OpenAI libera 'fábrica de imagens' do ChatGPT para todos os usuários; saiba como usar

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A OpenAI anunciou que a ferramenta de geração de imagens do ChatGPT está disponível para todos os usuários, incluindo aqueles da versão gratuita. O CEO da empresa, Sam Altman, confirmou a liberação do recurso em uma publicação no X (ex-Twitter), feita na segunda-feira, 31. Até então, a funcionalidade estava restrita aos assinantes dos planos pagos da plataforma.

A tecnologia, que utiliza o modelo GPT-4o, ganhou popularidade ao recriar ilustrações no estilo do estúdio japonês Studio Ghibli, o que gerou questionamentos sobre direitos autorais e uso de dados para o treinamento do sistema. A empresa não esclareceu quantas imagens os usuários gratuitos poderão gerar diariamente, mas Altman já havia mencionado um limite de três imagens por dia.

Desde o lançamento inicial, a demanda pelo gerador de imagens foi alta, levando a OpenAI a adiar temporariamente sua liberação para usuários não pagantes. O próprio Altman relatou que o uso intenso chegou a sobrecarregar a infraestrutura de processamento da empresa.

O recurso também chamou atenção por usos controversos. Alguns usuários empregaram a ferramenta para criar recibos falsos, como comprovantes de pagamento de restaurantes. Em resposta, a OpenAI afirmou que todas as imagens geradas pelo ChatGPT contém metadados que indicam sua origem e que medidas são adotadas caso as diretrizes da empresa sejam violadas.

A ferramenta de geração de imagens foi lançada oficialmente em 25 de março e, desde então, estava disponível apenas para usuários dos planos ChatGPT Plus, Pro e Team. A ampliação do acesso ao público geral representa um novo passo na estratégia da OpenAI para popularizar seus recursos de inteligência artificial (IA) generativa.

Mesmo com a gratuidade, algumas restrições permanecem. Usuários do plano gratuito têm um limite de uso diário, mas a OpenAI não especificou se esse teto será ajustado conforme a demanda. A empresa afirmou que continuará monitorando o desempenho da ferramenta e poderá impor novas limitações caso necessário.

A febre das imagens no estilo Ghibli geradas pelo ChatGPT escancarou um dilema ético: enquanto usuários comemoravama capacidade de transformar selfies e memes em "obras de Miyazaki" em segundos, artistas e estudiosos alertaram para a banalização de um estilo que leva anos para ser dominado por humanos. Cenas como a queda das Torres Gêmeas em traços ghiblianos ou retratos de figuras históricas no estilo do estúdio japonês levantaram questões sobre os limites entre homenagem, apropriação e distorção da arte.

O debate reflete um conflito maior: plataformas de IA como ChatGPT, MidJourney e Lensa enfrentam processos judiciais de artistas que acusam o uso não autorizado de seus trabalhos para treinar algoritmos. A OpenAI não detalhou as fontes de treinamento do GPT-4o, mas a precisão das recriações do Studio Ghibli - até na reprodução de técnicas de aquarela e traços característicos - sugere que dados protegidos podem estar na base do sistema. Enquanto isso, o ChatGPT quebra recordes: 1 milhão de novos usuários em uma hora após o lançamento do recurso, segundo Sam Altman.

Como usar a nova ferramenta de fotos do ChatGPT?

Para utilizar o recurso de geração de imagens do ChatGPT, disponível tanto na versão web quanto no aplicativo, os usuários devem começar inserindo um prompt descritivo na caixa de texto - como "uma paisagem urbana futurista no estilo cyberpunk" ou "retrato familiar em aquarela, estilo Studio Ghibli". A ferramenta, que opera por meio do modelo GPT-4o, processa o pedido em segundos, apresentando até quatro variações da imagem solicitada.

A qualidade dos resultados depende da especificidade do prompt. Para um resultado mais satisfatório, o ideal é incluir detalhes como estilo artístico, paleta de cores, iluminação e elementos complementares para obter melhores resultados. Por exemplo, um pedido como "cachorro golden retriever em um campo de girassóis ao entardecer, estilo impressionista com pinceladas visíveis" tende a gerar imagens mais precisas do que instruções genéricas. A ferramenta também permite que os usuários solicitem ajustes como "mais contraste" ou "cores mais vibrantes" diretamente no chat.

Além de criar imagens a partir de descrições textuais, o ChatGPT também permite que os usuários editem fotos já existentes. Ao clicar no ícone + ao lado da caixa de texto, é possível fazer upload de uma imagem pessoal e combiná-la com instruções específicas. Por exemplo: "Transforme esta foto em uma pintura impressionista" ou "Aplique o estilo Studio Ghibli a esta foto". A funcionalidade opera com a mesma tecnologia de geração de imagens do GPT-4o, mas com foco na reinterpretação de conteúdo visual existente.

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Uma menina de 9 anos morreu na noite de quarta-feira, 23, em Minas Gerais, depois de comer bolos e pães de queijo na casa da avó, na cidade de São Francisco. Ela passou mal e deu entrada no hospital municipal já em parada cardiorrespiratória.

Conforme informações preliminares da Polícia Militar, a avó preparava um café da tarde e servia bolo para a menina e uma irmã dela. Por volta das 18h, um tio das crianças apareceu na residência da mulher com pães de queijo. O homem entregou os produtos e foi embora.

