Família de Kim Sae-ron considera ação caso Kim Soo-hyun volte a negar namoro na adolescência

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A família de Kim Sae-ron anunciou que pode tomar medidas legais contra Kim Soo-hyun caso ele continue negando que manteve um relacionamento com a atriz quando ela ainda era menor de idade. A declaração foi feita pelo advogado Bu Ji-seok, representante legal da família, durante uma coletiva de imprensa realizada em Seul, Coreia do Sul.

Segundo o advogado, a família da atriz inicialmente hesitou em tomar medidas legais contra Kim Soo-hyun, pois seu objetivo principal era processar um influenciador identificado como 'A'. No entanto, se o ator e sua agência, Gold Medalist, continuarem refutando as alegações, a família pode reconsiderar essa posição.

"Se a Gold Medalist, agência de Kim Soo-hyun, anunciar mais uma vez que eles não namoraram quando ela era menor de idade, isso significa que ele cometeu um crime sexual em vez de namorar? Há alguma necessidade de responder mais alguma coisa? Estamos analisando uma possível ação legal", afirmou Bu Ji-seok.

A coletiva também revelou mensagens de texto trocadas entre Kim Sae-ron e Kim Soo-hyun na época em que ela era menor de idade. Questionado sobre a decisão de divulgar esses registros apenas agora, o advogado afirmou que isso faz parte de um processo de preparação para medidas legais.

O representante da família também enfatizou que o ator deveria fazer um pedido de desculpas genuíno. "Um pedido de desculpas só é válido quando a vítima o aceita. Ele precisa admitir seus erros e se desculpar de forma sincera", declarou.

A polêmica ganhou força após declarações da tia da atriz para o canal do YouTube Garo Sero Institute (Gaseyeon), afirmando que Kim Sae-ron e Kim Soo-hyun namoraram por seis anos, desde novembro de 2015, quando a atriz tinha apenas 15 anos. A agência de Kim Soo-hyun, Gold Medalist, negou as alegações, admitindo apenas que os dois tiveram um relacionamento entre o verão de 2019 e o outono de 2020, quando Kim Sae-ron já era maior de idade.

Kim Se-ui, do canal de YouTube Garo Sero Institute (Gaseyeon), reforçou as alegações da família de Kim Sae-ron, afirmando que Kim Soo-hyun alterou suas declarações várias vezes sobre a relação entre os dois. "Primeiro, ele disse que nunca se relacionaram. Depois, quando fotos dos dois se beijando foram divulgadas, ele afirmou que não sabia de nada. Isso foi devastador para Kim Sae-ron e teve um impacto significativo em sua saúde mental", afirmou.

O canal também divulgou supostas evidências do relacionamento, incluindo mensagens de texto que indicariam que uma das fotos dos dois juntos teria sido tirada em 2016. Além disso, responderam às críticas sobre a divulgação de uma foto de Kim Soo-hyun lavando louça na casa da atriz, explicando que essa imagem serviu para contestar a alegação da agência do ator de que ele nunca esteve no local.

Kim Soo-hyun e sua equipe entraram com uma ação contra Gaseyeon, a família de Kim Sae-ron e uma terceira pessoa não identificada, sob acusações relacionadas à distribuição de material obtido sem consentimento. Enquanto isso, os representantes da atriz falecida afirmam ter mais provas e que continuarão expondo os fatos para esclarecer a verdade.

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Pescadores capturaram no sábado, 19, um peixe-leão (Pterois volitans) em Taipu de Dentro, um estuário localizado na cidade de Maraú, na Baía de Camamu, no sul da Bahia. Antes, em fevereiro, biólogos já tinham encontrado um peixe-leão na região de Morro de São Paulo.

O peixe-leão é nativo da região indo-pacífico e foi identificado no Brasil pela primeira vez em 2014, no litoral do Rio de Janeiro. Depois, foram registrados casos da presença do peixe no litoral de Pernambuco, Ceará e Alagoas.

Apesar de parecer inofensivo, o peixe-leão oferece risco ao equilíbrio dos ecossistemas marinhos porque não tem predadores naturais no litoral brasileiro e compete por alimentos em condições desiguais, o que pode diminuir consideravelmente o desenvolvimento de outros peixes e crustáceos, impactando a cadeia da pesca.

O peixe-leão possui 18 espinhos venenosos e o contato com humanos pode causar dor intensa, náuseas e até convulsões. Cada fêmea pode colocar até 30 mil ovos, que eclodem em apenas 26 dias. Ele é extremamente voraz: pode comer até 20 peixes em 30 minutos, inclusive presas com até 70% do seu tamanho.

"É uma espécie exótica, não tem competidores aqui. Então, pesquisadores, nativos, pescadores, mergulhadores e todos que vivem do mar precisam fazer uma força-tarefa para conseguir controlar", disse Stella Furlan, supervisora de meio ambiente e educadora ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de Maraú.

A Polícia Civil prendeu preventivamente nesta terça-feira, 22, em São Bernardo do Campo, um homem suspeito de participar de ao menos 18 ataques a ônibus na capital e cidades da região metropolitana de São Paulo.

O suspeito foi identificado como Edson Aparecido Campolongo, de 68 anos. Ele é servidor público há 30 anos e, antes de ser detido, trabalhava como motorista para funcionários da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Ele dirigia para o chefe de gabinete da companhia. A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Campolongo.

As razões para cometer o crime não ficaram totalmente esclarecidas. O homem teria dito, em depoimento, que mobilizava os ataques para "consertar o Brasil".

