Filha de Lisa Marie Presley relembra casamento da mãe com Michael Jackson: 'Apaixonados'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Filha de Lisa Marie Presley, a atriz Riley Keough finalizou o livro que a mãe havia começado a escrever sobre suas memórias de tudo que viveu ao lado do pai, Elvis Presley, morto em 1977. Na obra biográfica Rumo ao Grande Mistério - Memórias - lançada em outubro, a artista, que morreu aos 54 anos de idade em janeiro de 2023, também lembra dos abusos que sofreu na vida, da morte precoce do filho, Benjamin, e do casamento midiático que teve com Michael Jackson, que morreu em 2009.

Em entrevista ao Fantástico, Riley, que atuou em produções como Daisy Jones & The Six e Mad Max: Estrada da Fúria, contou que o Lisa e Michael viviam bem. Ela tinha seis anos quando o casal começou o relacionamento. "Minha mãe achava que todo mundo queria se aproveitar dela, mas eu tinha seis anos e achava os dois apaixonados", disse ela. Riley e o irmão, Benjamin, filhos da mãe com o músico Danny Keough, chamavam o padrasto de Mimi ('Maymay').

Lisa e Michael se aproximaram quando a filha do Rei do Rock iniciou a carreira de cantora. No livro, ela conta que os dois se falavam horas pelo telefone, iam a parques de diversões, até que Michael pediu para ela se separar do pai de seus filhos. Quando o sinal ficou verde, o astro se declarou.

"Não olhe para mim, estou nervoso. Não sei notou, mas estou apaixonado", afirmou o Rei do Pop, que revelou à Lisa que havia beijado apenas duas celebridades na vida, que Madonna tentou manter um relacionamento com ele, mas que ele era virgem.

O casal de estrelas ficou junto por dois anos. Neste período, vieram as denúncias de abuso sexual de Michael com crianças. No livro, Lisa conta que nunca presenciou nada e que se visse algo que o marido fizesse contra crianças, 'o mataria'.

A crise no casamento começou quando Lisa tentou controlar o vício do marido em anestésicos, mas o maior desgaste veio quando Michael Jackson queria que ela engravidasse, mas o acordo era que o astro tivesse a guarda unilateral da criança, sem a influência da mãe.

O divórcio veio em 1997 e, três meses depois, Michael se casou com a enfermeira Debbie Rowe, mãe de seus dois filhos, Prince Jackson e Paris Jackson. O casal se divorciou em 1999. Após o fim de seu relacionamento com Rowe, o cantor teve um terceiro filho, Prince Michael Jackson II. Apelidado de Blanket pelo pai, o caçula do cantor nunca teve a identidade de sua mãe revelada ao mundo.

Lisa Presley manteve corpo do filho morto dentro de casa por 2 meses

No livro, Lisa também relembra a morte do filho, Benjamin Keough, que cometeu suicídio aos 27 anos em 2020. Na época, Lisa não soube lidar com a perda e convenceu a funerária a permitir que ela mantivesse o corpo do jovem conservado dentro do caixão com gelo seco por cerca de dois meses antes de enterrá-lo.

Ao Fantástico, Riley Keough explicou que a mãe não planejou manter o cadáver do filho dentro de casa. "Nada foi planejado, mas era uma época de covid e tudo foi acontecendo.".

Duas semanas antes de tirar a própria vida, Benjamin enviou uma mensagem de texto para a mãe em que relatava problemas de saúde mental. "Tem alguma coisa errada, tô com problema de saúde mental." Ele, entretanto, não recebeu resposta. A mãe estava internada em uma clínica.

Após a morte, o corpo de Benjamin foi mantido em um quarto resfriado, com gelo seco no caixão. Durante o período em que manteve o cadáver do filho preservado dentro de casa, Lisa chegou a contratar um tatuador para que ele fizesse nela e em Riley tatuagens iguais as de Benjamin.

Lisa Marie Presley morreu aos 54 anos em 2023, em decorrência de uma obstrução do intestino delgado como consequência de uma cirurgia bariátrica para perda de peso.

Em outra categoria

O Mercado Municipal de Piracicaba, no interior de São Paulo, sofre um incêndio de grandes proporções entre a madrugada e a manhã desta quarta-feira, 23. De acordo com a Defesa Civil estadual, as chamas começaram em um box por volta das 2h e se alastraram rapidamente para outros estabelecimentos comerciais no interior do mercado.

