Pais? Entenda quem são os 'filhos' gêmeos de Lucas Rangel e Lucas Bley

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Lucas Rangel e Lucas Bley, influenciadores digitais que acumulam quase 30 milhões de seguidores somente no Instagram, estão em alta nas redes sociais depois que trouxeram os gêmeos Thiago e Leo para o Brasil. Os irmãos argentinos de 4 anos estão sendo tratados como filhos deles e gerando confusão em alguns fãs.

Casados desde novembro do ano passado, após uma festa luxuosa no hotel Palácio Tangará, em São Paulo, Lucas Rangel e Lucas Bley falam em filhos desde que tornaram o relacionamento público, em 2021. A relação deles com os gêmeos argentinos começou com uma brincadeira do casal.

Apesar de serem muito parecidos fisicamente, Thiago e Leo não são filhos de Lucas Rangel. O boato surgiu depois que seguidores e o próprio influenciador começaram a brincar nos comentários com a versão de que os meninos seriam fruto de um relacionamento antigo de Rangel.

Quem são os gêmeos Thiago e Leo?

Thiago e Leo são gêmeos nascidos na Argentina. A mãe dos meninos, Laura Graciela, começou a postar vídeos dos filhos no TikTok e no Instagram em 2023, até que um deles que mostrava os dois chorando viralizou e chegou aos seguidores de Lucas Rangel.

Os seguidores começaram a marcar Rangel nos vídeos dos meninos, já que acharam os gêmeos muito parecidos com o influenciador brasileiro. A brincadeira sobre a aparência evoluiu até que Lucas Bley, marido de Rangel, fez um vídeo chamando Thiago e Leo de "filhos".

Após o vídeo atingir milhões de visualizações (26,8 milhões atualmente), um comentário na postagem direcionou para o perfil oficial dos meninos, que tinha pouco mais de 60 mil seguidores na época, a maioria de argentinos. Foram dois meses de tentativas de contato com a mãe dos meninos, até que ela respondeu aos brasileiros.

Primeiro encontro

Laura, a mãe dos gêmeos, não só aprovou a brincadeira como convidou o casal para conhecer os filhos na Argentina, Foi então que Lucas Rangel e Lucas Bley foram conhecer os meninos, que moram a cerca de 40 minutos de Buenos Aires. O primeiro encontro aconteceu em setembro de 2024, na casa dos gêmeos.

"O pai eu não conheci. Porque ele estava trabalhando. Mas ele está amando também", esclareceu Lucas Rangel em uma entrevista ao podcast Pod Delas, logo depois do primeiro encontro. Na entrevista ele ainda revelou os planos que se concretizaram agora.

"Eles nunca conheceram o Brasil nem andaram de avião. Eu queria trazer eles e realizar várias coisas. Levar na praia, no Cristo Redentor, no parque. Imagina pegar eles e levar lá no Beto Carrero?", disse Lucas, que ainda revelou na entrevista ter dado uma ajuda financeira para a família, além de muitos presentes e brinquedos para as duas crianças.

"Eu quero que eles ganhem dinheiro com isso também. Eles vão viver experiências incríveis, mas quando voltarem para casa também vão poder viver coisas incríveis", finalizou o influenciador sobre sua intenção com os encontros.

Thiago e Leo no Brasil

Os gêmeos chegaram ao Brasil nesta semana e já foram ao estádio Mineirão, em Belo Horizonte, cidade onde vivem Lucas Rangel e Lucas Bley. Na terça-feira, 4, eles viajaram para Santa Catarina e posaram com as crianças na praia de Balneário Camboriú.

Toda a viagem está sendo registrada no Instagram de ambos. O casal também criou uma conta nova para os gêmeos na plataforma, já que a anterior havia sido derrubada. Em menos de 24 horas, Thiago e Leo - com supervisão da mãe - já acumulam quase 180 mil seguidores.

Filho de Kaká?

Outra confusão associada aos influenciadores, que focam em conteúdo de humor nas redes sociais, é o boato de que Lucas Bley seria filho de Kaká, ex-jogador do São Paulo e da seleção brasileira.

Por ser muito parecido fisicamente com o ex-futebolista, Bley costuma postar homenagens para Kaká no Dia dos Pais, entre outras brincadeiras, uma até em que fala que os "filhos" gêmeos herdaram o dom do "avô".

Lucas Bley não é filho de Kaká, e isso seria impossível, já que eles têm apenas 10 anos de diferença de idade. O influenciador tem 32 anos enquanto o ex-jogador tem 42.

O sonho de conhecer o Beto Carrero com os gêmeos está sendo realizado nesta quarta-feira, 5. Os influenciadores levaram Thiago e Leo para o parque de diversões em Penha (SC), a convite do próprio estabelecimento.

