Bruna Marquezine dá um novo passo na carreira com 'Amor da Minha Vida'

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Evento da Disney para divulgar suas próximas novidades, a D23 foi uma boa oportunidade para entender a importância de Bruna Marquezine. A atriz causou comoção quando subiu ao palco, ao lado de Sérgio Malheiros, para falar sobre Amor da Minha Vida, série que chega ao Disney+ em 22 de novembro - o público no auditório fez um barulho próximo ao que David Harbour ouviu no dia anterior ou que Xuxa ouviu alguns minutos depois.

Além disso, nos bastidores, havia uma certa tensão com o que se podia ou não perguntar para Bruna. A série, afinal, conta com intensas cenas de sexo e perguntas desse tipo geralmente não agradam. E o amor, tema da trama, também dá brecha para perguntas mais pessoais, o que causou uma preocupação além da conta por parte da equipe ao redor da carioca.

Mas Bruna e Sérgio responderam à altura. Não se intimidaram e falaram sobre como a série, roteirizada pelo talentoso Matheus Souza (Tá Escrito), é um passo importante para cada um deles. Principalmente Bruna, que não só assumiu o papel de protagonista, mas que também teve sua primeira experiência como codiretora e como produtora executiva.

"Foi maravilhoso, uma experiência incrível", conta Bruna, ao Estadão, na D23. "Sempre tive vontade de me envolver mais na criação, mas antes não tinha essa oportunidade. Ter esse espaço foi muito especial para mim. O Renê [Sampaio, diretor da série], espero que ele não se arrependa, me deu total confiança, e eu acreditei nessa oportunidade. Foi maravilhoso, e é algo que quero fazer mais. Quem sabe se a série tiver uma segunda temporada."

Um novo momento

Mais do que isso, porém, a série é um passo além na carreira dos dois atores. Bruna, que recentemente começou uma carreira com o pé no mercado internacional com Besouro Azul, está se arriscando mais em papéis "menos confortáveis". Começou com o pouco falado filme Vou Nadar Até Você e, agora, ganha mais contornos como Bia, a protagonista da série que parece não conseguir se envolver com ninguém, mas que vai se desenvolvendo.

"É uma jovem atriz, construindo sua carreira no Rio, depois de deixar Brasília e sua família para trás", resume Bruna. "Bia é cheia de sonhos, energia e espontaneidade. No início da série, conhecemos ela ainda um pouco imatura e reativa, mas acompanhamos o processo de amadurecimento, que é um dos temas principais da série. Essa trajetória representa o crescimento do jovem contemporâneo, abordando as fases e desafios da juventude."

Já Vitor, o melhor amigo de Bia, é um personagem que inicialmente parece mais resolvido - tem um relacionamento, um emprego e fica insistindo para que Bia siga o mesmo caminho.

"Ele tem uma falsa maturidade, acreditando que tudo está sob controle", contextualiza Sérgio Malheiros, ao Estadão, também na D23. "Mas, ao longo da história, a vida mostra que ele ainda precisa amadurecer muito e que ainda enfrentará desilusões que ajudarão a moldar seu caráter. A série explora essas desilusões e o crescimento pessoal."

Ah, o amor…

Só que mais do que desilusões, crescimento pessoal e desafios da juventude, Amor da Minha Vida fala sobre isso que está ali, bem no começo do título: o amor. Matheus Souza, como já fez bem em outros trabalhos, coloca isso sob a perspectiva do jovem de hoje, com mais incertezas do que certezas, com mais planos e menos ações concretas. E, mais do que isso, com um mundo que muda de uma hora para a outra, sem nunca avisar.

"O amor é um dos temas mais antigos das narrativas, mas o diferencial aqui é mostrar a relação dos dois personagens que, embora tenham uma conexão, ainda não percebem a profundidade que essa amizade ou relacionamento pode alcançar", diz Malheiros. "Todos nós já vivenciamos algo parecido. Todos temos ou já tivemos um grande amor, uma amizade forte ou um laço fraternal que marca nossa vida. A série explora o amor de uma forma muito próxima do cotidiano."

