'Significou muito para mim', diz Wagner Moura sobre atuar em filme brasileiro novamente

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Wagner Moura falou sobre retornar ao cinema brasileiro depois de alguns anos afastado das produções. Ele atuou em O Agente Secreto, que irá estrear no Festival de Cannes 2025, que começa nesta terça-feira, 13, e acaba dia 24 de maio.

"Significou muito para mim atuar e falar em português de novo, me reconectar com a minha cultura. Eu não consigo nem descrever o quanto isso foi importante para mim", disse em entrevista à Variety.

O ator tem uma grande carreira no cinema internacional. Entre seus trabalhos internacionais mais conhecidos estão os filmes Guerra Civil e Sergio e as séries Ladrões de Drogas e Narcos, na qual interpretou Pablo Escobar.

O Agente Secreto é um filme ambientado nos anos 1970 e acompanha Marcelo, um especialista em tecnologia, que foge de um passado misterioso e volta a Recife em busca de paz, algo que ele rapidamente percebe que não irá encontrar.

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A imagem de uma anta que sobreviveu a um incêndio no Pantanal brasileiro venceu uma das cinco categorias do Prêmio de Fotografia Ambiental (Environmental Photography Award) 2025, oferecido pela Fundação Príncipe Albert II de Mônaco.

Na foto, feita por Fernando Faciole e registrada com o nome "Depois das chamas, esperança", o animal aparece com as patas enfaixadas após ser resgatado em meio ao fogo.

A foto venceu a categoria "Agentes de mudança, portadores de esperança" do concurso. Apelidado de Valente, a anta macho tinha aproximadamente um ano de idade quando foi retratada. Ela tinha sofrido queimaduras graves nas quatro patas e nas orelhas, e foi resgatada por uma equipe do projeto Onçafari, que atua no Refúgio Ecológico Caiman.

O Prêmio de Fotografia Ambiental foi criado em 2021 para comemorar os 15 anos da Fundação Príncipe Albert II de Mônaco. O objetivo é premiar fotógrafos que usam sua criatividade para conscientizar sobre a necessidade de proteger o ambiente.

A revista científica Nature divulgou nesta terça-feira, 13, os vencedores do concurso de fotografia Cientista em Ação, de 2025, no qual são premiadas as melhores imagens de pesquisadores em campo. Foram mais de 200 inscrições de acadêmicos de diversos lugares do mundo.

A seleção das seis primeiras colocadas foi feita por um júri da Nature, que inclui cinco editores de mídia e arte da revista. Cada vencedor recebe um prêmio de 500 libras esterlinas (o que corresponde a 670 dólares, ou R$ 3.734,25 na cotação desta terça), além de uma assinatura anual da revista científica impressa e online.

A primeira colocação ficou com a foto que exibe o biólogo Audun Rikardsen em um barco nos fiordes do norte da Noruega. A foto foi tirada em uma manhã de novembro de 2020, por Emma Vogel, então aluna de doutorado do cientista.

O registro foi feito quando a dupla, que estuda os movimentos de baleias (padrões de subida, comportamento e profundidade de mergulhos), navegava perto de embarcações pesqueiras norueguesas, que acabavam provocando a concentração de arenques perto dos barcos - como consequência, os peixes atraíam jubartes e orcas também.

Da foto, a revista destacou o contraste da baixa luminosidade do céu com a fonte de luz vinda da embarcação pesqueira, as gaivotas espalhadas por todo o horizonte, sobrevoando os pesquisadores, e também a presença (ao fundo) de uma orca captada e "emoldurada" pela grade do barco de onde a fotografia foi tirada.

A foto que ficou na segunda colocação foi feita pelo estudante de doutorado Ryan Wagner, da Washington State University Vancouver, que fotografou a bióloga Kate Belleville na Floresta Nacional de Lassen, no norte da Califórnia. Belleville é cientista ambiental no Departamento de Pesca e Vida Selvagem da Califórnia.