"Equipes do Corpo de Bombeiros atuam no combate e extinção das chamas. Até o momento, não há registro de vítimas. A ocorrência permanece em andamento, em fase de rescaldo", informou a Defesa Civil do Estado. O Mercado Municipal fica no centro de Piracicaba, cidade a cerca de 150 quilômetros da capital paulista.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) informou que uma perícia foi acionada no local para investigar a causa do incêndio. "O caso foi registrado na Delegacia Seccional de Piracicaba como outros não criminal", disse a pasta, em nota.

Na manhã desta terça-feira, 22, a Polícia Federal prendeu um dos líderes da quadrilha que trocava etiquetas de bagagens de passageiros para o envio de cocaína ao exterior. Ele estava foragido há mais de dois anos.

O grupo é acusado de transportar 126 quilos de cocaína do Brasil para a Europa ilegalmente, em um esquema que existia desde 2022 e foi descoberto em 2023, após um casal de mulheres brasileiras ser preso injustamente na Alemanha. Mesmo inocentes, elas ficaram detidas por 38 dias.

Segundo as investigações, a operação criminosa funcionava com falso check-in feito por uma funcionária da Gol, e ação em área restrita por trabalhadores de empresas terceirizadas.

Imagens divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo, em julho de 2023, mostravam um homem com uma mala (com 43 quilos de cocaína) se encontrando com Tamiris Zacharias, 31 anos, à época funcionária da Gol Linhas Aéreas. Os dois vão a um dos guichês de check-in da empresa.

Tamiris, que também faz parte da quadrilha, finge fazer os procedimentos necessários, coloca a mala na esteira e despacha a bagagem com as drogas. A mala seguiu viagem para Lisboa, onde foi apreendida. As autoridades portuguesas localizaram a droga, mas ninguém apareceu para buscar a carga.

A investigação identificou que a mulher não emitiu nenhum comprovante para o dono da bagagem. Tamiris foi vista também pelas imagens em contato com outra mulher, Carolina Pennachiotti, de 35 anos. Carolina também trabalhava no aeroporto e era contratada por uma empresa para orientar os passageiros nas filas. Em áudios gravados para a mãe, interceptados pela polícia, ela faz declarações de também estar envolvida no esquema.

A segunda fase do crime, conforme apontado pelas investigações, envolvia a área restrita do aeroporto, especificamente o local para onde as malas vão após o check-in. Neste espaço, as imagens flagraram funcionários realizando a retirada de etiquetas de malas de outros passageiros e colocando, de forma escondida, na bagagem com as drogas. A ação dos criminosas é feita de forma sutil, de modo a driblar a segurança.

Para esta etapa da operação, a quadrilha contou com a ajuda dos funcionários Deivid Souza Lima e Pedro Venâncio. Os dois foram flagrados realizando a troca de etiquetas em março de 2023, poucos dias antes do mesmo golpe ser aplicado nas duas brasileiras.

Na ocasião, a defesa de Carolina disse que a prisão era "violação das normas legais" e que demonstraria a improcedência das acusações. A WFS Orbital, empresa terceirizada que contratou Carolina, informou que colaborava com as investigações e oferecia treinamento aos seus colaboradores.

Tamiris, da Gol, foi demitida da empresa e confessou participação no esquema. A Gol informou que estava à disposição das autoridades desde que soube das investigações. Os advogados de Deivid e Pedro Venâncio preferiram não se manifestar.

Presos e condenados

Em agosto do ano passado, parte da quadrilha foi condenada pela Justiça. Entre elas, alguns chefões do esquema de tráfico de drogas, como 'Vovô', 'Brutus', 'Charles', 'Man', 'Bahia' e Carolina, que ocupam cargos altos na hierarquia da quadrilha, segundo as investigações.

Segundo a PF, eles eram responsáveis pela logística do tráfico, outros são apontados como 'mentores intelectuais do crime' e há até quem é classificado, pela própria quadrilha, como 'chefão do esquema'.

Ao longo das investigações, a PF descobriu detalhes nos métodos de ação do grupo. Um deles é a utilização da senha 'futebol' para tratar da remessa de drogas para o exterior. Os achados se deram a partir da análise de diálogos entre os investigados, encontrados em celulares apreendidos nas operações.

