'O Alquimista': Adaptação de livro de Paulo Coelho negocia com diretor de 'Adolescência'

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Philip Barantini, diretor da série de sucesso Adolescência, pode liderar mais um projeto: a adaptação cinematográfica de O Alquimista, livro de Paulo Coelho.

A informação foi divulgada pela Variety, que também afirmou que a Legendary Pictures, responsável pelo desenvolvimento do filme, planeja começar a produção do longa em 2026.

No ano passado, Mônica Antunes, agente literária de Paulo Coelho, já havia revelado ao Estadão que a adaptação cinematográfica de O Alquimista estaria nas mãos da mesma produtora de Duna.

Ainda segundo a revista, a adaptação ficará a cargo de Jack Thorne, que é também roteirista de Adolescência.

Até agora, não há nomes definidos para estrelar a adaptação. Detalhes sobre elenco e data de lançamento devem ser divulgados após o anúncio oficial do filme.

Lançado em 1988, O Alquimista é o livro brasileiro mais traduzido do planeta. A obra foi traduzida em 88 idiomas, vendeu mais de 150 milhões de cópias e passou mais de 400 semanas liderando a lista de mais vendidos do New York Times.

O livro conta a história de Santiago, um pastor da Andaluzia que vai ao Egito para buscar um tesouro escondido nas Pirâmides. No meio do caminho, o pastor encontra uma cigana, um homem que se diz rei e um alquimista, que lhe mostram que a direção que ele deve seguir. Durante a jornada, ele percebe que o maior tesouro se encontra dentro dele mesmo.

Adolescência, por sua vez, é uma minissérie de quatro episódios gravada em apenas um take, sem cortes ou intervalos entre cada cena. O seriado está disponível no catálogo da Netflix.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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Em seu período de aproximação ao Sol no final do ano passado, a sonda Parker Solar Probe, da Nasa, capturou novas imagens da atmosfera solar, que foram divulgadas pela agência nesta semana. São as imagens mais próximas do Sol já obtidas, e que estão ajudando os cientistas a compreender melhor a influência do astro em todo o sistema solar, incluindo eventos que podem afetar a Terra.

"A sonda Parker Solar Probe mais uma vez nos transportou para a atmosfera dinâmica de nossa estrela mais próxima", disse Nicky Fox, administradora associada da Diretoria de Missões Científicas da Nasa.

"Estamos testemunhando onde começam as ameaças climáticas espaciais à Terra com nossos próprios olhos, não apenas com modelos. Esses novos dados nos ajudarão a melhorar muito nossas previsões climáticas espaciais para garantir a segurança de nossos astronautas e a proteção de nossa tecnologia aqui na Terra e em todo o sistema solar", completa a especialista.

A sonda Parker Solar Probe iniciou sua máxima aproximação do Sol em 24 de dezembro de 2024, voando a apenas 3,8 milhões de milhas (6,1 milhões de quilômetros) da superfície solar.

As novas imagens revelam a coroa solar e o vento solar, um fluxo constante de partículas eletricamente carregadas provenientes do Sol que se espalham pelo sistema solar. O vento solar se expande por todo o sistema solar com efeitos abrangentes. Juntamente com explosões de material e correntes magnéticas do Sol, ele ajuda a gerar auroras, despojar atmosferas planetárias e induzir correntes elétricas que podem sobrecarregar redes de energia e afetar as comunicações na Terra.

As imagens permitem aos cientistas observar mais de perto o que acontece com o vento solar logo após ele ser liberado da coroa. "Compreender o impacto do vento solar começa com a compreensão de suas origens no Sol", afirma a Nasa.

Essas imagens mostram ainda a fronteira onde a direção do campo magnético do Sol muda de norte para sul e capturam a colisão de múltiplas ejeções de massa coronal (CMEs) - grandes explosões de partículas carregadas que são um fator chave do clima espacial - pela primeira vez em alta resolução.

"Nessas imagens, vemos as CMEs basicamente se acumulando umas sobre as outras", disse Angelos Vourlidas, cientista no Laboratório de Física Aplicada da Johns Hopkins, que projetou, construiu e opera a espaçonave em Laurel, Maryland. "Estamos usando isso para descobrir como as CMEs se fundem, o que pode ser importante para o clima espacial."

