Oruam pede 'liberdade' para amigo MC que foi preso após agredir a namorada de 16 anos

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Oruam, cantor que recentemente virou alvo de projetos de lei contra a apologia ao crime, defendeu publicamente o amigo MC Boladin 211 em suas redes sociais. Boladin 211 está preso preventivamente desde dezembro em Porto Alegre após agredir a namorada, uma menor de idade de 16 anos.

No domingo, 16, o cantor publicou no X a foto de uma carta escrita à mão que recebeu do funkeiro de 20 anos que se autodenomina "o terror do Sul", e pediu: "Liberdade pro boladin211". No texto, Bernardo Soares da Rosa, nome de batismo do funkeiro, agradece Oruam "por não me deixar esquecido" e pede: "canta minha liberdade".

A carta também foi compartilhada nos stories do Instagram de Oruam, onde ele é seguido por 8,6 milhões de pessoas. "[Quando] sair você sabe onde vir", escreveu o cantor mais ouvido do país na atualidade.

Sucesso nas plataformas digitais

Na plataforma de streaming Spotify, a música Oh Garota Eu Quero Você Só Pra Mim é a mais ouvida da atualidade no Brasil tanto no ranking diário, quanto no semanal. O funk é uma parceria de Oruam com Zé Felipe (filho do sertanejo Leonardo), MC Tuto e Rodrigo do CN.

Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, tem 23 anos e é filho de um dos líderes do Comando Vermelho, Marcinho VP, preso desde 1996. Os dois nunca conviveram fora da prisão.

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O policial militar da reserva Roberto Carlos de Oliveira disse em depoimento à polícia que Carmen de Oliveira Alves, estudante trans da Unesp de Ilha Solteira (SP), desaparecida desde 10 de junho, foi assassinada e que o crime teria sido cometido por Marcos Yuri Amorim, então namorado da vítima e suposto amante de Oliveira.

De acordo com o delegado Miguel Gomes da Rocha Neto, responsável pelas investigações, o PM ainda apresentou um álibi, relatando que estaria em uma loja com outra pessoa no momento em que a estudante foi assassinada.

"Porém, isso não significa que ele não participou do crime", disse o delegado à reportagem, na manhã desta quinta-feira, 7. "Ele pode ter colaborado, sim, de alguma forma, para o resultado da morte". A defesa de Marcos Yuri não foi localizada. Conforme Rocha, o suspeito tem permanecido em silêncio e não desejou se manifestar após o depoimento de Roberto.

Marcos Yuri e o policial militar estão presos preventivamente desde o dia 10 de julho. Nenhum dos dois confessa o crime, mas jogam a responsabilidade do desaparecimento e morte de Carmen sobre o outro, conforme o delegado. Eles teriam um relacionamento afetivo e também financeiro, já que o PM da reserva também sustentava Amorim, como uma espécie de "Sugar Daddy".

Carmen de Oliveira Alves desapareceu em 10 de junho, em Ilha Solteira, cidade do interior de São Paulo e a polícia acredita que ela tenha sido vítima de um feminicídio dois dias depois, no dia 12. O corpo dela ainda não foi encontrado. Na semana passada, as investigações localizaram o que seria um aparelho celular usado pela vítima e também possíveis restos mortais, que estão sendo analisados pelo Instituto Médico Legal (IML). Os laudos ainda não foram concluídos. "Na minha opinião são ossos de animal", disse Rocha.

De acordo com o delegado, a dupla teria tramado a morte de Carmen devido às pressões que ela vinha fazendo para que Yuri assumisse o relacionamento entre os dois. Segundo a investigação, ela preparou um dossiê contra o rapaz, que teria praticado alguns furtos, e ameaçava denunciá-lo se não a assumisse. Carmen cursava o último ano de Zootecnia no campus de Ilha Solteira da Unesp.

No dia do desaparecimento, ela deixou a universidade em sua bicicleta elétrica, após fazer uma prova. O rastreamento do celular indica que ela foi para a casa do namorado.Desde o desaparecimento, familiares da vítima, colegas de universidade e moradores vêm cobrando o esclarecimento do caso. Em vários pontos da cidade, a frase "Onde está a Carmen" aparece pichada em muros, bancos de praças e paredes. (Colaborou José Maria Tomazela)

A Polícia Civil de São Paulo investiga um roubo, ocorrido na tarde de terça-feira, 5, na Alameda dos Anapurus, em Moema, zona sul da capital paulista. Essa é a segunda invasão a um residencial na região registrado em menos de uma semana. O caso anterior ocorreu no sábado, 2, quando um grupo de ao menos 15 criminosos invadiu um condomínio na mesma rua. As ações continuam para identificar os bandidos.

