a AGMP informou que o Ministério da Defesa forneceu um helicóptero para que a equipe possa resgatar os corpos.

Participaram das buscas a Força Aérea do Peru, a Polícia Nacional e a Polícia de Alta Montanha. Em uma publicação nas redes, Beto Pinto publicou uma homenagem aos colegas. "Na eternidade do Artesonraju", diz uma das frases do vídeo.

Vandeira tinha 36 anos e além de fotógrafo era montanhista e guia. O brasileiro subiu o pico de 6.025 metros no dia 29 de maio e deveria ter retornado no dia 1º de junho, o que não aconteceu. O Nevado Artesonraju está localizado dentro do Parque Nacional Huascarán, no Peru.

O brasileiro já havia liderado grupos no Brasil, nos Andes e no Himalaia, além de participar de nove expedições na Antártida e morava no Peru. Nascido em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ele fazia fotografias de aventura, com publicações em veículos como o National Geographic. Ele chegou a participar da série "Andes extremo" do canal History Channel.

O fotógrafo foi finalista do Wildlife Photographer of the Year, prêmio internacional de fotografia de natureza, com uma foto feita no Pantanal.

Vandeira e os outros dois montanhistas eram alunos do Centro de Estudos de Alta Montanha (CEAM) e faziam curso de aspirante a guia da Federação Internacional de Associações de Guias de Montanha.

Segundo relatos, após os três iniciarem a escalada foram vistas luzes no pico da montanha, o que indica que eles possam ter chegado ao cume. A hipótese é que os montanhistas possam ter tido algum tipo de intercorrência na descida. Pertences deles foram encontrados por um outro grupo de montanhistas no dia 4 de junho e entregues à associação.

Mais de 50 horas após a queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, ainda não há confirmação sobre o salvamento da publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos. Autoridades locais apontaram neste domingo, 22, que uma nova visualização por drone não encontrou a jovem no local onde havia sido identificada.

Familiares e amigos têm relatado desencontro de informações, inclusive sobre a veracidade de que Juliana teria recebido alimentos e bebidas, como foi divulgado no sábado, 21.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores apontou que as autoridades locais seguem em contato com a embaixada brasileira. "Equipes de resgate continuam na área, trabalhando em condições difíceis, segundo as autoridades indonésias", destacou.

A visibilidade baixa causada por neblina e outros fatores teriam dificultado o resgate, previsto para a manhã deste domingo, no horário local, cujo fuso horário está 11 horas à frente do registrado em Brasília. Novas informações oficiais não foram divulgadas, embora já seja noite na Indonésia. O acidente ocorreu na madrugada de sábado.

Segundo autoridades locais, uma equipe foi mobilizada para a realização do resgate. "O esforço enfrenta desafios difíceis, especialmente o terreno extremo e o clima, com intenso nevoeiro", apontaram em comunicado.

As informações oficiais são de que a equipe chegou ao local na tarde de sábado. Por volta das 20h, teria descido por 300 m, chamou pela jovem, mas não conseguiu contatá-la.

De acordo com as autoridades, os trabalhos chegaram a ser interrompidos ao longo do domingo por causa de "nevoeiro espesso e clima úmido", o que atrapalhou o uso do drone térmico. Após uma reunião, foram definidos dois esquemas de busca: manual (via corda) e pelo ar (com drone térmico).

Familiares e amigos estão divulgando um apelo nas redes sociais para uma maior mobilização das autoridades da Indonésia e do Brasil pelo salvamento da brasileira - que estava na ilha Lombok, um dos principais destinos turísticos do país asiático. Além disso, apontam ter recebido informações inverídicas de fontes oficiais, de modo que estão buscando atualizações com contatos locais.

"O resgate não aconteceu. Depois das 17h30, no horário local, pararam as buscas. Ninguém chegou até a Juliana. Ninguém sabe onde a Juliana está, Juliana está desaparecida", afirmou Mariana Marins, irmã da publicitária, em rede social.

