Madonna terá minissérie sobre sua vida e obra produzida pela Netflix

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Uma minissérie sobre a vida e obra de Madonna está nos estágios iniciais de produção pela Netflix, conforme revelou o Deadline nesta segunda-feira, 12. O projeto é uma parceria da cantora com o diretor Shawn Levy, de Deadpool & Wolverine.

Detalhes sobre a minissérie e elenco ainda não foram divulgados. De acordo com o portal, a dupla vinha discutindo a ideia há um tempo, e está partindo do zero: a trama não tem ligação com o filme biográfico da artista há muito tempo especulado.

O longa estava em desenvolvimento pela Universal Pictures e teria a atriz Julia Garner no papel principal, de acordo com informações da época. O projeto, porém, não chegou a sair do papel.

No ano passado, Madonna insinuou em um post no Instagram que estava trabalhando em uma nova produção sobre sua vida, talvez até mesmo envolvida no roteiro.

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Nossa Senhora de Fátima é uma conhecida invocação mariana ligada às aparições a três crianças em Fátima, em Portugal, entre maio e outubro de 1917. Foi quando teve início a devoção a ela. É considerada uma intercessora que pede a Deus em favor de seus devotos. O dia 13 de maio marca a sua primeira aparição.

Diversas homenagens ao longo do mês também no Brasil, especialmente na data desta terça-feira, 13, marcam a comemoração. A popularidade dela no País se deve principalmente à influência da imigração portuguesa e mensagem de esperança e fé.

"A Mãe de Jesus, em cada lugar onde aparece, recebe um título específico, e por trás de cada aparição há sempre um significado especial. Ela apareceu em Fátima aos pastorinhos e recebeu o título de Nossa Senhora de Fátima", consta em artigo do Vaticano.

No dia de Nossa Senhora de Fátima, realiza-se uma procissão luminosa simbolizando a luz de Cristo. Essa celebração busca, através da intercessão de Nossa Senhora, iluminar o mundo e promover a união e a paz entre os povos, enfatizando o amor ao próximo em detrimento de guerras e conflitos, ainda de acordo com o Vaticano.

Aparições de Nossa Senhora de Fátima

"Um dos mais marcantes fatos de nossos tempos deu-se no começo do século XX, no dia 13 de maio de 1917, quando Nossa Senhora de Fátima se manifestou pela primeira vez para três crianças pastorinhas (Lúcia dos Santos, de 10 anos, e seus primos Francisco e Jacinta, de 9 e 7 anos), pedindo orações e sacrifícios em reparação pelos pecados cometidos contra Deus e pela conversão dos pecadores", afirma a Associação Cultural Nossa Senhora de Fátima.

Durante a segunda aparição de Nossa Senhora de Fátima, em 13 de junho de 1917, foi revelado que Jacinta e Francisco seriam levados para o céu em breve, enquanto Lúcia permaneceria na Terra para promover a devoção a Nossa Senhora e ao Imaculado Coração de Maria, conforme o desejo do Divino Filho, de acordo com a associação.

"Foi na terceira aparição, em 13 de Julho de 1917, que Nossa Senhora revelou-lhes o famoso 'Segredo', nas suas três partes, ordenando que não contassem a ninguém. Anunciou também que no mês de outubro faria um milagre por onde todos acreditariam nas aparições", acrescenta a entidade.

Em 19 de agosto de 1917, a quarta aparição foi assinalada por inúmeros acontecimentos que marcaram profundamente a vida das crianças.

Na quinta aparição, em 13 de setembro de 1917, Nossa Senhora de Fátima incentivou a oração do terço para acabar com a guerra, expressou a satisfação divina com os sacrifícios dos pastorinhos e prometeu um milagre para outubro.

Em 13 de outubro de 1917, Nossa Senhora de Fátima se identificou como a Senhora do Rosário, solicitou a construção de uma capela em sua honra, enfatizou a importância da oração diária do terço e profetizou o fim iminente da guerra.

"Realizou também diante da multidão o milagre anunciado: o Sol começou a bailar, várias pessoas foram curadas e as roupas ensopadas pela chuva que caíra caudalosamente antes da aparição estavam completamente secas", disse a Associação Cultural Nossa Senhora de Fátima.