Quando as CMEs colidem, sua trajetória pode mudar, tornando mais difícil prever onde elas vão parar. Sua fusão também pode acelerar partículas carregadas e misturar campos magnéticos, o que torna os efeitos das CMEs potencialmente mais perigosos para astronautas e satélites no espaço e para a tecnologia em terra, explica a Nasa.

A visão de perto da sonda Parker Solar Probe ajuda ainda os cientistas a se prepararem melhor para esses efeitos do clima espacial na Terra.

Os atos de vandalismo e depredações contra os ônibus na capital já estão sendo registrados inclusive na Avenida Paulista, um dos principais cartões postais da cidade.

Levantamento do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) aponta pelo menos seis casos nas últimas semanas em uma das regiões mais conhecidas e emblemáticas da capital.

Nas contas da SPTrans, gestora das linhas municipais, foram depredados 432 veículos desde 12 de junho, sendo 11 entre segunda e a manhã de terça, dias 14 e 15.

Até o momento, oito suspeitos foram detidos, segundo a Secretaria da Segurança Pública. O órgão afirma ainda que as investigações seguem sob responsabilidade do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), que realiza diligências e analisa dados para identificar e prender outros envolvidos.

Um dos ataques na Avenida Paulista foi registrado no domingo, 13, um dos dias mais violentos na capital, com 47 ataques.

O ônibus 32662, da viação Metrópole Paulista, que fazia a linha 508L-19 (Aclimação - Terminal Princesa Isabel) acabou sendo atingido por uma pedrada no lado esquerdo por volta das 21h30. O veículo circulava na altura do número 213 da Avenida Paulista.

Imagens das câmeras de monitoramento interno mostram que uma passageira quase foi atingida. O barulho é impressionante. Os passageiros ficam assustados e imediatamente procuram se proteger. O ônibus para. Ninguém se feriu.

Outras artérias importantes também aparecem na lista, como a Avenida Faria Lima, famoso centro financeiro, com 11 ataques. Segundo o levantamento, as ruas com o maior número de ataques são:

O SPUrbanuss, que registra atos de vandalismo contra os ônibus na capital desde janeiro, contabiliza 947 depredações em 2025. Os dados consideram os ônibus municipais da capital.

A situação se agravou em junho, quando foram registrados 270 ataques na capital, média de três ônibus depredados por dia, conforme o sindicato.

O governo estadual não tem uma investigação concluída sobre os motivos dos ataques. Neste momento, a principal linha de investigação é o envolvimento de funcionários ou empresas que atuam na área de transporte coletivo público.

Na hipótese dos investigadores, a intenção dos criminosos é provocar clima de medo e apreensão, desestabilizando o setor e forçando a Prefeitura de São Paulo a mudar o setor.

As outras linhas de investigação incluem os desafios convocados por plataformas digitais e a participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) na orquestração dos ataques.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) criticou a ação da Polícia Civil em entrevista ao canal Globonews, nesta segunda-feira, 14, ao afirmar que a investigação "está demorando".

"Está demorando, reconheço. Até faço aqui uma crítica à Polícia Civil - porque quando temos que elogiar, temos que elogiar, mas quando temos que criticar, temos que criticar. Está demorando", afirmou o prefeito. "Mas a certeza que temos é de que a Polícia Civil vai chegar à conclusão de identificar quem são as pessoas e à punição", disse.

A SSP informa ainda que o "policiamento segue intensificado em todo o Estado, por meio da 'Operação Impacto - Proteção a Coletivos', que mobiliza cerca de 7,8 mil policiais e 3,6 mil viaturas".

Vídeos que circulam nas redes sociais esta semana mostram o mar da praia de Porto Belo, em Santa Catarina, próximo a Balneário Camboriú e Bombinhas, com ondas neon no período noturno.

O fenômeno não é tão incomum na região. É provocado pela bioluminescência, quando organismos vivos emitem luz fria (leia mais abaixo). No ano passado, foram registrados vídeos parecidos na região também no mês de julho.

De acordo com um artigo do Laboratório de Sistema Bioluminescentes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a bioluminescência ocorre em variados organismos vivos (bactérias, fungos, algas, celenterados, moluscos, artrópodes, peixes), mas principalmente no ambiente marinho.

O fenômeno é causado por reações químicas exotérmicas, quando moléculas chamadas de "luciferinas" são oxidadas pelo oxigênio, produzindo moléculas eletronicamente excitadas que decaem e emitem luz. "Serve principalmente para finalidades de comunicação biológica", diz o laboratório.