ABL escolhe hoje o novo ocupante da cadeira 7, que foi de Cacá Diegues

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A Academia Brasileira de Letras (ABL) vai eleger hoje, 30, a partir das 16h, o novo ocupante para a cadeira 7, que era ocupada pelo cineasta Cacá Diegues, morto em fevereiro, aos 84 anos.

Ao todo, são 13 concorrentes, incluindo Míriam Leitão, Cristovam Buarque, Tom Farias e Marcia Camargos. O novo ocupante da cadeira deve ser revelado em 30 minutos.

A ABL divulgou também os nomes dos concorrentes às vagas que pertenceram aos imortais Heloisa Teixeira e Marcos Vilaça. Heloisa ocupava a cadeira 30 da Academia. Em abril de 2023, tomou posse como a 10ª mulher eleita imortal. Escritora, crítica cultural e importante nome do feminismo brasileiro, ela morreu dia 28 de março, aos 85 anos.

O advogado, jornalista e escritor Marcos Vilaça morreu no dia seguinte, 29 de março, também aos 85 anos. Ele ocupava a cadeira 26 desde 1985. As eleições para as vagas dos acadêmicos serão nos dias 22 e 29 de maio, respectivamente.

CONCORRENTES

Disputam a vaga que pertenceu a Heloisa o poeta, professor e tradutor Paulo Henriques Britto, e o poeta e compositor Salgado Maranhão. Também estão inscritos Arlindo Miguel, Paulo Roberto Ceratti, Spencer Hartmann Júnior e Eduardo Baccarin Costa.

Entre os inscritos para a sucessão da cadeira 26, que era de Vilaça, estão o advogado, escritor e professor universitário José Roberto de Castro Neves e o escritor, editor, tradutor e historiador Rodrigo Lacerda. Completam a lista Diego Mendes Sousa, Sivaldo Venerando do Nascimento e Evandro Aléssio Rodrigues Pereira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como o Oruam, foi transferido para uma cela coletiva. Ele agora está em galeria que abria integrantes da facção Comando Vermelho (CV). Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), a alocação segue os "critérios estabelecidos pela gestão prisional e é um procedimento padrão adotado após avaliação técnica da unidade."

Oruam permanece custodiado na Penitenciária Dr. Serrano Neves (Bangu 3). Na semana passada, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e tornou réus por tentativa de homicídio qualificado o rapper e o amigo dele, Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira.

À época da prisão, a defesa do artista disse que a resistência ocorreu por conta de abuso de autoridade por parte dos agentes. O rapper é filho Marcinho VP, apontado como um dos líderes do CV, preso desde 1996. Oruam nega vínculo com a facção e afirma que é criminalizado por conta do estilo musical e parentesco. A denúncia citava dois crimes de homicídios qualificados, ambos na forma tentada, contra as vítimas Moysés Santana Gomes, delegado de Polícia Civil do Rio, e Alexandre Alvez Ferraz, oficial de cartório da Polícia Civil fluminense.

Denúncias do MP

No fim de julho, o MP do Rio denunciou o cantor pelos crimes de tentativa de homicídio, lesão corporal, tentativa de lesão corporal, resistência com violência, desacato, ameaça e dano ao patrimônio público. "O MP aponta que ele e outros três homens, também denunciados, teriam atacado com pedras e ameaçado policiais civis durante uma ação na parte externa de sua residência, no bairro do Joá, Zona Oeste do Rio", disse na época.

Os crimes praticados foram apresentados em duas ações penais ajuizadas por duas promotorias:

. A 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da Área Zona Sul e Barra da Tijuca ofereceu denúncia contra Oruam e Willyam, no dia 28 de julho, no inquérito referente à tentativa de homicídio.

. A Promotoria de Justiça junto à 27ª Vara Criminal da Capital apresentou denúncia, em 29 de julho, em outro inquérito que trata dos crimes de lesão corporal, tentativa de lesão corporal, resistência com violência, desacato, ameaça e dano ao patrimônio público. "Nesta segunda ação respondem Oruam, Willyam e outros dois denunciados: Pablo Ricardo de Paula Silva de Morais e Victor Hugo Vieira dos Santos", acrescentou o MP do Rio, na mesma ocasião. As defesas dos outros citados não foi localizada.

Conforme as denúncias, na noite de 21 de julho, policiais civis foram à casa de Oruam para cumprir mandado de busca e apreensão contra um adolescente. Segundo as investigações, o adolescente foi localizado saindo da casa do rapper, acompanhado de um grupo de pessoas. Durante a ação, os denunciados tentaram impedir a ação policial com ofensas verbais, ameaças de morte e agressões físicas.

"Na ocasião, um policial civil foi atingido por pedradas e ficou ferido. Um delegado também foi alvo das pedras, mas não se feriu. Os veículos descaracterizados utilizados na operação também foram danificados. Ainda de acordo com as ações ajuizadas, durante a confusão, MC Oruam afirmou aos policiais que era filho de Marcinho VP, numa tentativa de intimidação", disse o Ministério Público.