Conforme o Vaticano, Francisco faleceu em 4 de abril de 1919, e Jacinta em 20 de fevereiro de 1920. Lúcia ingressou na Comunidade das Irmãs de Santa Doroteia, em 17 de junho de 1921. "Mais tarde, entrou no Carmelo de Coimbra, onde faleceu aos 97 anos, em 13 de fevereiro de 2005. Francisco e Jacinta foram beatificados, em 13 de maio de 2000, por São João Paulo II e canonizados, em 13 de maio de 2017, pelo papa Francisco."

Um italiano que conheceu uma brasileira em Santa Catarina, namorou e teve uma filha com ela agora a acusa de integrar uma seita em que mulheres engravidam de um líder, durante rituais satânicos, para dar à luz crianças sobrenaturais e extorquir dinheiro de europeus. A versão difundida pelo advogado e empresário Nunzio Bevillacqua repercutiu na imprensa italiana, que veiculou dezenas de reportagens sobre o caso.

A brasileira Bárbara Zandomênico Perito processa o italiano por calúnia, difamação e violência doméstica. O caso foi divulgado neste domingo pelo Fantástico, da TV Globo, e confirmado pelo Estadão. A reportagem não conseguiu contato com Bevillacqua nem com representantes dele. Abordado em Roma pelo Fantástico, o italiano não quis se manifestar.

Bevillacqua nega ser pai da filha de Bárbara, mesmo após o teste de DNA ter confirmado a paternidade. Ele contestou o resultado e exigiu um segundo teste, não autorizado pela Justiça.

"Ele veio até minha casa e me ofereceu fazer um aborto. Ele encontrou uma clínica no Rio de Janeiro que faria o aborto, e ofereceu hospedagem e passagem para 'eliminar os problemas futuros', nas palavras dele", diz a mulher em vídeo que postou nas redes sociais. Ela não aceitou nenhuma das propostas e teve a filha, chamada Domênica, em julho de 2022.

O caso

Bárbara e Bevillacqua se conheceram em 2021. O advogado e empresário mora em Roma, mas tem negócios no Brasil e eventualmente vinha ao País. Em março de 2021 começou a ter aulas de português com Bárbara, que mora na cidade catarinense de Tubarão e tinha então 31 anos.

Em novembro de 2021, após uma viagem pelo Brasil com Bevillacqua, Bárbara constatou que estava grávida. O italiano voltou para Roma e teria passado a ter comportamentos abusivos.

"Nossa comunicação se dava principalmente por mensagens de texto e chamadas de vídeo. Ele esperava que eu respondesse imediatamente, em questão de segundos ou em um ou dois minutos. Se não (atendia) ele me ligava sem parar até que eu atendesse, ignorando completamente meus limites e minha rotina", contou a brasileira. "Eu sou professora e quando estou em aula não costumo atender o telefone nem responder mensagens, mas para ele isso não importava", narra.

Apesar das desavenças, havia uma gravidez, e o italiano tinha um plano. "A gente moraria em Roma, nossa filha chamaria Anita, ela já tinha padrinhos escolhidos, pessoas que eu não conheço, o quarto dela já estava em construção na casa e dele e a data do nosso casamento já tinha sido escolhida, sendo que a gente nunca tinha conversado sobre isso", narra a brasileira.

Depois disso, grávida de três meses, ela decidiu romper o relacionamento. "Ele chegou a vir me buscar no Brasil, com uma mala vazia e uma passagem só de ida", diz Bárbara. Apesar da insistência dele para que ela fosse para a Itália, a brasileira não aceitou.

Foi, então, que o italiano exigiu um teste de DNA, que foi realizado em laboratório de São Paulo escolhido por ele, embora Bárbara morasse em Santa Catarina. O exame deu positivo, mas foi contestado pelo homem, que exigiu um segundo teste, não autorizado pela Justiça.

