Filho de Ringo Starr é demitido novamente da banda The Who; entenda idas e vindas

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A The Who demitiu o baterista Zak Starkey, filho de Ringo Starr, apenas algumas semanas após reintegrá-lo à banda, segundo uma postagem feita pelo guitarrista Pete Townshend em sua conta no Instagram nesse domingo, 18.

"Após muitos anos do grande trabalho de Zak na bateria, chegou a hora de uma mudança. Um momento comovente. Zak tem muitos projetos nas mãos e eu desejo o melhor para ele", escreveu o guitarrista.

Zak tinha sido expulso da banda em abril, após um desentendimento com o vocalista Roger Daltrey durante uma apresentação no Royal Albert Hall, em Londres. Ele retornou para a bateria da banda alguns dias depois.

Pete finalizou a postagem com o nome de quem tomará o lugar de Zak: "Scott Devours, que trabalhou na banda solo de Roger, se juntará ao The Who para nossos shows finais. Por favor, o recebam bem."

Entenda as idas e vindas do baterista

Desde 1996, Zak Starkey fez parte da The Who na bateria. Junto de Roger Daltrey, Pete e Simon Townshend, Loren Gold e Jon Button, a banda britânica se apresentava no evento beneficente Teenage Cancer Trust, tradicional série de shows britânica da qual Daltrey é organizador, quando ocorreu um desentendimento entre ele, que é vocalista, e Zak.

Zak é filho de Ringo Starr, baterista dos Beatles. Durante a última música da apresentação, The Song Is Over, Daltrey reclamou abertamente da bateria de Starkey. "Para cantar essa música, preciso ouvir a tonalidade, e não consigo. Só tenho a bateria fazendo 'bum, bum, bum'. Não consigo cantar isso. Desculpem, pessoal", disse à plateia.

Em 16 de abril, o grupo anunciou a separação de Zak da bateria do The Who. Entretanto, no sábado, 19, ele retornaria aos palcos, após uma reconciliação.

Pete Townshend confirmou, por meio de um comunicado, que houve falhas de comunicação que precisaram ser resolvidas "de forma pessoal e privada por todas as partes", e que isso foi feito com sucesso. Segundo ele, houve um pedido para que Starkey ajustasse seu estilo de bateria para o formato atual da banda, sem orquestra, e o baterista concordou.

Na mensagem, Townshend também assumiu parte da responsabilidade pela situação. Ele explicou que estava se recuperando de uma cirurgia no joelho e que talvez não tenha se preparado o suficiente para o evento. "Achei que quatro semanas e meia seriam suficientes para me recuperar totalmente... Errado", escreveu.

À época, ao portal The Sun, Zak afirmou que sente orgulho da trajetória e que deseja o melhor à banda. Para a People, disse: "Ocupar o lugar do meu padrinho, o 'tio Keith [Moon]' foi a minha maior honra e eu continuo sendo o maior fã deles. Eles foram como uma família para mim."

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Uma massa de ar polar deve manter o tempo seco e frio nos próximos dias na cidade de São Paulo, de acordo com o Centro de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura.

A expectativa é de que a condição climática comece a predominar a partir do meio da tarde desta terça-feira, 29, com possibilidade de mínima de 10ºC à noite.

Conforme o órgão municipal, a quarta-feira, 30, deve começar gelada, com pouca nebulosidade e termômetros em torno dos 8°C. "No decorrer do dia, o predomínio de sol ajuda a diminuir um pouco a sensação de frio, porém as temperaturas máximas permanecem baixas", alerta o CGE.

Na quinta-feira, 31, ainda persistem as condições de frio durante a madrugada e predomínio de sol e temperaturas em gradativa elevação no decorrer do dia.

Veja a previsão, de acordo com a empresa Meteoblue:

- Segunda-feira: entre 16ºC e 25ºC;

- Terça-feira: entre 9ºC e 17ºC;

- Quarta-feira: entre 7ºC e 15ºC;

- Quinta-feira: entre 7ºC e 19ºC;

- Sexta-feira: entre 9ºC e 23ºC.

No fim de semana, a máxima sobe um pouco mais, chegando aos 25ºC em ambos os dias. Não há expectativa de chuva.

O Brasil está fora do Mapa da Fome, anunciou nesta segunda-feira, 28, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O resultado reflete a média do período entre 2022 e 2024, quando o País ficou abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou sem acesso suficiente a alimentos. Na América Latina, a taxa é de 5,1%, e a média mundial é de 8,2%.

Apesar da melhora, cerca de 7 milhões de brasileiros ainda vivem em insegurança alimentar severa, o equivalente a 3,4% da população. A classificação se refere à incerteza de a família ter renda suficiente para fazer três refeições por dia. Outros 28,5 milhões enfrentam insegurança alimentar moderada ou grave (13,5%) no Brasil, segundo a FAO.

O Mapa da Fome foi lançado em 2014, e o Brasil permaneceu fora do quadro mais grave de desnutrição da população até 2018. Com os reflexos da crise econômica iniciada em 2015 e da pandemia de covid-19, a partir de 2020, o País voltou à lista das nações com problemas nutricionais no triênio 2019-2021.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o diretor-executivo da Ação da Cidadania, Rodrigo "Kiko" Afonso, disse que a melhora do País vem de "políticas públicas que devem ser de Estado e não de governos". Ele também defendeu a ampliação de programas sociais, como o Bolsa Família, com a busca ativa por famílias que ainda não estão incluídas nessas iniciativas.