Em nota, KT Gomez nega envolvimento em divulgação de áudio racista de Ana Paula Minerato

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Em nota de esclarecimento divulgada nesta terça-feira, 26, o cantor KT Gomez nega ter qualquer envolvimento na divulgação do áudio em que Ana Paula Minerato proferia ofensas de cunho racista contra a cantora Ananda, do grupo Melanina Carioca.

A gravação, que circula nas redes sociais, teria sido feita durante uma conversa privada da ex-panicat com o cantor KT Gomez, com quem teve um relacionamento. Entre seus comentários estavam: "A empregada, a do cabelo duro. Você gosta de cabelo duro, KT? Eu não sabia que você gosta de mina do cabelo duro".

O comunicado, publicado no perfil de KT Gomez no Instagram, é assinado pela equipe jurídica do escritório de advocacia Kupper, que representa o cantor. "Em razão das recentes acusações feitas contra nosso cliente, Sr. KT Gomez, esclarecemos que ele nega veementemente qualquer envolvimento na divulgação de um áudio com teor racista, supostamente relacionado à cantora Ananda", diz o texto.

A nota continua: "As alegações feitas em redes sociais são infundadas e absolutamente desprovidas de provas. Até o momento, não foi apresentada qualquer evidência que vincule nosso cliente à divulgação do referido material. Ressaltamos que a responsabilidade por acusações tão graves deve sempre ser acompanhada de elementos concretos, e não de suposições que possam comprometer a honra de terceiros."

"Nosso cliente repudia veementemente qualquer manifestação de cunho racista ou preconceituoso. O Sr. KT Gomez sempre pautou sua vida pelo respeito, igualdade e convivência harmônica, valores não apenas que defende, mas pratica cotidianamente. Ele jamais compactuaria com qualquer conduta contrária a esses princípios."

Os advogados afirmam, ainda, que as medidas judiciais cabíveis estão sendo tomadas "para proteger sua honra e imagem".

"Confiamos no andamento das investigações e acreditamos que a verdade será devidamente esclarecida. Por fim, reafirmamos o compromisso do Sr. KT Gomez com a verdade e a Justiça, confiando que, com serenidade e respeito ao devido processo legal, que a verdade será esclarecida", conclui a nota. Leia o texto na íntegra abaixo:

Na segunda-feira, o cantor havia publicado um vídeo no Instagram sobre a repercussão do caso. "Sou contra o racismo e repudio qualquer fala e atitude racista. Não tenho controle sobre terceiros, que isso fique claro. Essa conversa com certeza ainda vai andar e vocês vão ouvir os lados. Agora só resta a paciência e peço desculpa a quem se sentiu ofendido com esse fato", dizia ele.

O que aconteceu com Ana Paula Minerato?

Após o episódio, Ana Paula foi desligada de seu programa de rádio da Band e demitida da Gaviões da Fiel, escola de samba onde era musa de carnaval.

A Secretaria de Justiça e Cidadania de São Paulo (SJC) vai investigar o caso. A informação foi confirmada pela pasta em nota enviada ao Estadão nesta terça-feira, 26. Leia aqui.

Ana Paula ainda não se pronunciou sobre as acusações.

Na noite de segunda, 25, a mãe da apresentadora, Sylvia Regina Minerato, informou o estado de saúde de Ana Paula após o vazamento dos áudios. "A verdade vai aparecer e faremos justiça", escreveu.

Sylvia postou nos stories do Instagram uma foto da apresentadora aferindo a pressão. Lia-se: "Sei que todos estão aguardando um pronunciamento, mas minha filha está sem condições de falar qualquer coisa nesse momento". A postagem, que foi apagada, prometia um pronunciamento da ex-musa na terça: "Internet não é terra sem lei".

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Uma menina de 9 anos morreu na noite de quarta-feira, 23, em Minas Gerais, depois de comer bolos e pães de queijo na casa da avó, na cidade de São Francisco. Ela passou mal e deu entrada no hospital municipal já em parada cardiorrespiratória.

Conforme informações preliminares da Polícia Militar, a avó preparava um café da tarde e servia bolo para a menina e uma irmã dela. Por volta das 18h, um tio das crianças apareceu na residência da mulher com pães de queijo. O homem entregou os produtos e foi embora.

Após a refeição, a criança começou a sentir fortes dores abdominais e uma secreção espumosa começou a sair pelo nariz, segundo o relato da PM. A avó tentou reanimar a criança e um vizinho a levou para o hospital municipal de São Francisco.

A criança chegou à unidade já em parada cardiorrespiratória e, apesar do atendimento, não resistiu. Não há relatos de que a irmã e a avó tenham passado mal também. Conforme a mãe da menina, ela estaria em São Francisco para passar as férias escolares na casa da avó.

