Disney é acusada de plágio por 'Moana' e animador pede indenização bilionária

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O animador Buck Woodall entrou com um processo contra a Disney, ontem, 10, em uma corte federal da Califórnia. Ele acusa a empresa de plagiar a ideia de Moana e de sua sequência, Moana 2, atualmente em cartaz nos cinemas. Segundo o site The Hollywood Reporter, Woodall acusa o estúdio de roubar elementos do roteiro de um filme de animação chamado Bucky. Ambos os filmes teriam como cenário uma aldeia na polinésia e protagonistas adolescentes que, após desafiar seus pais, viajam e encontram espíritos que se manifestam como animais.

A acusação já havia sido feita anteriormente mas, em novembro do ano passado, uma decisão judicial afirmou que a Disney não precisaria enfrentar um processo por direitos autorais porque a ação havia sido movida por Woodall muito tempo após o lançamento do longa, de 2016.

O lançamento de Moana 2, contudo, permitiu que ele abrisse uma ação legal adicional. Com isso, a corte considerou que um juiz deve decidir se as obras são realmente semelhantes.

Woodwall afirma que o plágio teria acontecido em 2003, quando apresentou um roteiro e trailer de Bucky para Jenny Marchick, então diretora de desenvolvimento da produtora Mandeville Films que, na época, tinha um acordo com a Disney.

"Moana, da Disney, foi produzido depois que Woodall entregou aos réus praticamente todas as partes constituintes necessárias para seu desenvolvimento e produção, após mais de 17 anos de inspiração e trabalho em seu projeto de filme de animação", diz a denúncia.

Ainda segundo a Hollywood Reporter, o animador pede uma indenização equivalente a 2,5% da receita bruta de Moana, ou US$ 10 bilhões, além de uma ordem judicial que impeça novas violações de seus direitos autorais.

No processo anterior, a Disney negou as acusações e afirmou que ninguém envolvido na criação de Moana havia tido acesso ao roteiro de Bucky. Jenny Marchick deixou a Mandeville em 2007 e é atualmente chefe de desenvolvimento de longas-metragens da DreamWorks Animation.

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Roberto Loscalzo, fundador da pizzaria Veridiana, em São Paulo, teve sua morte anunciada na noite de sábado, 26, aos 81 anos de idade. A informação foi divulgada no perfil do restaurante no Instagram. A causa não foi informada.

Segundo o estabelecimento, Loscalzo "foi o criador de todo o estilo" da pizzaria, com foco em ambiente e hospitalidade acolhedores. "Roberto acompanhava as unidades todas as noites, com olhar atento e generoso. Foi nossa principal referência e deixa um legado que levaremos adiante com muito amor".

O comunicado informa que as três unidades da pizzaria Veridiana serão mantidas abertas "em sua homenagem, exatamente como ele gostava de ver". "Seguiremos honrando sua memória, com o coração cheio de gratidão".

Roberto Loscalzo e a Veridiana Pizzaria

Com o conceito de ser um "restaurante que serve pizzas", a Veridiana Pizzaria completou 25 anos na capital, onde tem três unidades, no último mês de junho. Em média, são 35 mil pizzas assadas todos os meses. A instituição também chegou à 11ª posição no Top 50 Pizzas da América Latina.

A Veridiana Pizzaria foi fundada por Roberto Loscalzo e Tonino Grieco no bairro de Higienópolis. Mas, recentemente, a gestão estava a cargo de Jeremias Pereira e Nina Loscalzo.

A Justiça de Minas Gerais decretou neste domingo, 27, a prisão preventiva de Matteos França Campos, homem acusado de matar a própria mãe, a professora Soraya Tatiana Bonfim, de 56 anos, em Belo Horizonte. O crime aconteceu no último dia 18, mas o suspeito foi detido pela polícia na última sexta-feira, 25.

A decisão foi determinada pela juíza Juliana Beretta Kirche Ferreira Pinto, que "decretou a prisão preventiva do réu", informou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O processo tramita em segredo de justiça. A reportagem ligou e enviou mensagens para a defesa de Matteos França Campos, que não retornou aos questionamentos.

Conforme a Polícia Civil, Campos confessou ter matado a mãe por esganadura após uma discussão acalorada, motivada por dívidas que ele teria acumulado em apostas online e em pedidos de empréstimos consignados. As investigações apontam que Campos, após esganar a professora, jogou o corpo da vítima embaixo de um viaduto em Vespasiano, cidade da Grande BH. Soraya foi encontrada dois dias depois, no dia 20.

O suspeito ainda viajou com amigos na sexta-feira à noite, momentos depois do crime, mas voltou no dia seguinte para a capital mineira alegando estar preocupado com a mãe, visto que Soraya não respondia às suas tentativas de contato. Os dois moravam na mesma residência.

Na terça, 22, quando a professora foi sepultada, ele chegou a postar nas redes sociais uma homenagem à vítima. Na última sexta, Campos foi detido pela polícia na casa do pai. Ele estava afastado do trabalho por conta de uma licença concedida em razão da morte da mãe. Na abordagem, ele confessou o crime, de acordo com os investigadores. Por ora, o caso é investigado como feminicídio.

Matteos Campos era funcionário público e trabalhava como assessor na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, desde 2021. Após a ser detido, ele foi exonerado do cargo. A saída foi confirmada em publicação no Diário Oficial Eletrônico de Minas Gerais (DOE-MG) de sábado, 26.

A polícia ainda investiga a motivação para o crime - não há a confirmação ainda de que Matteos Campos estava com problemas financeiros - e se ele foi premeditado. Imagens de monitoramento também estão sendo analisadas.

Um homem vestido com camisa e bermuda da seleção brasileira de futebol foi encontrado morto na manhã deste sábado, 26, no Lago Paranoá, próximo à Ponte das Garças, no Deck Sul, em Brasília.

O 11º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado às 10h02 e enviou duas viaturas e uma lancha de resgate. No local, testemunhas relataram ter visto o corpo boiando no lago.

Os bombeiros localizaram a vítima, ainda sem identificação e sem idade estimada, já às margens do lago. Segundo a corporação, as Polícias Militar e Civil foram chamadas para acompanhar a ocorrência.

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