Paolla Oliveira revela que perdeu contratos ao exibir corpo natural

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Paolla Oliveira, de 42 anos, relatou ter perdido oportunidades de trabalho por causa de seu físico, durante uma entrevista publicada na quinta, 16, no Gshow. Ela, que é rainha de bateria da Acadêmicos Grande Rio, revela que já teve o físico criticado por "não estar tão sarado": "Mais do que perder contratos, deixei ir algumas marcas e produtos que não faziam mais parte da pessoa que eu me tornei e do que não queria mais ajudar a reforçar".

"Com isso, acho que ganhei força com marcas que já tinham um conceito mais apurado desse feminino", completou.

Para ela, a conversa sobre beleza e físico ainda está em evolução: "O mundo, no geral, tem muito ainda que caminhar para realmente comunicar sem preconceitos e para entender a beleza de maneira mais diversa".

Carnaval 2025

Além do tópico, a atriz também falou sobre a chegada do carnaval, que lhe rendeu um figurino viral em 2024 e promete "quebrar as expectativas". Em 2025, o tema da escola de samba será "Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós", que aborda o Pará e as águas amazônicas.

Paolla realizou uma viagem ao Estado para entender mais sobre a cultura e os costumes: "Fui ao terreiro, dancei carimbó, comi a comida paraense, foi uma pequena imersão que começou lá e que continua aqui no Rio comigo estudando os sons e os ritmos do Pará".

"Tenho certeza de que vai ser uma homenagem linda e emocionante como a Grande Rio sabe fazer e como o Pará e o paraense merece!", disse, por fim.

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Vítima de uma tentativa de roubo, a médica Marília de Godoy Dalprá, de 67 anos, teve alta hospitalar na segunda-feira, 17. Em entrevista à TV Globo, nesta terça-feira, 18, ela disse que mudará a rotina de 15 anos, em razão do medo que sente após ser vítima de criminalidade.

Na madrugada do sábado, 15, a idosa praticava exercícios na Avenida Doutor Francisco de Paula Vicente, no bairro Continental, zona oeste de São Paulo, no momento em que foi abordada por dois homens em cima de uma motocicleta. Durante a ação, ela foi agredida e um dos indivíduos mordeu o dedo dela na tentativa de roubar a aliança.

"Não tenho mais coragem de correr nesse horário. Terei de mudar o meu ritmo de vida porque agora tenho medo", conta ela.

A médica teve a vértebra e costela fraturadas e contusão pulmonar. Ela chegou a ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em razão dos ferimentos.

"Eles me pediram o celular. Mas, como não uso celular para correr, pediram a aliança. Expliquei que a aliança não sai, que não é fácil sair do dedo porque sou casada há 47 anos e ela nunca saiu do dedo. Já tentei tirar algumas vezes, até conseguir, foi com muito custo. Porque ela não sai assim fácil", afirmou à emissora.

Por meio das redes sociais, o secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou na noite de segunda-feira que um dos envolvidos no crime foi preso.

"A Polícia Civil acaba de prender um dos autores do roubo contra uma médica que teve o dedo mordido para que a aliança fosse levada. Espero que desta vez fique preso, já que tem passagens por roubos e desde agosto cumpria pena no regime aberto", disse ele.

Ainda durante a entrevista, a médica disse que um dos criminosos tentou tirar a aliança a dentadas. "Mordeu toda a minha mão, mas não conseguiu. Quando viu que não conseguiu, o outro que estava na moto me derrubou e me deu vários chutes", disse.

"Se eu for correr, será de dia, quando tiver todo mundo na rua. Eu corria nesse horário porque era bom e aí eu podia depois chegar em casa, tomar banho, tomar café e trabalhar, sem me atrapalhar a rotina do dia", acrescentou Marília.

Na quinta-feira passada, 13, o ciclista Vitor Medrado, de 46 anos, morreu após ser baleado no pescoço durante assalto perto do Parque do Povo, no Itaim Bibi, na zona sul.

A cidade de São Paulo registrou queda de roubos e furtos (13,6% e 3,7%, respectivamente) em 2024, mas tem visto alta de latrocínios (23,2%). No fim de janeiro, um jovem de 23 anos foi morto pelos ladrões na frente do namorado em Pinheiros, na zona oeste.

No mesmo mês, o delegado Josenildo Belarmino, de 32 anos, foi morto em assalto na Chácara Santo Antônio, perto do Consulado Americano, na zona sul.

Há duas semanas, uma mulher foi agredida por dois ladrões de bicicleta, perto da Ciclovia do Rio Pinheiros, na região oeste. Após anunciar o crime e jogá-la no chão, eles fugiram levando a bicicleta da vítima, de 51 anos.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta terça-feira, 18, uma mulher suspeita de comandar uma quadrilha que realiza assaltos na capital paulista. Entre os casos em que há suspeita de envolvimento de integrantes do grupo, está a morte do ciclista Vitor Medrado, na última semana, em frente ao Parque do Povo, no Itaim Bibi, zona oeste. Ele foi alvejado no pescoço mesmo sem esboçar reação.

A suspeita foi identificada como Suedna Barbosa Carneiro, de 41 anos. Apontada como a financiadora de crimes de roubo, ela foi detida em Paraisópolis, na zona sul. Conforme a polícia, ela é conhecida na região como "Mainha do Crime". A reportagem ainda não conseguiu localizar a defesa de Suedna.

A Secretaria da Segurança Pública afirmou que, no endereço dela, os policiais apreenderam três armas de fogo, mochilas de entrega, capacetes e outros acessórios possivelmente usados em crimes cometidos pela cidade. Também foram encontrados equipamentos eletrônicos que serão analisados pelos investigadores.

Os agentes ainda procuram pelos criminosos envolvidos em roubos que teriam sido "financiados" pela mulher, apontada como líder da quadrilha. No latrocínio do ciclista Vitor Medrado, na quinta-feira, 13, ao menos dois homens em uma moto participaram da ação.

Como mostrou o Estadão, a polícia investiga também a participação da mesma dupla em um tentativa de assalto horas depois, no Brooklin, na zona sul da capital paulista. O modus operandi foi parecido, e também houve disparo de arma de fogo pelos envolvidos.

Após a ação desta terça, Suedna foi encaminhada para o 11º Distrito Policial (Santo Amaro) e permanece à disposição da Justiça. Além de policiais da unidade policial, participaram da operação agentes dos departamentos de Investigações Criminais (Deic) e de Polícia Judiciária da Capital (Decap).

Um jovem argentino de 18 anos morreu no último domingo, dia 16, no Rio Grande do Sul, depois de ser atingido por um raio na Praia Barra do Chuí, em Santa Vitória do Palmar, extremo sul do litoral gaúcho (a 500 quilômetros de Porto Alegre). De acordo com informações da Brigada Militar e da Defesa Civil do Estado, a vítima recebeu a descarga elétrica enquanto tomava banho de mar. O jovem chegou a receber atendimento do Corpo de Bombeiros Militar e guarda-vidas. Ele foi conduzido ao hospital de Santa Vitória do Palmar, mas não resistiu.