Tentativa de homicídio qualificado

A investigação que resultou na denúncia por tentativa de homicídio qualificado apurou que algumas das pedras arremessadas por Oruam e Willyam tinham grande peso e poderiam causar lesões letais imediatas. "A perícia identificou sete pedras lançadas, com pesos variando entre 130 gramas e 4,85 quilos", disse o MP-RJ.

Ainda segundo a denúncia, os objetos foram arremessados de uma altura de 4,5 metros, e houve repetição da conduta, mesmo diante da potencial letalidade das agressões. De acordo com a Promotoria, na ocasião, um dos policiais foi golpeado nas costas e no calcanhar esquerdo, enquanto outro conseguiu se proteger atrás da viatura.

Oruam se entregou à polícia no Rio de Janeiro em 22 de julho, após o ataque a policiais civis. Ele teve a prisão decretada pela Justiça pelos crimes de resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal. Ele permanece detido.

A Polícia Civil do Rio afirmou, na época, que o rapper era investigado também por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Na ocasião, a defesa de Oruam alegou que não foram encontradas drogas ou produtos ilícitos durante as buscas realizadas na casa do rapper. Já a resistência aconteceu devido a abuso de autoridade por parte dos policiais.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal apreenderam 103 quilos de ouro maciço escondidos no painel de uma picape que trafegava por uma rodovia de Roraima, na tarde desta segunda-feira, 4. Avaliada em aproximadamente R$ 62 milhões segundo a cotação atual, a carga de ouro é a maior já apreendida pela Polícia Rodoviária Federal no Brasil. O motorista do veículo foi preso.

Os policiais realizavam uma fiscalização na BR-401, na altura da Ponte dos Macuxis, em Boa Vista, pouco depois do meio-dia, quando abordaram uma caminhonete Hilux dirigida por um homem de 30 anos e na qual viajavam também sua mulher, de 32 anos, e um filho do casal, de nove meses.

"Fizemos a abordagem e, ao verificar o interior do carro, percebemos sinais de que algumas partes haviam sido mexidas. Isso nos levou a aprofundar a inspeção. Esses veículos geralmente fazem parte de rotas já mapeadas, mas a PRF está sempre patrulhando e utilizando técnicas policiais para identificar comportamentos suspeitos. Foi o caso dessa abordagem", afirmou o agente da PRF Rodrigo Magno ao site g1.

Ao todo, foram encontradas mais de 100 barras de ouro escondidas no veículo, que não está registrado no nome do motorista. A PRF não informou em nome de quem está a caminhonete.

O ouro foi encaminhado para a sede da Polícia Federal em Boa Vista, e a instituição seguirá com as investigações para descobrir a origem, o destino e a propriedade do material. Por enquanto, a suspeita é de que o ouro tenha vindo de Rondônia e poderia estar sendo levado para a Venezuela ou a Guiana.

A reportagem não localizou representantes do motorista, para que se manifestem sobre sua prisão.

A chegada de uma frente fria pelo litoral paulista muda as condições do tempo na cidade de São Paulo, com a ocorrência de chuva fraca e chuvisco principalmente entre o fim da tarde e o período da noite, além do declínio das temperaturas. Em grande parte do Estado de São Paulo, a expectativa é de precipitações intensas, segundo alerta amarelo emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) com validade nesta terça-feira, 5.

A capital paulista amanheceu com céu encoberto e frio. O dia prossegue com muita nebulosidade, sendo mantido o alerta de baixas temperaturas, segundo o Centro de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

Na quarta-feira, 6, as condições do tempo ainda devem registrar muitas nuvens com chuviscos isolados no período da manhã e durante a noite. Entre quarta e quinta-feira, 7, não há previsão de chuva. As precipitações devem retornar para a capital paulista na sexta-feira, 8.

Veja a previsão para os próximos dias, segundo a Meteoblue:

. Terça-feira: entre 14ºC e 17ºC;

. Quarta-feira: entre 14ºC e 18ºC;

. Quinta-feira: entre 13ºC e 23ºC;

. Sexta-feira entre 13ºC e 23ºC.

Alerta amarelo: chuvas intensas

Conforme o Inmet, são esperadas chuvas de até 50 mm/dia, e ventos intensos de até 60 km/h nesta terça-feira em áreas do Estado paulista. Além da capital paulista, o alerta afetadas cidades como Bauru, Itanhaém, Itu, Jundiaí e Taubaté. Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Alerta amarelo: ventos costeiros

O instituto também emitiu aviso para ventania entre o litoral do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, incluindo o litoral paulista nesta terça-feira. "Intensificação dos ventos nas regiões litorâneas, movimentando dunas de areia sobre construções na orla", acrescenta o Inmet.

Alerta laranja: tempestade

Ainda de acordo com o instituto, em partes do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul há alerta laranja para tempestade válido nesta terça-feira. "Risco para chuva de até 100 mm/dia, ventos intensos de até 100 km/h, e queda de granizo. Risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos", alerta o Inmet.