Ainda na noite de quarta, a PM informou que um gato foi apresentado à polícia com os mesmos sintomas da garota. Ele foi levado por um homem que mora perto da casa da avó. Na mesma noite, o animal morreu. O relato não especifica se o animal vivia na mesma casa onde estavam os alimentos e a quem pertencia.

O corpo da menina foi levado ao Instituto Médico Legal de Januária e foi liberado para necrOpsia. O gato e os alimentos foram recolhidos para exames da perícia. A reportagem buscou contato com a Polícia Civil para mais detalhes sobre o caso e aguarda retorno.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou nesta quarta-feira, 23, que 200 policiais militares vão trabalhar dentro de ônibus das linhas municipais na capital, na tentativa de evitar novos ataques ao transporte público. A onda de depredações de ônibus já soma 530 casos apenas na capital, desde 12 de junho, de acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans).

Os números oficiais, porém, só consideram os registros desde junho. Como mostrou o Estadão, o sindicato das empresas de ônibus (SPUrbanuss) considera que os casos tiveram início em janeiro. O balanço mais recente, até o dia 15, aponta 947 depredações em 2025. A situação já causaria problemas de operação, uma vez que os coletivos atingidos precisam ser retirados de circulação para a troca dos vidros.

De acordo com o prefeito, os policiais, que atuarão dentro dos coletivos das linhas com o maior número de ataques, fazem parte da Operação Delegada, na qual agentes trabalham durante a folga e são pagos pela Prefeitura. Segundo Nunes, o Município paga R$ 1 milhão por dia para 2,4 mil policiais militares trabalharem em ações de segurança nos dias de folga. "Em torno de 200 policiais militares vão ficar, desde a saída da garagem, dentro dos ônibus, acompanhando o percurso para dar garantia de segurança aos passageiros", disse o prefeito, durante a entrega de 120 ônibus elétricos à frota da cidade, na manhã de ontem. Agentes armados da Guarda Civil Metropolitana (GCM) fizeram a escolta dos novos ônibus elétricos para evitar ataques nas Avenidas Faria Lima e Eusébio Matoso.

Investigações continuam

A polícia trabalha com duas possíveis causas para a onda de ataques. A primeira é de brigas sindicais e conflitos entre empresas de viação, que buscam criar um clima de medo para desestabilizar o setor e forçar a Prefeitura da capital a fazer mudanças no transporte público - isso porque os ataques começaram em janeiro, após mudanças no sistema feitas pela Prefeitura.

Contudo, não descartam também que a onda de vandalismo esteja acontecendo por um "efeito manada" e ausente de uma articulação maior por trás dos ataques. "Acreditamos que não existe só uma motivação. Existe o efeito manada, o contágio, o propósito inicial, assim como existe alguém pegando onda, uma sucessão de propósitos", disse o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo. Assim pode ser definida a ação dos irmãos Sérgio e Edson Campolongo, que fizeram uma série de ataques em um só dia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um juiz aposentado, de 61 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira, 24, depois de atropelar uma ciclista na cidade de Araçatuba, interior do Estado.

Informações da Polícia Civil indicam que o magistrado, identificado como Fernando Augusto Fontes Rodrigues Júnior, estava alcoolizado no momento do acidente. A reportagem tenta contato com a defesa dele.

A vítima, Thais Bonatti, de 30 anos, está hospitalizada em estado grave.

Conforme o boletim de ocorrência, o caso aconteceu na Avenida Waldemar Alves, no bairro Jardim Presidente. Júnior estava dirigindo uma caminhonete modelo Ford Ranger, quando parou o veículo perto de um ponto de descarga de mercadorias de um supermercado.

O registro policial informa que uma mulher que o acompanhava tentou sentar em seu colo. Neste momento, o juiz aposentado acelerou o carro e passou com a caminhonete por cima da ciclista.

Quando a Polícia Militar chegou ao local da ocorrência, Thais já tinha sido socorrida ao pronto-socorro. Os agentes foram ao local e constataram que o estado de saúde da vítima era grave. A perícia técnica foi acionada para investigar o caso.

Júnior foi levado à Delegacia Seccional e submetido a exame clínico de embriaguez. O médico legista atestou que o juiz estava "alcoolizado/embriagado". Um juiz das garantias foi acionado também para acompanhar a ocorrência.

A polícia deu voz de prisão ao magistrado e, na sequência, a sua prisão em flagrante foi convertida em preventiva (sem prazo pré-definido).

Fernando Júnior foi indiciado por lesão corporal culposa e encaminhado à cela especial da Cadeia Pública de Penápolis, interior do Estado, onde aguardará a audiência de custódia.