Sobre a última ocorrência registrada, a Secretaria da Segurança Pública do Estado afirma que policiais militares foram acionados. "Os PMs fizeram contato com a vítima, um homem de 63 anos, que relatou que entrou em seu apartamento e que foi surpreendido por criminosos que tinham invadido o local", disse a SSP.

Durante a ação, eles mantiveram o homem refém e roubaram quantias em dinheiro, cartões bancários e outros pertences, além de deixarem o local com o carro da vítima.

Com base no rastreador do veículo, os policiais localizaram e recuperaram o automóvel na Avenida Jamaris.

O caso foi registrado como roubo no 27° DP (Dr. Ignácio Francisco). Os responsáveis não foram localizados até o momento. "Diligências estão em andamento para identificar os autores, bem como recuperar os pertences da vítima", diz a secretaria.

Bandidos mascarados acessaram prédio com controle remoto

Os dois casos ocorridos estão sendo investigados pela 2ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco).

"As equipes da unidade estão em busca de imagens de câmeras de monitoramento, testemunhas e outros elementos que possam contribuir para a identificação dos envolvidos e o esclarecimento dos fatos", disse a pasta.

As polícias Civil e Militar afirmam que mantêm ações permanentes para combater roubos desta natureza, aliando inteligência policial, análise de dados, reforço no policiamento e investigações especializadas para identificação e prisão de quadrilhas.

Na ocorrência de sábado, os assaltantes - usando máscaras, luvas e armas de fogo - acessaram o condomínio com um controle remoto cadastrado para um dos apartamentos. Os bandidos renderam o porteiro, desligaram as câmeras e aguardaram a chegada de moradores para abordá-los.

Alta da criminalidade na região

Conforme o Radar da Criminalidade do Estadão, na Alameda dos Anapurus foi registrado aumento de 6,3% na incidência de crimes, considerando roubos e furtos. Foram registradas 17 ocorrências nas proximidades em junho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Roubos de celular são os registros mais comuns (8).

Roubo a residências em SP

Casos semelhantes foram registrados em outros bairros da cidade. O Morumbi, zona sul de São Paulo, foi a região que mais contabilizou roubos a residências no 1º trimestre.

Em julho, em outro bairro da zona sul, no Jardim Paulista, um engenheiro foi morto após os bandidos conseguirem acessar o interior da residência da vítima clonando o controle remoto do portão automático do imóvel.

Esse tipo de prática criminosa já existe há alguns anos, inclusive para roubo de veículos. Entretanto, ganhou evidência nos últimos meses por conta da incidência. A estratégia também foi usada por um grupo que assaltava casas na região do Brooklin, zona sul.

Um carregador portátil de celular pegou fogo dentro de um avião que saiu do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande São Paulo, com destino a Amsterdã, na Holanda, na manhã desta quarta-feira, 6. Procurada, a KLM, empresa proprietária da aeronave, não se manifestou sobre o incidente.

A passageira Simone Malagoli relatou, por meio de seu perfil no Instagram, que os momentos iniciais foram de apreensão. "No voo de São Paulo para Amsterdã, a gente ainda estava sobrevoando o oceano, faltava ainda quatro horas para o destino final, praticamente todo mundo dormindo, eu não consigo dormir no voo, estava acordada, quando ouço barulho e uma correria e olho para o lado e vejo muita fumaça", relatou ela.

"O pessoal começou a gritar: 'fogo, fogo, fire, fire'. Achamos que estava pegando fogo na turbina (do avião). Eu juro que achei que iria morrer. Quase mandei mensagem para meus pais em tom de despedida, eu pensei. Era muita fumaça e a gente não sabia de onde estava vindo esse fogo", disse ainda Simone.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o momento em uma tripulante aparece com um extintor e, ao mesmo tempo, passageiros tentam proteger o rosto em razão da fumaça que toma conta da aeronave. O fogo vinha de um carregador portátil que estava dentro da mochila de um passageiro. Rapidamente, o problema foi solucionado.

"A situação fica de alerta para a importância de não despachar baterias e carregadores portáteis nas malas. Achamos que é muito zelo (por parte das companhias). Mas imagina se um power bank pega fogo na mala que está no porão"?, reforça a passageira.

A rota original da viagem foi mantida. Assim que o avião pousa em Amsterdã, em segurança, é possível ouvir os aplausos também na publicação das redes sociais.