Pais, filhos, irmãos relações familiares delicadas e complexas

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O reencontro entre irmãos que não se veem há 25 anos é o ponto de partida da peça Entre Irmãos, protagonizada por Otávio Martins e Fernando Pavão, que entra em cartaz no dia 16 no Teatro da Faap.

Com texto de Martins, o espetáculo coloca os dois irmãos frente a frente no velório do pai. O mais velho deles abdicou de suas paixões e desejos para cuidar da família, enquanto o outro saiu para desbravar o mundo e se tornou um premiado fotojornalista.

Diante de um conflito, eles se deparam com uma revelação que os obriga a dialogar. A direção é de Marcos Damigo.

Outra peça que chega também no dia 16 aos palcos paulistanos, para nova temporada, abordando as complexas relações humanas, é Finlândia, que fica em cartaz no Teatro UOL, no Shopping Higienópolis.

O drama retrata um casal em crise e em processo de separação. No palco, os atores Paula Cohen e Jiddu Pinheiro, dirigidos por Pedro Granato. Entre o dilema com que os dois se deparam está a única filha do casal, que depende de um consenso sobre com qual dos dois ela ficará após o divórcio.

A peça, criada pelo francês Pascal Rambert, estreou em 2022 na Espanha. No Brasil, ganha vida a partir da tradução de Jiddu Pinheiro e também reflete questões centrais do contexto atual, como um mundo em desconstrução e o questionamento de comportamentos opressivos.

Entre Irmãos

Teatro Faap. R. Alagoas, 903.

4ª e 5ª, 20h. R$ 120. De 16/4 a 5/6

Finlândia

Teatro Uol. Av. Higienópolis, 618,

4ª e 5ª, 20h. R$ 80. De 16/4 a 29/5

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Uma massa de ar polar deve manter o tempo seco e frio nos próximos dias na cidade de São Paulo, de acordo com o Centro de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura.

A expectativa é de que a condição climática comece a predominar a partir do meio da tarde desta terça-feira, 29, com possibilidade de mínima de 10ºC à noite.

Conforme o órgão municipal, a quarta-feira, 30, deve começar gelada, com pouca nebulosidade e termômetros em torno dos 8°C. "No decorrer do dia, o predomínio de sol ajuda a diminuir um pouco a sensação de frio, porém as temperaturas máximas permanecem baixas", alerta o CGE.

Na quinta-feira, 31, ainda persistem as condições de frio durante a madrugada e predomínio de sol e temperaturas em gradativa elevação no decorrer do dia.

Veja a previsão, de acordo com a empresa Meteoblue:

- Segunda-feira: entre 16ºC e 25ºC;

- Terça-feira: entre 9ºC e 17ºC;

- Quarta-feira: entre 7ºC e 15ºC;

- Quinta-feira: entre 7ºC e 19ºC;

- Sexta-feira: entre 9ºC e 23ºC.

No fim de semana, a máxima sobe um pouco mais, chegando aos 25ºC em ambos os dias. Não há expectativa de chuva.

O Brasil está fora do Mapa da Fome, anunciou nesta segunda-feira, 28, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O resultado reflete a média do período entre 2022 e 2024, quando o País ficou abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou sem acesso suficiente a alimentos. Na América Latina, a taxa é de 5,1%, e a média mundial é de 8,2%.

Apesar da melhora, cerca de 7 milhões de brasileiros ainda vivem em insegurança alimentar severa, o equivalente a 3,4% da população. A classificação se refere à incerteza de a família ter renda suficiente para fazer três refeições por dia. Outros 28,5 milhões enfrentam insegurança alimentar moderada ou grave (13,5%) no Brasil, segundo a FAO.

O Mapa da Fome foi lançado em 2014, e o Brasil permaneceu fora do quadro mais grave de desnutrição da população até 2018. Com os reflexos da crise econômica iniciada em 2015 e da pandemia de covid-19, a partir de 2020, o País voltou à lista das nações com problemas nutricionais no triênio 2019-2021.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o diretor-executivo da Ação da Cidadania, Rodrigo "Kiko" Afonso, disse que a melhora do País vem de "políticas públicas que devem ser de Estado e não de governos". Ele também defendeu a ampliação de programas sociais, como o Bolsa Família, com a busca ativa por famílias que ainda não estão incluídas nessas iniciativas.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou em entrevista a um podcast do jornal Folha de S. Paulo que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende reduzir burocracias para a emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), entre elas acabar com a obrigatoriedade do candidato passar por autoescola.

"É caro, trabalhoso e demorado (tirar a licença de motorista no Brasil hoje). São coisas que impedem as pessoas de ter carteira de habilitação, por isso estamos defendendo, no Ministério dos Transportes, um projeto transformador para baratear a carteira de motorista à luz da experiência internacional. Há muitos países em que é muito mais barato do que no Brasil. Facilitaria muito a vida do cidadão, do jovem que quer ter a carteira para buscar o primeiro emprego", afirmou o ministro à Folha.

De acordo com Renan Filho, atualmente o custo para emissão da carteira de motorista é entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, valor próximo ao preço de uma motocicleta usada.

Esse custo, defende o ministro, poderia ser reduzido em mais de 80% com a retirada da obrigatoriedade do condutor fazer aulas de direção e de conduta no trânsito em autoescolas e Centros de Formação de Condutores (CFC), entre outras burocracias não citadas.

O estudo para implementação da mudança já foi concluído pelo Ministério dos Transportes e agora será avaliado pelo presidente Lula, também conforme o ministro. As provas teórica e prática para a aprovação do condutor continuam, mas o candidato poderá estudar pela internet, com um familiar ou em oficinas populares.

"Isso também ajuda o País, de maneira geral, porque fomenta o setor produtivo, facilita a empregabilidade", defendeu Filho. A expectativa do governo é reduzir a quantidade de pessoas na irregularidade, dirigindo sem carteira de motorista, e diminuir a idade média em que o cidadão obtém sua CNH.

De acordo com Renan Filho, a medida não exige aprovação do Congresso Nacional, mas apenas regulamentação pelo presidente.