Oscar: 'Ainda Estou Aqui' e Fernanda Torres são elegíveis a prêmios gerais

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A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que organiza o Oscar, confirmou a elegibilidade de Ainda Estou Aqui e Fernanda Torres para concorrer nas categorias gerais. Isso significa que, segundo a Academia, o longa de Walter Salles pode concorrer como Melhor Filme e Fernanda Torres pode disputar a estatueta de Melhor Atriz.

A declaração de elegibilidade é praxe da Academia, que faz uma espécie de "lembrete" para o público de quem pode concorrer nas categorias gerais. Além de Fernanda, outras atrizes do filme também podem foram consideradas elegíveis, inclusive sua mãe, Fernanda Montenegro. Os atores do longa também aparecem como nomes possíveis para a premiação.

Ainda Estou Aqui fez um bom caminho de festivais, ganhando prêmios importantes. Além disso existe uma espécie de campanha entre os votantes, que pode colocar, ou não, o longa entre os 10 concorrentes a Melhor Filme. A mesma coisa vale para as indicações para demais categorias.

É incomum que o prêmio mais importante da noite seja dado a um filme estrangeiro. Parasita, de 2019, foi uma exceção, tendo vencido nas duas categorias: Internacional e Melhor Filme.

A elegibilidade para os filmes exige que os longas-metragens devem estrear em um cinema comercial em pelo menos uma das seis áreas metropolitanas dos EUA entre 1º de janeiro de 2024 e 31 de dezembro de 2024 e ficar, ao menos, uma semana em cartaz num mesmo loca. Além disso, devem ter duração superior a 40 minutos.

O anúncio dos indicados ao Oscar 2025 acontece no dia 17 de Janeiro. Ainda Estou Aqui está na lista de pré-indicados ao prêmio de Melhor Filme Internacional.

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A polícia civil do Rio de Janeiro publicou em seu perfil no Instagram um vídeo rebatendo a campanha contra a prisão do rapper Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, suspeito de cometer os crimes de desacato, dano, ameaça e lesão corporal. "Bandido não é artista. De que lado você está?", incita o post da polícia civil. A defesa do artista alega que a resistência foi provocada por abuso de autoridade por parte dos policiais.

No vídeo, há imagens do cantor atirando pedras contra policiais, falando que está na comunidade da Penha e provocando os agentes a buscá-lo no local. Ele reforça ainda que é filho do Marcinho VP, apontado como um dos principais líderes do Comando Vermelho, preso desde 1996.

Até o momento, no entanto, não há provas de que o rapper tenha envolvimento com o crime organizado. Os fãs alegam que o rapper estaria sofrendo perseguição por conviver e ter familiares membros do Comando Vermelho, além de cantar sobre a realidade do crime na cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com a polícia, tanto Oruam quanto outros cantores de trap e funk alvo de operações policiais "abrem as portas de casa para marginais, agridem verbal e fisicamente nossos policiais e tentam inverter a lógica do certo e do errado".

"Enquanto a Polícia Civil RJ trabalha para combater o crime organizado, alguns preferem atacar quem protege a população de bem", diz o post. "Tenta posar de artista, mas quem agride agentes públicos e protege foragidos já mostrou de que lado está"

Depois da ação, o secretário da PCERJ, Felipe Curi, ainda se referiu ao rapper como "um criminoso faccionado, ligado à facção criminosa Comando Vermelho."

Nas redes sociais, os defensores do cantor pregam que "MC não é bandido" e pedem a soltura dele - o cantor Poze do Rodo, preso recentemente por suposto envolvimento com o Comando Vermelho, também faz parte da campanha.

A Justiça determinou a prisão por conta do ataque a policiais civis durante uma operação para apreender um adolescente suspeito de roubo, que estava na vila do Joá, zona oeste do Rio.

O rapper alegou que atirou pedras porque os policiais apontaram armas contra ele e os amigos, e se entregou nesta terça-feira, 22. A Polícia Civil afirma ainda que Oruam também é investigado por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Mas a defesa do cantor diz que não foram encontradas drogas ou produtos ilícitos durante as buscas realizadas na casa dele. O processo contra o rapper está em segredo de Justiça.

O Ministério de Minas e Energia (MME) lançou na manhã desta quarta-feira, 23, uma "super chamada" para a seleção de projetos que buscam substituir a iluminação pública com tecnologia convencional por luminárias com tecnologia LED. Serão destinados R$ 151,7 milhões, não reembolsáveis.

Municípios e consórcios públicos intermunicipais poderão participar. A ideia é ampliar o uso de "lâmpadas de LED" para iluminar ruas, praças, avenidas e rodovias, por exemplo. Há maior durabilidade dessas lâmpadas, bem como menor consumo de energia elétrica. Isso resulta, do ponto de vista da eficiência, em menor custo.

Além disso, a tecnologia LED apresenta maior qualidade na iluminação, segundo técnicos presentes no evento de lançamento. Na prática, serão bairros mais iluminados com menor número de equipamentos, por exemplo.

Os recursos financeiros disponíveis para a chamada pública serão concedidos pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). O encerramento da chamada pública será no dia 30 de janeiro de 2026.

A pasta comandada por Alexandre Silveira quer atingir o maior número possível de municípios. Para cidade, individualmente, serão aceitas propostas técnicas com valor mínimo de R$ 500 mil e máximo de R$ 2,5 milhões. Para consórcios serão aceitas propostas técnicas com valor mínimo de R$ 2,5 milhões e máximo de R$ 5 milhões.

Além disso, o projeto mais bem pontuado de cada região será "premiado" com um sistema de telegestão da iluminação pública. Esse mecanismo controla e gerencia remotamente as redes de iluminação nas cidades.

O Mercado Municipal de Piracicaba, no interior de São Paulo, sofre um incêndio de grandes proporções entre a madrugada e a manhã desta quarta-feira, 23. De acordo com a Defesa Civil estadual, as chamas começaram em um box por volta das 2h e se alastraram rapidamente para outros estabelecimentos comerciais no interior do mercado.

"Equipes do Corpo de Bombeiros atuam no combate e extinção das chamas. Até o momento, não há registro de vítimas. A ocorrência permanece em andamento, em fase de rescaldo", informou a Defesa Civil do Estado. O Mercado Municipal fica no centro de Piracicaba, cidade a cerca de 150 quilômetros da capital paulista.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) informou que uma perícia foi acionada no local para investigar a causa do incêndio. "O caso foi registrado na Delegacia Seccional de Piracicaba como outros não criminal", disse a pasta, em nota.