Fernanda Torres estará no talk show de Jimmy Kimmel desta quinta-feira

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O Jimmy Kimmel Live! contará com uma presença especial na edição de quinta, 16: Fernanda Torres será a entrevistada da noite. A primeira brasileira a ganhar o Globo de Ouro estará em um dos talk shows mais populares dos Estados Unidos, às 23h35 no horário local (4h35 da sexta, 17, pelo horário de Brasília).

O programa da ABC, disponível pelo site da emissora ou pelo canal do YouTube, também trará o ator norte-americano Joel McHale e a banda Flipturn, junto do apresentador Jimmy Kimmel.

A entrevista era para ter ocorrido em 6 de janeiro, mas foi atrasada devido aos incêndios que assolam Los Angeles. Originalmente, Timothée Chalamet seria entrevistado no mesmo dia que Fernanda.

A atriz brasileira ganhou destaque internacional com o longa Ainda Estou Aqui, do diretor Walter Salles, que adaptou a história do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva para as telas.

Na trama, ela vive Eunice Paiva (1929 - 2018), mulher que criou seus cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos após o desaparecimento e assassinato do marido, Rubens Paiva (1929 - 1971), durante a ditadura militar. Rubens é interpretado por Selton Mello.

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O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, vai ganhar uma nova sala de embarque remoto, o espaço no térreo de onde os passageiros são conduzidos de ônibus até o avião onde vão viajar.

A sala original tem 1.400 m² e passará a 3.300 m². As opções de alimentação também vão ser ampliadas. É a primeira obra da reformulação da concessionária Aena, que se comprometeu a investir R$ 2,4 bilhões até junho de 2028. A concessão vai até 2053.

A empresa pretende aumentar para 29 milhões o número de passageiros que passam pelo no local por ano - em 2024 foram 23,1 milhões. Congonhas pode realizar até 44 operações de pousos e decolagens por hora, e deve aumentar.

A sala de embarque remoto será provisória. A definitiva será instalada no hangar tombado que pertenceu à Varig.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça Federal no Rio Grande do Sul determinou o fim das cotas para pessoas transexuais na Universidade Federal do Rio Grande (Furg). Segundo a decisão, da qual ainda cabe recurso, os alunos que entraram na universidade por meio dessa política de cotas, que começou em 2023, devem ter suas matrículas canceladas ao fim deste ano letivo. Ao todo, 30 vagas foram destinadas a esse público: 10 em 2023, 10 em 2024 e mais 10 em 2025.

Em todo o País, outras 17 universidades públicas oferecem cotas para transexuais. Na decisão, o juiz substituto da 2.ª Vara Federal do Rio Grande, Gessiel Pinheiro de Paiva, diz que "as pessoas trans podem (e devem) ser objeto de ações estatais (inclusive ações afirmativas) que visem a reduzir e eliminar a transfobia e possibilitar o exercício pleno da cidadania (...) Por outro lado, essa identidade também não justifica toda e qualquer vantagem que lhes seja atribuída". A Furg alegou que tem autonomia para estabelecer regras sobre acesso à universidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Imagens de drone flagraram, neste sábado, 2, densas camadas de espuma tóxica cobrindo uma grande extensão do Rio Tietê, na região de Salto, no interior de São Paulo. Autor das imagens, o fotógrafo Daniel Santos, diz que subiu o drone entre às 10 horas e o meio-dia. Ele relata que o fenômeno se repete praticamente todo ano e vem se agravando.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que intensificou as fiscalizações e aplicou multas. O governo do Estado diz que investirá R$ 20 bilhões em saneamento até 2029.

De acordo com Santos, que é morador de Salto, ele tem registrado espumas no Tietê há dez anos e o problema acontece de forma recorrente. "Nunca melhorou, mas agora parece que está pior. As pessoas que vêm visitar esta região das cachoeiras reclamam muito do cheiro. Nós, moradores, estamos até acostumados, mas os visitantes relatam irritação nos olhos e no nariz devido aos gases que saem das espumas."

De acordo com a ambientalista Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, embora o problema das espumas seja recorrente, por causa da baixa vazão neste período do ano, o fato reflete a concentração de poluentes que o rio recebe especialmente da Região Metropolitana de São Paulo.

"Quando as águas com essa carga enorme de poluição chegam às corredeiras de Salto, formam espumas provenientes de sulfactantes, que são produtos biodegradáveis, como saponáceos, detergentes, pasta de dente e outros presentes no esgoto", diz.

Este ano, segundo ela, além da estiagem, houve um "gravíssimo problema" que foi o rompimento de uma rede de esgoto na altura da Marginal Tietê.

"A Sabesp, que é responsável pelo saneamento na região e também pelo projeto de despoluição do Tietê, de forma inadequada, lançou os efluentes da região norte da capital paulista diretamente no rio. Isso fez com que aumentasse a carga poluidora no rio justamente no período de estiagem, agravando o problema para uma cena que não deveríamos mais estar vendo diante dos avanços que foram feitos nos índices de coleta e saneamento de esgoto."

Conforme registrou o Estadão, no dia 27 de junho, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) despejou esgoto diretamente no Rio Tietê, entre as pistas local e central da Marginal, em frente à Avenida Engenheiro Caetano Alvares. A empresa disse ao jornal que "foi preciso realizar uma manobra emergencial para esvaziar a rede no trecho em obras da marginal Tietê, com o objetivo de identificar o que originou a cratera na via.

A dirigente da SOS Mata Atlântica aponta que outra falha voltou a ser registrada neste sábado em uma estação elevatória de esgoto do Rio Pinheiros, drenando efluentes diretamente para o rio, que é afluente do Tietê. Segundo ela, lançar esgoto in natura no rio é proibido pela Constituição paulista desde 1989 e fatos como estes comprometem investimento feito na despoluição do Rio Tietê nos últimos 30 anos.

A reportagem entrou em contato com a Sabesp e aguarda retorno.

O que diz o governo

O governo de São Paulo informou que o programa IntegraTietê, prevê R$ 20 bilhões de investimento em saneamento e na conexão de 2,2 milhões de domicílios à rede de esgoto até 2029. Conta ainda com um Grupo de Fiscalização Integrada das Águas do Rio Tietê (GFI-Tietê), que já percorreu 7,1 mil quilômetros do Rio e aplicou R$ 6,6 milhões em multas.

A Cetesb acompanha os episódios de formação de espuma no Rio Tietê e intensificou as fiscalizações, tendo realizado este ano 324 coletas de amostras e 114 vistorias em estações de tratamento, indústrias e municípios que ainda não tratam esgoto.

No período, foram aplicadas penalidades que somam R$ 3,8 milhões a agentes poluidores. Além disso, o Estado trabalha na limpeza e desassoreamento do Rio, já tendo retirado desde 2023 mais de 3,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos do Tietê e seus afluentes.