Kaká tem quatro filhos. Ele é pai dos adolescentes Luca e Isabella, do relacionamento com Caroline Celico, e Esther e Sara, do relacionamento com Carol Dias. Luca, o filho mais velho do ex-jogador, tem 16 anos, metade da idade de Bley.

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A mulher que estava nua no colo do juiz aposentado Fernando Augusto Fontes Rodrigues Junior, de 61 anos, que atropelou e matou uma ciclista em Araçatuba (SP) disse à polícia que tentou assumir a direção da caminhonete ao perceber que ele estava embriagado. A morte ocorreu no último dia 24.

A reportagem teve acesso aos depoimentos. No momento em que ela tentava trocar de lugar, ele não parou e atropelou a ciclista Thais Bonatti de Andrade, de 30 anos. A auxiliar de cozinha foi internada, mas morreu no hospital.

Procurada, a defesa informou que pediu sigilo no processo e disse que, por ora, não se manifestará. Em seu depoimento dado antes da morte da vítima, o juiz manifestou "estar arrasado" com a situação da ciclista e ofereceu apoio aos familiares.

A mulher, de 25 anos, disse que já conhecia o magistrado, que a pegou em sua casa, por volta das 23 horas daquela noite para irem à boate. Na mesa em que estavam, foram servidos uísque, champanhe, cerveja e drinques. O juiz consumiu bebidas, segundo ela. Por volta das dez horas da manhã seguinte, o Rodrigues Junior decidiu ir embora e disse que a levaria para casa.

Segundo a depoente, em razão de o ex-magistrado estar bêbado, o dono da boate chegou a oferecer o serviço de Uber, mas ele não aceitou. Durante o percurso, o juiz chegou a percorrer um trecho de uma rua na contramão. Ele teria dito que estava "sem condições" e ela tentou assumir o volante com a caminhonete em movimento - foi quando aconteceu o acidente.

Outra testemunha, o motorista de aplicativo que tinha se colocado à disposição do juiz quando ele saiu da boate, disse que conhecia a mulher que estava com ele, por isso se preocupou com o fato de o condutor estar embriagado e acompanhou a caminhonete.

No percurso, o juiz teria trafegado um trecho de uma rua na contramão, sem causar acidente. O motorista de aplicativo presenciou quando a mulher tentou sentar no colo do juiz e também narrou detalhes do acidente.

O policial militar que atendeu a ocorrência disse que, no momento em que foi abordado, o ex-juiz negou que tivesse bebido, mas apresentava "sinais claros de embriaguez, como fala enrolada, olhos vermelhos, dificuldade para andar, odor etílico e comportamento desorientado".

Segundo ele, a mulher que acompanhava o condutor confirmou que os dois haviam consumido bebida alcoólica durante a madrugada.

Em seu depoimento, o juiz aposentado afirmou que tinha tomado duas cervejas em um barzinho e disse que não bebeu durante o período em que esteve na boate. Ele acrescentou que ficou várias horas sem beber, pois precisava tomar medicamentos para depressão.

O ex-magistrado alegou que não viu a ciclista, pois ela entrou na rotatória pelo lado direito - o lado do passageiro - em um ponto cego. Ele confirmou que pediu à mulher que assumisse o volante, mas ela teria se negado. Após o acidente, aguardou a chegada da polícia e do atendimento médico.

Thais morreu após ficar dois dias internada em estado grave e passar por duas cirurgias na Santa Casa de Araçatuba. A morte foi decorrente das fraturas e ferimentos sofridos durante o atropelamento. O corpo foi sepultado no sábado, 26. A mulher trabalhava como auxiliar de cozinha.

Após o acidente, o juiz foi preso em flagrante e autuado pela Polícia Civil por lesão corporal culposa na direção do veículo. Na sexta-feira, 25, o juiz pagou fiança de R$ 40 mil e foi colocado em liberdade. Com a morte da ciclista, ele passou a responder por homicídio culposo na condução de veículo automotor.

O ex-magistrado teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa e precisa de autorização da justiça para sair da cidade, além de não poder sair à noite, frequentar bares e casas noturnas.

Um grupo de servidoras municipais de São Paulo protestou na noite de quinta-feira, 31, contra o encerramento das atividades do centro obstétrico do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM), localizado na Aclimação, região central da cidade.

Em ato simbólico, as mulheres usaram correntes para se prender às portas do oitavo andar da unidade, onde fica o setor de obstetrícia.

A manifestação foi uma reação à decisão da Prefeitura de transferir a realização de partos de servidoras municipais para um hospital particular, contratado via pregão. O centro de saúde em questão é o Hospital San Patrick Portinari, na Vila Jaguara, zona oeste da cidade.