Bruna continua dizendo que, desde o início, quando esse projeto surgiu para ela, ficou animada porque era exatamente o que queria fazer. "É aquele tipo de história em que você se identifica com os personagens ou vê amigos refletidos na tela. Esse projeto não romantiza o amor; ele aborda todos os tipos de amor que passam por nossas vidas, aqueles que, no momento, parecem ser o 'amor da vida', mas que acabam se tornando memórias e histórias", contextualiza Bruna. "Essas experiências ajudam a moldar quem somos, deixam marcas em nós, assim como deixamos nelas."

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Um laudo da Polícia Federal concluiu que a ponte Juscelino Kubitschek, na BR-226, entre os Estados de Tocantins e Maranhão, caiu por falta de manutenção e reformas mal executadas, além de negligência e descaso por parte do poder público. As informações foram divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo.

A ponte sobre o Rio Tocantins desabou no dia 22 de dezembro, deixando 14 pessoas mortas e outras três desaparecidas até hoje. A estrutura tinha 533 metros de extensão e foi inaugurada em 1961. A ponte ficava entre os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), na divisa entre os dois Estados.

Segundo o laudo, a ponte foi cedendo em um período de 15 e 30 segundos e o vão central desabou em menos de um segundo. Os técnicos dizem que, ao longo do anos, a estrutura da ponte não suportou o aumento de veículos e da carga transportada por caminhões no local.

A última grande reforma ocorreu entre 1998 e 2000. Segundo o laudo, nessa intervenção, foi colocado um reforço na lateral da ponte, retirada a camada original de concreto no chão e aplicada uma nova camada de asfalto. O reforço lateral "foi arrancado do concreto feito fita crepe" no desabamento, segundo o perito Laércio de Oliveira Silva Filho. Não se sabe o motivo da colocação do asfalto, e essa obra pode ter comprometido a estrutura da ponte.

Um relatório encomendado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) publicado em 2020 concluiu que a estrutura era "sofrível e precária" e recomendou reformas na ponte. Uma licitação foi feita em 2024 para selecionar uma empresa e fazer a obra, mas a disputa não teve vencedor e a ponte caiu antes de qualquer revitalização.

O laudo foi encaminhado para o delegado da Polícia Federal que investiga o caso. "Houve uma omissão por parte de agentes públicos quanto à manutenção da obra. Então, não posso falar que esse desastre foi um caso fortuito ou uma força maior. Ele foi anunciado e era plausível que ele poderia acontecer", disse o delegado Allan Reis de Almeida.

O DNIT afirmou à TV Globo que uma comissão técnica concluiu a apuração do acidente e encaminhou o relatório para a corregedoria do órgão. O Ministério dos Transportes disse que o superintendente regional do DNIT no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira, foi exonerado em abril e reforçou que uma nova ponte será entregue em dezembro deste ano. Pereira, por sua vez, disse ser inocente e negou responsabilidades sobre a tragédia.

Após a queda da estrutura em dezembro, o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, afirmou que o órgão tinha responsabilidade sobre a tragédia. O Ministério dos Transportes fechou um contrato emergencial de R$ 171 milhões para reconstruir a estrutura, com previsão de entrega em dezembro de 2025.

Conforme o Estadão mostrou, o Congresso Nacional mandou R$ 35,6 milhões em emendas parlamentares para as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), ligadas pela ponte, mas nenhum recurso foi direcionado para a estrutura, e sim para shows, luzes de LED e outros projetos.

A Polícia Civil prendeu neste sábado, 26, mais um suspeito de participar da onda de vandalismo que atinge os ônibus da capital e da região metropolitana de São Paulo. Ao todo, são 19 presos por ataques aos transportes coletivos no Estado.