Segundo a irmã, novas informações apontam que a jovem havia sido abandonada pelo grupo em que estava, pois sentia cansaço, e o guia decidiu continuar a subida com os demais viajantes. "Abandonaram a Juliana. Ela passou a noite sozinha, sem comida, sem agasalho, sem água, sem nada", diz.

O pai da jovem, Manoel Marins, também se manifestou nas redes sociais, criticando a atuação das autoridades. "É muito triste, é muito grave: é uma menina de 26 anos, cidadã brasileira. E ninguém, com exceção de nós, familiares e amigos, está se importando."

Juliana fazia uma trilha com uma agência especializada local. Ela teria deslizado cerca de 300 metros após uma queda em uma região considerada de difícil acesso.

De Niterói, no Rio de Janeiro, a brasileira fazia um "mochilão" pela Ásia. Parte das suas experiências eram compartilhadas no Instagram, com registro de passagens por países de diversos continentes, como Espanha, Holanda, Vietnã, Alemanha, Uruguai e Egito.

No Linkedin, Juliana indica ter trabalhado em empresas do grupo Globo, como Multishow e Canal Off, além da agência de marketing Mynd e do evento Rio2C, voltado à indústria criativa. Em seu perfil, também consta a formação em Comunicação pela UFRJ.

A Polícia Civil já trabalha com uma linha principal de investigação em relação à queda de um balão em chamas na manhã deste sábado, 21, que deixou ao menos oito mortos no município de Praia Grande, no sul de Santa Catarina. Outras 13 pessoas, que se jogaram do equipamento, acabaram se salvando.

Conforme as forças policiais catarinenses, a suspeita central é que um incêndio tenha começado no próprio cesto do balão, possivelmente causado por um maçarico que não fazia parte da estrutura original do equipamento.

Esse foi o relato de mais de uma das pessoas ouvidas pelo delegado e a equipe responsável pela investigação do caso, aponta o governo catarinense.

Para auxiliar a esclarecer o acidente, a Polícia Científica do Estado realizou um mapeamento 3D de toda a área da queda do balão com um novo equipamento, o que deve permitir fazer uma análise forense detalhada do local.

Uma força-tarefa envolvendo as principais frentes da segurança pública de Santa Catarina, como as polícias Civil e Militar, foi mobilizada a partir deste sábado para detalhar a resposta integrada do governo estadual ao acidente.

Quem são as vítimas do acidente de balão em SC?

O governo de Santa Catarina divulgou neste domingo, 22, a lista das vítimas fatais da tragédia. A identificação era tida como a prioridade da equipe da Polícia Científica que trabalha no local do acidente:

- Leandro Luzzi, 33 anos

- Andrei Gabriel de Melo, 34 anos

- Leane Elizabeth Herrmann, 70 anos

- Janaina Moreira Soares da Rocha, 46 anos

- Everaldo da Rocha, 53 anos

- Juliane Jacinta Sawicki, 36 anos

- Leise Herrmann Parizotto, 37 anos

- Fabio Luiz Izycki, 42 anos

De acordo com o governo de Santa Catarina, todos os corpos já foram liberados para as famílias.

Entenda o acidente em Praia Grande

Conforme o Corpo de Bombeiros, o balão se incendiou enquanto voava e começou a cair em uma área próxima a um posto de saúde (Cachoeira). O piloto viu o início do fogo, conseguiu descer, e pulou junto de 12 passageiros.

Depois disso, o equipamento subiu de novo. Dos passageiros que ficaram no balão, quatro morreram carbonizados e quatro pularam, segundo a polícia.

A empresa responsável era Sobrevoar, que afirmou cumprir as regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para voar e afirmou não ter registro de outros acidentes. A companhia disse ter suspendido suas operações por tempo indeterminado.

Em nota enviada à reportagem neste sábado, a Agência Nacional de Aviação Civil disse verificar a situação da aeronave e da tripulação.

Tradicional destino de balonismo, Praia Grande fica perto de uma região de cânions no extremo sul de Santa Catarina, a cerca de 270 quilômetros de Florianópolis. É chamada de Capadócia Brasileira, em alusão à região da Turquia onde a prática de balões atrai turistas de todo o mundo.