Segundo as manifestantes, o modelo de contrato não garante critérios de qualidade ou estrutura equivalente à do HSPM. "(O pregão) é uma forma de contratação usada para adquirir serviços comuns, como canetas e cadeiras, porque nela não se pode exigir indicadores de qualidade mais profundos", diz Flávia Anunciação, diretora do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep) e enfermeira da UTI Neonatal do HSPM.

"É uma contratação baseada em critérios superficiais e padronizados. Como pode ser usado para contratar um serviço tão especializado como obstetrícia?", questiona a servidora.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) afirma que as servidoras gestantes continuarão tendo assistência garantida para o atendimento de obstetrícia e que a reestruturação visa otimizar os leitos hospitalares para outras especialidades - entre 1º e 30 de julho, foram realizados sete partos na unidade.

"Eles alegam que o espaço está ocioso, que as servidoras estão envelhecendo e não têm mais tido filhos", comenta Laudicéia Reis, secretária de mulheres trabalhadoras do Sindsep, sobre os motivos apresentados pela administração municipal.

Para o sindicato, a saída seria o redimensionamento dos leitos de acordo com a demanda, não a troca de hospital. "(Na proposta atual) todo o acompanhamento é feito no HSPM, e só o parto seria feito no Saint Patrick. Mas não há segurança, não há preparo, há relatos de desrespeito e a empresa tem histórico negativo", diz Flávia, citando críticas publicadas no "Reclame Aqui".

"Das 144 reclamações envolvendo o hospital nos últimos 12 meses, apenas 33,3% foram respondidas", diz o sindicato, em nota.

O fluxo entre os dois hospitais, definido em contrato, também é motivo de preocupação para as servidoras, que apontam a distância de quase 20 km entre as unidades e a dificuldade de acesso ao Saint Patrick.

"Se o bebê nascer e precisar de UTI neonatal, ele só pode permanecer três dias no hospital contratado. Depois disso, será transferido para o Hospital do Servidor", afirma Laudicéia.

Prefeitura prevê 'avaliação do atendimento'

O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Luiz Carlos Zamarco, realiza nesta sexta-feira, 1º, uma visita à maternidade do Hospital Saint Patrick para conhecer as instalações.

"Além da pesquisa institucional de satisfação do cliente, encontra-se em fase de implementação um questionário específico para as pacientes da clínica de obstetrícia para ampliar o canal de comunicação e avaliar o atendimento no serviço contratado", diz a SMS.

Segundo a pasta, após a alta do Saint Patrick, as puérperas e recém-nascidos seguirão sendo acompanhados em consultas previamente agendadas nos ambulatórios central e descentralizados do HSPM.

Saint Patrick diz que vai responder reclamações

Em nota, o Hospital Saint Patrick afirma que opera como maternidade desde 2008 e que realiza 60 partos por mês, "oferecendo toda estrutura com equipes altamente treinadas para atendimento humanizado".

Sobre a alegação de falta de respostas às críticas no "Reclame Aqui", a instituição informa que foi contratada uma equipe especial de Ouvidoria para analisar caso a caso e normalizar a situação em até 7 dias.

Preso por agredir a namorada com mais de 60 socos, o ex-atleta de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, 29 anos, foi transferido para uma unidade prisional do Sistema Penal do Rio Grande do Norte. A informação é da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap).

O preso saiu do Centro de Recebimento e Triagem (CRT), em Parnamirim, espécie de porta de entrada do sistema penitenciário, para a Cadeia Pública Dinorá Sinas, em Ceará-Mirim, na Grande Natal. Ele está preso de maneira preventiva e a defesa diz que ele está à disposição das autoridades.

"O interno foi alocado em ala de segurança adequada, de forma a preservar a integridade física dos custodiados e garantir a estabilidade operacional da unidade", disse a Seap em nota. A pasta confirmou ainda que, apesar do custodiado estar sozinho em uma cela, ele não ficará em cela individual, uma vez que não há celas individuais na Cadeia Pública de Ceará-Mirim.

"A Seap ressalta que todas as transferências de pessoas privadas de liberdade, assim como a definição de local de custódia, seguem critérios rigorosos que consideram a segurança do sistema prisional, o perfil do custodiado e a necessidade de garantir a ordem e disciplina nas unidades prisionais", finalizou a pasta.

A defesa de Igor Cabral havia pedido à Justiça o isolamento do detento no presídio alegando risco à "vida e a integridade física" do acusado. Ele responde por tentativa de feminicídio.

No pedido protocolado na terça-feira, 29, a defesa alegou ameaças de uma facção criminosa local e pediu "isolamento para preservar sua vida e integridade física" por causa da grande repercussão do caso.