O caso aconteceu no Brás, região central da cidade. Um homem de 31 anos foi flagrado vandalizado dois ônibus na Rua João Teodoro, conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP). Ele fugiu na sequência.

A Polícia Militar foi acionada e, após os relatos dos motoristas, os agentes localizaram o suspeito. O homem não teve a identidade revelada e, por isso, não foi possível localizar a sua defesa. Ele foi detido e permanece à disposição da Justiça.

O caso foi registrado no 8°DP (Brás) como dano, perigo para vida ou saúde de outrem e atentado contra a segurança de outro meio de transporte, informou a SSP-SP.

Outro homem, de 33, também foi detido neste final de semana após atentar contra um ônibus na Rua Doutor Luís Aires, zona leste da capital. Segundo a SSP, após ter uma carona negada pelo motorista, o suspeito passou a chutar o coletivo, a jogar latas de cerveja e arremessou uma pedra que acabou quebrando um vidro traseiro do veículo.

Informações preliminares apontam que ele estava sob efeito álcool ou drogas - ou os dois. De acordo com a secretaria, como a intenção do homem não "vandalizar o coletivo em si", a sua prisão não foi incluída na lista de pessoas detidas por atacar intencionalmente o ônibus.

"As forças de segurança do estado seguem empenhadas na identificação e detenção dos autores de ataques a ônibus. Até o momento, 19 suspeitos já foram presos", informou a SSP-SP.

Dois deles são os irmãos Edson e Jorge Campolongo, que admitiram a participação em, ao menos, 18 ataques em diferentes cidades - São Bernardo do Campo, Osasco e capital. Um terceiro foi detido na sexta. Ele foi flagrado arremessando uma pedra contra um coletivo que estava parado em um semáforo na Avenida Cupecê, zona sul (veja o vídeo acima).

A onda de depredações de ônibus já soma mais de 500 casos apenas na capital, nos cálculos da SPTrans. Os atos de vandalismo ficaram mais intensos depois de 12 de junho. Em resposta à série de ataques, a Prefeitura colocou 200 guardas civis metropolitanos dentro dos ônibus para reforçar a segurança - as linhas onde os agentes circularão não foram divulgadas por estratégia. Há o plano ainda de colocar 200 policiais militares no interior dos ônibus para reforçar a proteção, que ainda está em discussão.

"Os delitos cometidos na cidade de São Paulo e região metropolitana continuam sendo investigadas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Capital, com o apoio de unidades regionais e da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER)", acrescentou a Secretaria da Segurança Pública.

Roberto Loscalzo, fundador da pizzaria Veridiana, em São Paulo, teve sua morte anunciada na noite de sábado, 26, aos 81 anos de idade. A informação foi divulgada no perfil do restaurante no Instagram. A causa não foi informada.

Segundo o estabelecimento, Loscalzo "foi o criador de todo o estilo" da pizzaria, com foco em ambiente e hospitalidade acolhedores. "Roberto acompanhava as unidades todas as noites, com olhar atento e generoso. Foi nossa principal referência e deixa um legado que levaremos adiante com muito amor".

O comunicado informa que as três unidades da pizzaria Veridiana serão mantidas abertas "em sua homenagem, exatamente como ele gostava de ver". "Seguiremos honrando sua memória, com o coração cheio de gratidão".

Roberto Loscalzo e a Veridiana Pizzaria

Com o conceito de ser um "restaurante que serve pizzas", a Veridiana Pizzaria completou 25 anos na capital, onde tem três unidades, no último mês de junho. Em média, são 35 mil pizzas assadas todos os meses. A instituição também chegou à 11ª posição no Top 50 Pizzas da América Latina.

A Veridiana Pizzaria foi fundada por Roberto Loscalzo e Tonino Grieco no bairro de Higienópolis. Mas, recentemente, a gestão estava a cargo de Jeremias Pereira e Nina Loscalzo.