Veja os condenados e as penas:

Gleison Rodrigues dos Santos, o Vovô, pegou 39 anos, 8 meses e 10 dias em regime inicial fechado;

Fernando Reis de Araújo, o Brutus, foi condenado a 26 anos, 3 meses e 23 dias em regime inicial fechado;

Matheus Luiz Melo da Silva, o Man, recebeu pena de 8 anos e 2 meses em regime semiaberto;

Eubert Costa Ferreira Nunes, o Bahia, foi sentenciado a 8 anos e 2 meses em regime semiaberto;

Charles Couto Santos foi condenado a 7 anos em regime semiaberto;

Carolina Helena Pennacchiotti foi condenada a 16 anos e 4 meses em regime inicial fechado.

A reportagem tenta contato com a defesa dos citados.

Brasileiras presas na Alemanha

As brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini ficaram 38 dias presas em Frankfurt depois de ter as etiquetas de identidade das malas trocadas por bagagens com drogas.

As goianas foram libertadas depois que o Ministério Público alemão, de posse do inquérito da Polícia Federal (PF) e de vídeos que comprovavam que as etiquetas das malas foram trocadas no Aeroporto de Cumbica, autorizou a soltura do casal. Na ocasião, uma operação da PF prendeu sete suspeitos de participar do esquema.

Segundo relatado pela família das vítimas, elas foram detidas no aeroporto separadamente, algemadas pelos pés e mãos, escoltadas por vários policiais e a única palavra que entendiam era cocaína. As duas tentaram argumentar que aquelas não eram suas malas, pois tinham cores e pesos diferentes, mas os policiais só repetiam a palavra "cocaína".

Elas tiveram as mãos raspadas para coleta de DNA, sem que tivessem dado autorização para isso. A bagagem de mão foi retida e elas ficaram sem os medicamentos e agasalhos. As duas foram levadas para celas separadas.

Nesse local, que era frio e tinha as paredes escritas com fezes, elas ficaram três dias, nos quais lhes foram oferecidos apenas pão e água.

Depois, foram transferidas para o presídio feminino de Frankfurt, onde permaneceram separadas e convivendo com mulheres condenadas por diversos crimes em celas frias e desconfortáveis.

O juiz federal André Granja e membros do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério Público de Alagoas (MP-AL), da Defensoria Pública da União (DPU) e da Prefeitura de Maceió fizeram na tarde desta terça-feira, 22, uma inspeção em uma área do bairro Bom Parto, área vizinha à afetada diretamente pelo desastre da Braskem.

A medida faz parte de uma ação que cobra a ampliação do mapa de risco e a urgência na realocação dos moradores dos bairros afetados pelo afundamento do solo em Maceió.

Em junho, o MPF, o MPAL e a DPU apresentaram nova manifestação à Justiça Federal destacando o agravamento das rachaduras e da velocidade de subsidência na área AT-06B, no Bom Parto, especialmente durante o atual período chuvoso na região.

A petição aponta impactos diretos na saúde física e mental dos moradores e defende a reanálise urgente do pedido de tutela de evidência, para garantir medidas imediatas de reparação e realocação, de acordo com a assessoria do MP.

"Esperamos que essa visita tenha trazido os elementos de convicção necessários ao juiz para que uma decisão favorável à essa população tão vulnerável seja proferida", disse a procuradora da República Roberta Bomfim, segundo o material do MP.

Ao portal G1 Alagoas, a Braskem informou que atua conforme o mapa definido pela Defesa Civil de Maceió, respeitando as recomendações técnicas de especialistas nacionais e internacionais.

"As áreas do entorno do mapa são periodicamente vistoriadas por um Comitê de Acompanhamento Técnico, do qual fazem parte a Defesa Civil Nacional e a Defesa Civil Municipal, sendo que o mapeamento e análise dos dados consideram o monitoramento realizado na área e respeitam as diretrizes técnicas aplicáveis", informou a empresa ao G1.

Até o momento, prossegue a nota da Braskem, R$ 17,6 bilhões foram provisionados para as medidas previstas nos acordos assinados com as autoridades, e mais de R$ 12,7 bilhões já foram desembolsados pela companhia.