Nas redes sociais, Campolongo tinha um perfil ativo, com publicações diárias contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e movimentos de esquerda, e posts enaltecendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O delegado Júlio César Teixeira, que esteve à frente da investigação que prendeu Edson Campolongo, disse que o servidor negou ser filiado a partidos políticos ou a sindicatos.

A disputa sindical é uma das hipóteses levantadas para a onda de vandalismo contra o transporte público na capital e na Grande SP. Desde o dia 12 de junho, 530 ataques foram registrados na cidade de São Paulo, segundo dados da SPTrans.

Ainda conforme o delegado, Edson Campolongo admitiu ter participado de, ao menos, 17 ações, mas diz que se arrependeu dos ataques. Ele também teria, conforme as investigações, planejado as ações com antecedência.

Além de confessar o crime, ele afirmou que seu irmão, Sergio Campolongo, atuou junto com ele. A polícia pediu pela prisão preventiva de ambos, mas Sergio ainda não foi localizado.

Os irmãos respondem pelos crimes de dano qualificado e atentado à segurança de outro meio de transporte. A reportagem não localizou a defesa de Sergio.

As ações dos dois irmãos se concentraram nas cidades de São Bernardo do Campo e Osasco, na Grande São Paulo. Edson admitiu ter participado de 16 ataques, todos realizados no dia 17. E, segundo a polícia, ele também esteve envolvido em uma ação na capital, na Avenida Jorge João Saad, no dia 15, no Morumbi.

Na ocasião, uma criança de 10 anos ficou ferida com estilhaços depois de uma bolinha de gude ser arremessada contra a janela. Nas buscas feitas na casa e no trabalho de Campolongo, foram encontradas bolinhas de metal e estilingue.

De acordo com Domingos Paulo Neto, delegado seccional no ABC Paulista, a polícia chegou ao suspeito ao verificar, com o setor de inteligência, que o carro dele estava sempre próximo ao das ocorrências.

"Muitos outros indivíduos identificados só participaram uma vez (do ataque) e não apresentaram uma causa. Neste caso do servidor, nós o colocamos na cena do crime não uma, duas ou três, mas diversas vezes", disse o delegado Domingos.

A polícia trabalha com duas possíveis causas para a onda de ataques, como brigas sindicais e conflitos entre empresas de viação, que buscam criar um clima de medo para desestabilizar o setor e forçar a Prefeitura da capital a fazer mudanças no transporte público.

Contudo, não descartam também que a onda de vandalismo esteja acontecendo por um "efeito manada" e ausente de uma articulação maior por trás dos ataques.

"Acreditamos que não existe só uma motivação. Existe o efeito manada, o contágio, o propósito inicial, assim como existe alguém pegando onda, uma sucessão de propósitos", disse o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo.

A Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, prendeu nesta terça-feira, 22, um suspeito de participar de 16 ataques a ônibus em um só dia na capital e em outros municípios. Edson Aparecido Campolongo teria confessado os ataques no dia 17, além de ter participado de ação semelhante na Avenida Jorge João Saad, zona sul de São Paulo. Na ocasião, uma criança de 10 anos ficou ferida com estilhaços de vidro.

A reportagem não localizou a defesa de Campolongo. Com ele, foram apreendidos um estilingue e pequenas esferas de metal, utilizados nos atentados, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP). Sua prisão foi solicitada e está em análise.

Campolongo é servidor público há mais de 30 anos, funcionário da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). "Hoje a gente fez mais uma prisão de uma pessoa que depredou uma série de ônibus, inclusive é servidor do Estado. Então, obviamente, a gente vai tomar todas as medidas cabíveis", disse ontem o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), em Rio Claro, no interior do Estado. "São ataques que têm motivações diferentes e a gente está investigando todas elas. Já caiu muita a quantidade de ataques aos ônibus, a gente agora está tendo um, dois ataques por dia."

Justificativa

As investigações da polícia apontam que os crimes foram planejados com antecedência, e o suspeito preso recrutava outras pessoas para promover as ações. Seu carro foi visto sempre perto dos ataques. Conforme os delegados, o suspeito atuava com o irmão, identificado como Sérgio Aparecido Campolongo. A polícia também pediu a prisão preventiva do irmão, que está foragido.

Em depoimento, Campolongo afirmou que cometeu os ataques porque queria "consertar o Brasil". Conforme a polícia, não foram encontrados indícios de relações dele com líderes políticos e sindicais ou com facções criminosas. Até o momento, as investigações apontam que ele não mirava empresas específicas: os ataques eram aleatórios. Campolongo chegou a efetuar um dos ataques com coquetel molotov, que não explodiu.

A polícia segue com as investigações para identificar os demais envolvidos nessas ações. "Muitos outros indivíduos identificados só participaram uma vez (de ataques) e não apresentaram uma razão. Neste caso do servidor, nós o colocamos na cena do crime não uma, duas ou três, mas diversas vezes", disse Domingos Paulo Neto, delegado seccional no ABC.

Balanço

Desde o dia 12 de junho, 530 veículos do sistema municipal de transporte da capital foram depredados, segundo dados da SPtrans. Na segunda e na terça-feira desta semana, foram seis ataques. Os atos aconteceram de forma distribuída por todas as regiões da capital paulista.

Até o momento, 22 pessoas foram detidas no total, sendo 14 adultos, 7 adolescentes e 1 criança. Muitos casos foram esporádicos e não se notou uma motivação única.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.