Sem acordo, o italiano "passou a difundir na Itália a versão de que a brasileira integrava uma seita satânica que engravida mulheres com o sêmen de um único homem, um guru espiritual, para atribuir a paternidade a estrangeiros, obter cidadania e extorquir esses homens por meio da pensão alimentícia e da venda dessas crianças, aos dois anos", diz a mulher.

"Ele mistura religiões, tráfico de drogas, tráfico de crianças, irregularidades na obtenção de cidadania italiana e falsificação de DNA, tudo isso sem apresentar uma única prova", conta Bárbara.

O caso, que já tinha sido discutido judicialmente quando da investigação de paternidade e da cobrança de pensão, em que o italiano foi condenado mas nunca pagou, então passou à esfera criminal. "Solicitamos e obtivemos medidas protetivas de urgência em favor de Bárbara e sua filha, após a instauração de inquérito policial para apuração do crime de perseguição. O acusado teria violado a liberdade e a privacidade da vítima com ameaças e condutas intimidatórias", afirma nota do escritório Sardagna Poeta Advogados, que representa Bárbara.

"A Justiça deferiu as medidas em tempo recorde, determinando que Nunzio mantenha distância mínima de 3 km de Bárbara e seus familiares, além da proibição de qualquer forma de contato direto ou indireto, inclusive por meios eletrônicos", continua a nota.

Além da Igreja Católica Romana, existem outras 23 denominações que, embora subordinadas ao papa, seguem ritos próprios de sua cultura

Uma das regras mais conhecidas e debatidas da Igreja Católica Apostólica Romana é a proibição do casamento para padres e seus superiores.

Nesta que é a Igreja Católica mais famosa no mundo, só diáconos, uma espécie de ajudante do padre, podem ser casados, desde que atendam alguns requisitos. Existem dois tipos de diáconos: o transitório, que vai dar sequência aos estudos para se tornar padre, e o permanente, que nunca chegará a padre. Só o permanente pode ser casado - mas não pode se casar depois de ser ordenado.

O diácono permanente pode ser casado desde que seja ordenado mais de cinco anos depois do casamento, que a esposa autorize, por escrito, o marido a assumir esse posto e que o casal mantenha uma rotina condizente com os valores cristãos. Se o diácono ficar viúvo, não pode se casar novamente.

A Bíblia não proíbe o casamento, mas não o recomenda a quem pretende se tornar líder religioso. "O homem que não é casado preocupa-se com as coisas do Senhor, em como agradar ao Senhor. Mas o homem casado preocupa-se com as coisas deste mundo, em como agradar sua mulher, e está dividido", escreveu o apóstolo Paulo nas cartas aos Coríntios (1 Coríntios 7:32-35).

Para o cristianismo, o padre representa Jesus Cristo, que era casto e solteiro. Ao permanecer assim, os padres ficam mais próximos de sua figura modelo. Mas o celibato só se tornou obrigatório a partir do Concílio de Latrão, em 1123.

Além da Igreja Católica Romana, existem 23 denominações de Igrejas Católicas com ritos orientais, como a Igreja Maronita, a Igreja Católica Siríaca, a Igreja Greco-Católica Melquita e a Igreja Católica Caldeia, que concentram seus fiéis em países como Índia, Ucrânia, Líbano e Síria.

Em 21 dessas 23 Igrejas, os padres podem ser casados - as únicas exceções são as duas igrejas católicas indianas, Siro-Malabar e Siro-Malancar.

Nessas 21, a regra é a mesma dos diáconos da Igreja Católica Romana: o homem casado pode ser ordenado padre, mas o padre não pode se casar. Assim, se um homem solteiro for ordenado padre, não pode mais se casar. E, se o padre (ordenado após o casamento) ficar viúvo, não pode se casar novamente.

Outra característica dessas igrejas é que só os celibatários podem se tornar bispos.

Em 2014, o papa Francisco permitiu que as Igrejas Católicas de rito oriental tivessem padres casados no Ocidente. Vítor Pimentel Pereira, de 42 anos, casado e pai de três filhos, foi o primeiro padre casado ordenado no Brasil após essa autorização. Ele se tornou sacerdote da Igreja Greco-Católica Melquita em fevereiro de 2021.