Depois de Selton Mello e Fernanda Torres, Machado de Assis ganha concurso de sósias

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A Biblioteca Central (BCE) da Universidade de Brasília (UnB) irá promover um concurso de sósias de Machado de Assis. A decisão ocorreu após a divulgação de competições que procuraram pessoas parecidas com Selton Mello e Fernanda Torres.

O evento acontecerá nesta quinta-feira, 12, às 13h, no subsolo 1 da biblioteca. Além de semelhanças físicas, o visual e jeito de falar também serão avaliados para decidir quem é o mais parecido com o maior escritor brasileiro.

Para participar, basta comparecer no local no horário marcado. O vencedor levará para casa uma edição em capa dura do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas.

O concurso foi anunciado nas redes sociais da biblioteca e divertiu os internautas. "Tinha que ter avisado uns dois meses antes para geral deixar a barba crescer", escreveu um. "Machado está reencarnado no Instituto de Letras e ele vai participar, aguardem e votem nele", disse outro.

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A Organização Meteorológica Mundial (OMM) registrou um novo recorde mundial para o raio mais longo. Fenômeno ocorrido nos Estados Unidos bateu 829 km de extensão.

Registrado em 22 de outubro de 2017, durante uma tempestade de grande magnitude, o megarrelâmpago se estendeu do leste do Texas até perto de Kansas City - o equivalente à distância entre Paris e Veneza, na Europa, conforme a OMM.

"Um carro levaria de oito a nove horas e um avião comercial, pelo menos 90 minutos, para cobrir essa distância", exemplificou a organização. O recorde mundial foi certificado por um comitê de 11 especialistas de Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Espanha, Nepal e Israel e divulgado nesta quinta-feira, 31.

"Os raios são uma fonte de admiração, mas também um grande perigo que ceifa muitas vidas ao redor do mundo todos os anos e, portanto, é uma das prioridades da iniciativa internacional Alertas Antecipados para Todos", disse a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo.

Segundo ela, as novas descobertas apontam para preocupações relacionadas a nuvens eletrificadas capazes de gerar relâmpagos de longo alcance, afetando a aviação e podendo causar incêndios florestais.

O Comitê de Extremos de Tempo e Clima da OMM, responsável por registrar recordes climáticos, validou o novo recorde utilizando tecnologia de satélite avançada. O raio mais longo anterior, também registrado nos Estados Unidos, foi de 768 quilômetros e ocorreu entre o Mississippi e o Texas em 29 de abril de 2020. A OMM certificou-o em 2022. Esses registros têm uma margem de erro de aproximadamente +/- 8 quilômetros.

O recorde anterior e o novo recorde de extensão de relâmpago foram medidos utilizando a mesma metodologia, baseada na distância máxima do grande círculo. "O evento de 2017 é notável por ter sido uma das primeiras tempestades onde o mais novo Satélite Ambiental Operacional Geoestacionário (GOES-16) da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) documentou 'megarrelâmpagos - eventos de descarga de raios de duração/distância extremamente longa", afirmou a OMM.

Esse relâmpago específico não havia sido identificado na análise original da tempestade de 2017, mas foi descoberto por meio de uma nova reavaliação da tempestade.

"Este novo recorde demonstra claramente o incrível poder do ambiente natural. Além disso, a avaliação da OMM de eventos extremos ambientais, como este recorde de distância de raios, atesta o significativo progresso científico na observação, documentação e avaliação de tais eventos. É provável que eventos extremos ainda maiores existam e que seremos capazes de observá-los à medida que medições adicionais de raios de alta qualidade se acumulam ao longo do tempo", disse o professor Randall Cerveny, relator de Extremos de Tempo e Clima da OMM.

A Polícia Civil de São Paulo fechou, na quarta-feira, 30, um laboratório que produzia ilegalmente remédios para emagrecer, em Santo André, no ABC paulista. Na fábrica, que funcionava em um condomínio comercial, no bairro Jardim, próximo à região central da cidade, foi encontrada a substância tirzepatida, usada na fabricação do Mounjaro. Um homem de 69 anos, apontado como um dos responsáveis pela empresa, foi preso. O suspeito não foi identificado, o que impossibilitou o contato com sua defesa.

O Mounjaro é um medicamento aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro do ano passado para tratar diabetes tipo 2. No entanto, o remédio passou a ser amplamente utilizado de forma off-label (fora da indicação) para perda de peso. Nos Estados Unidos, o remédio já foi aprovado para tratamento da obesidade. No Brasil, a dosagem mensal custa entre R$ 3 mil e R$ 4 mil.

A investigação sobre o laboratório em Santo André começou por meio de uma denúncia anônima. De acordo com a denúncia, encaminhada ao 4.º Distrito Policial do município, a empresa estaria importando substâncias para fazer a manipulação dos remédios clandestinamente.

Durante as buscas, os agentes encontraram no local insumos usados em medicamentos para tratar diabetes e centenas de seringas, canetas aplicadoras de insulina, ampolas, frascos e tubos de ensaio. Havia também instruções sobre a manipulação das substâncias e documentos com nomes de clientes.

Nas embalagens, foi encontrada a identificação de uma distribuidora de produtos farmacêuticos americana, a única aprovada pela Anvisa e outras agências para fornecer medicamentos à base de tirzepatida, princípio ativo usado no tratamento de diabetes e comercializado com o nome de Mounjaro. No entanto, a polícia suspeita que a substância era proveniente do Paraguai.

Os insumos, equipamentos e embalagens foram apreendidos. A polícia apreendeu também três notebooks e cinco celulares no local, que agora serão analisados pela perícia.

O homem identificado como responsável foi preso por adulteração de produtos terapêuticos e medicinais. Conforme a polícia, as investigações prosseguem para identificar os demais envolvidos no esquema criminoso, inclusive na compra e distribuição de remédios ilegais.

A reportagem entrou em contato com a Eli Lilly do Brasil, fabricante do Mounjaro, e aguarda retorno.

Uma casa no Morumbi, zona sul de São Paulo, foi alvo de criminosos encapuzados na manhã desta quarta-feira, 30. A Polícia Civil investiga o furto na Rua Madalena de Morais.

Conforme o boletim de ocorrência, um grupo entrou no imóvel, que estava vazio, e furtou bolsas, joias, relógios, óculos, roupas, perfumes e tênis. "Alguns dos objetos foram encontrados em uma residência em obras nas proximidades", diz a Secretaria da Segurança Pública do Estado.

Momentos depois, uma equipe localizou o veículo utilizado no crime e, ao tentar abordá-lo, os suspeitos efetuaram disparos de arma de fogo, abandonando o automóvel depois na Rua João da Mata.

Conforme a SSP, o carro já tinha queixa de furto. A ocorrência foi registrada como furto, associação criminosa e disparo de arma de fogo no 89º Distrito Policial (Jardim Taboão), que requisitou perícia e coleta de impressões digitais para auxiliar na identificação dos envolvidos.

Morumbi é líder em roubo de residências

Conforme mostrou reportagem do Estadão, o Morumbi foi a região que mais registrou roubos a residências no 1° trimestre deste ano, segundo estatísticas da Secretaria da Segurança.

O grande número de imóveis de alto padrão associado à baixa circulação de pessoas nas ruas em alguns períodos do dia e da noite favorecem a ação das quadrilhas.

Foram 9 casos de janeiro a março, dois a menos do que no mesmo período de 2024, quando a região já figurava no topo da lista.