Após a refeição, a criança começou a sentir fortes dores abdominais e uma secreção espumosa começou a sair pelo nariz, segundo o relato da PM. A avó tentou reanimar a criança e um vizinho a levou para o hospital municipal de São Francisco.

A criança chegou à unidade já em parada cardiorrespiratória e, apesar do atendimento, não resistiu. Não há relatos de que a irmã e a avó tenham passado mal também. Conforme a mãe da menina, ela estaria em São Francisco para passar as férias escolares na casa da avó.

Ainda na noite de quarta, a PM informou que um gato foi apresentado à polícia com os mesmos sintomas da garota. Ele foi levado por um homem que mora perto da casa da avó. Na mesma noite, o animal morreu. O relato não especifica se o animal vivia na mesma casa onde estavam os alimentos e a quem pertencia.

O corpo da menina foi levado ao Instituto Médico Legal de Januária e foi liberado para necrOpsia. O gato e os alimentos foram recolhidos para exames da perícia. A reportagem buscou contato com a Polícia Civil para mais detalhes sobre o caso e aguarda retorno.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou nesta quarta-feira, 23, que 200 policiais militares vão trabalhar dentro de ônibus das linhas municipais na capital, na tentativa de evitar novos ataques ao transporte público. A onda de depredações de ônibus já soma 530 casos apenas na capital, desde 12 de junho, de acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans).

Os números oficiais, porém, só consideram os registros desde junho. Como mostrou o Estadão, o sindicato das empresas de ônibus (SPUrbanuss) considera que os casos tiveram início em janeiro. O balanço mais recente, até o dia 15, aponta 947 depredações em 2025. A situação já causaria problemas de operação, uma vez que os coletivos atingidos precisam ser retirados de circulação para a troca dos vidros.

De acordo com o prefeito, os policiais, que atuarão dentro dos coletivos das linhas com o maior número de ataques, fazem parte da Operação Delegada, na qual agentes trabalham durante a folga e são pagos pela Prefeitura. Segundo Nunes, o Município paga R$ 1 milhão por dia para 2,4 mil policiais militares trabalharem em ações de segurança nos dias de folga. "Em torno de 200 policiais militares vão ficar, desde a saída da garagem, dentro dos ônibus, acompanhando o percurso para dar garantia de segurança aos passageiros", disse o prefeito, durante a entrega de 120 ônibus elétricos à frota da cidade, na manhã de ontem. Agentes armados da Guarda Civil Metropolitana (GCM) fizeram a escolta dos novos ônibus elétricos para evitar ataques nas Avenidas Faria Lima e Eusébio Matoso.

Investigações continuam

A polícia trabalha com duas possíveis causas para a onda de ataques. A primeira é de brigas sindicais e conflitos entre empresas de viação, que buscam criar um clima de medo para desestabilizar o setor e forçar a Prefeitura da capital a fazer mudanças no transporte público - isso porque os ataques começaram em janeiro, após mudanças no sistema feitas pela Prefeitura.

Contudo, não descartam também que a onda de vandalismo esteja acontecendo por um "efeito manada" e ausente de uma articulação maior por trás dos ataques. "Acreditamos que não existe só uma motivação. Existe o efeito manada, o contágio, o propósito inicial, assim como existe alguém pegando onda, uma sucessão de propósitos", disse o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo. Assim pode ser definida a ação dos irmãos Sérgio e Edson Campolongo, que fizeram uma série de ataques em um só dia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um juiz aposentado, de 61 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira, 24, depois de atropelar uma ciclista na cidade de Araçatuba, interior do Estado.

Informações da Polícia Civil indicam que o magistrado, identificado como Fernando Augusto Fontes Rodrigues Júnior, estava alcoolizado no momento do acidente. A reportagem tenta contato com a defesa dele.

A vítima, Thais Bonatti, de 30 anos, está hospitalizada em estado grave.

Conforme o boletim de ocorrência, o caso aconteceu na Avenida Waldemar Alves, no bairro Jardim Presidente. Júnior estava dirigindo uma caminhonete modelo Ford Ranger, quando parou o veículo perto de um ponto de descarga de mercadorias de um supermercado.

O registro policial informa que uma mulher que o acompanhava tentou sentar em seu colo. Neste momento, o juiz aposentado acelerou o carro e passou com a caminhonete por cima da ciclista.

Quando a Polícia Militar chegou ao local da ocorrência, Thais já tinha sido socorrida ao pronto-socorro. Os agentes foram ao local e constataram que o estado de saúde da vítima era grave. A perícia técnica foi acionada para investigar o caso.

Júnior foi levado à Delegacia Seccional e submetido a exame clínico de embriaguez. O médico legista atestou que o juiz estava "alcoolizado/embriagado". Um juiz das garantias foi acionado também para acompanhar a ocorrência.

A polícia deu voz de prisão ao magistrado e, na sequência, a sua prisão em flagrante foi convertida em preventiva (sem prazo pré-definido).

Fernando Júnior foi indiciado por lesão corporal culposa e encaminhado à cela especial da Cadeia Pública de Penápolis, interior do Estado, onde aguardará a audiência de custódia.