A foto foi tirada em setembro de 2024, enquanto ela banhava um grupo de filhotes de rã em uma solução antifúngica. O produto é usado para matar o fungo quitrídio (Batrachochytrium dendrobatidis), que vem sendo responsável pelo declínio das espécies de anfíbios em todo o mundo, segundo a Nature. Após o banho de solução e o registro fotográfico, os filhotes foram soltos na natureza.

A foto que ficou na terceira colocação também foi feita na Noruega. A técnica de pesquisa Dagmara Wojtanowicz registrou, no arquipélago norueguês de Svalbard, um núcleo de gelo sendo perfurado pelo geobiólogo James Bradley (do Instituto Mediterrâneo de Oceanografia, em Marselha, França) e pela microbiologista Catherine Larose (do Instituto de Geociências Ambientais, em Grenoble, França).

A dupla investigava como micróbios e outras formas de vida no gelo sobrevivem e se adaptam à escuridão e ao frio da noite polar. Chama a atenção também o momento em que o registro foi feito. A imagem foi captada durante o dia, em dezembro de 2020. Em Salbard, neste período, o sol permanece pelo menos 6° abaixo do horizonte entre meados de novembro e o final de janeiro, explicou a Nature.

Outra imagem premiada pela Nature foi feita por Lionel Favre, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne, no topo do Monte Helmos, na Grécia. Favre e seus colegas estavam em campo para compreender melhor a formação de nuvens sobre a Europa, em um projeto de pesquisa (CleanCloud) subsidiado pelo programa de financiamento de pesquisa e inovação da União Europeia.

Para fazer o registro Favre e os demais pesquisadores tiveram de esperar quase um mês para que as nuvens se formassem em condições de serem estudadas. "Tivemos algumas nuvens se formando em algum momento, mas bem no final do projeto", disse o autor da foto à Nature. "Então, fomos (ao topo do monte) antes do nascer do sol para capturar as nuvens. Ficamos o dia todo, voando o balão (meteorológico) o tempo todo."

Morreu nesta terça-feira, 13, o médium e líder espírita Divaldo Franco. Ele tinha 98 anos. Nascido em 5 de maio de 1927 na cidade baiana de Feira de Santana, Divaldo participou de mais de 20 mil conferências, realizadas em mais de 2.500 cidades e 71 países. Ele já foi apontado como sucessor de Chico Xavier como referência no espiritismo.

Ele teve mais de 260 livros publicados e vendeu mais de 10 milhões de exemplares. Em suas obras, apresentou mais de 200 autores espirituais, dos mais diversos gêneros textuais. Os livros foram traduzidos para 17 idiomas.

Ao lado de Nilson de Souza Pereira, que morreu em 2013, Divaldo fundou em 1947 o Centro Espírita Caminho da Redenção e em 1952 a Mansão do Caminho, que hoje formam um complexo educacional e assistencial com 44 edificações, distribuídas em ruas, bosques e lago, em que são atendidas diariamente mais de 5.000 pessoas que procuram ajuda material, educacional e espiritual.

Sua história foi contada no filme Divaldo, o Mensageiro da Paz, lançado em 2019.

Em nota divulgada nas redes sociais, a prefeitura de Salvador lamentou a morte. "Nos despedimos hoje de Divaldo Franco, um dos maiores líderes espíritas da história. Com tristeza, expressamos nossa solidariedade aos familiares e amigos desse homem de tamanha grandeza, de entrega às causas humanitárias. Sua existência sempre será um exemplo para todos nós", publicou a prefeitura da capital baiana.

A cantora baiana Ivete Sangalo também se despediu do médium. "Divaldo querido, nesse momento silenciosamente oro pela sua passagem com a paz infinita. Sua vida dedicada a abrigar, acolher e transformar tantos sem medir quaisquer esforços, sempre com doçura, sabedoria, resiliência e propósito, servirá de exemplo (para) aqueles que, assim como você, entendem a mensagem da caridade. Obrigada por sua linda caminhada, por todas as palavras de afeto e força. Sentiremos sua falta", publicou a artista nas redes sociais.