Bruno Mars faz último show no Brasil nesta terça; lembre destaques da turnê no País

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Depois de uma maratona de shows, inúmeras palavras faladas em português e passeios genuinamente brasileiros, o cantor Bruno Mars encerra sua passagem pelo País nesta terça-feira, 5. Ele faz um show no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte. Ao todo, o artista tinha 14 apresentações marcados no Brasil - e fez um pocket show beneficente.

São poucos os artistas que aproveitaram tão bem terras brasileiras durante uma passagem longa pelo País quanto Bruninho, como ele próprio se denominou em suas apresentações no The Town no ano passado. O sucesso na primeira edição do festival garantiu que o cantor voltasse com demanda e fôlego.

O artista preparou algumas surpresas para a passagem pelo Brasil. Incluiu Cheia de Manias, hit do Raça Negra, já no primeiro show por São Paulo, contou com participações especiais de ídolos da música brasileira e também prestou uma homenagem a Marília Mendonça, a Rainha da Sofrência.

Ele, porém, também foi surpreendido. Aproveitou a passagem para provar mais da cultura brasileira em "rolês" por barzinhos, travou uma verdadeira "guerra" contra mosquitos e, ainda, usou a ocasião para comemorar seu aniversário. Relembre, abaixo, os destaques da turnê de Bruno Mars pelo Brasil.

Show beneficente

Às vésperas de iniciar a maratona de apresentações, Bruno Mars dedicou um momento para um pocket show beneficente em São Paulo. No Tokio Marine Hall, o artista norte-americano e sua banda, Hooligans, apresentaram os maiores sucessos do grupo em uma exibição de caráter beneficente que arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas das enchentes que atingiram o Estado do Rio Grande do Sul no primeiro semestre do ano.

'Rolê' por São Paulo

Para se preparar para a série de shows, o cantor resolveu curtir uma noite em um bar da Vila Madalena no início de outubro. Na ocasião, ele visitou o bar De Primeira, onde comeu coxinha, torresmo e pastéis.

'Cheia de Manias'

Depois de incluir Evidências em seu setlist no The Town, o cantor surpreendeu o público do primeiro show em São Paulo com Cheia de Manias, da banda Raça Negra. A canção foi tocada por seu tecladista, John Fossitt.

Demorou um pouco mais do que Evidências para que o público reconhecesse e começasse a cantar, mas a escolha foi celebrada, inclusive pelo Raça Negra. "Agora, sim, pega seu CPF, Bruninho", escreveu a banda em uma publicação no Instagram.

Aniversário de Bruninho

A passagem do artista pelo País casou com o aniversário de 39 anos de Bruninho. No dia 8 de outubro, ele iniciou as comemorações no bar do hotel que estava hospedado em São Paulo. O cantor apareceu todo sorridente em vídeos compartilhados nas redes sociais enquanto cantava Parabéns para Você ao lado do seu irmão Eric "E-Panda" Hernandez, que também é seu baterista.

Participações especiais

O cantor também aproveitou a ida a São Paulo para convidar grandes ícones da música brasileira para seu show. No dia 9 de outubro, Thiaguinho apareceu de surpresa para cantar Cheia de Manias.

Já no dia 13 de outubro, Bruno coroou sua última apresentação na capital paulista com a presença de Chitãozinho & Xororó. A dupla cantou Evidências. "Foi um sonho que não tínhamos sonhado, mas realizamos", disse Chitãozinho na ocasião.

Fla-Flu com Rosé

Quem também aproveitou uma passagem pelo Brasil foi Rosé, integrante do grupo de k-pop Blackpink. Ela e Bruno lançaram o single APT no dia 18 de outubro, enquanto o cantor estava no Rio de Janeiro. Os dois aproveitaram a ocasião para assistir a um jogo clássico da capital carioca: Flamengo e Fluminense, no Maracanã.

Homenagem a Marília Mendonça

Na primeira apresentação em Brasília, Bruno também fez uma homenagem a outro ícone nacional: Marília Mendonça, que era abertamente fã do cantor. Na ocasião, a equipe do artista mostrou uma série de tuítes em que Marília falou de Bruno e, na sequência, John Fossitt tocou Infiel.

'Guerra' contra mosquitos

Também em Brasília, Bruno "engoliu" mosquitos enquanto cantava um de seus maiores sucessos, Billionaire. No dia seguinte, o cantor voltou preparado: com uma raquete nas mãos enquanto apresentava a música.

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A Agência Nacional de Mineração (ANM) elevou o nível de emergência da barragem B1-A para nível 2, em Brumadinho, no interior de Minas Gerais. Conforme a agência, foram identificadas condições de estabilidade marginal na estrutura da barragem.

A medida é preventiva, visando resguardar as pessoas que ocupam o entorno da barragem, diz a ANM, em nota. Isso porque os estudos conduzidos por auditores e projetistas não foram conclusivos sobre a segurança da estrutura. A Emicon Mineração e Terraplenagem, responsável pela barragem, foi procurada e ainda não deu retorno.

A ANM considerou que houve insuficiência nas investigações geotécnicas. "Apesar da realização de novas investigações, tais dados ainda não foram integrados às análises por questões contratuais pendentes. Diante desse cenário, a ANM determinou a contratação de uma empresa independente para realizar nova análise, considerando as informações disponíveis", diz o comunicado.

O objetivo seria garantir de forma segura a retirada de ao menos dez famílias de comunidades do entorno. "Não foram registradas anomalias que indiquem risco iminente de rompimento e a decisão foi tomada durante o período de estiagem, o que reduz os riscos hidrológicos. A medida visa garantir que a evacuação da população ocorra de forma segura e organizada", diz.

Conforme a agência, a decisão se deu com articulação prévia com o Ministério Público Federal, o Estado de Minas Gerais e a Fundação Estadual do Meio Ambiente, além da Defesa Civil e prefeitura de Brumadinho. A agência acionou também o acordo de cooperação técnica com a Defesa Civil de Minas e realizou sobrevoo conjunto na área da barragem e da zona de salvamento (entorno). A agência informou que continua acompanhando a situação da B1-A "de forma rigorosa e transparente".

Famílias já deixam área crítica

A barragem que passou do nível 1 para o 2 está localizada na Serra da Conquista, na sub-bacia do Córrego dos Quéias. A escala vai de 1 a 3, em ordem crescente de risco. Depois de ser notificada pela agência, a prefeitura de Brumadinho deu início à notificação dos cerca de 40 moradores da necessidade de evacuação para áreas mais seguras.

Conforme o município, a previsão é que a retirada das famílias comece nesta sexta-feira, 25, e se complete em cinco dias. A maioria vai para a casa de parentes.

Na tarde desta quinta-feira, uma parte dos moradores já tinha deixado a área. Foi criada uma comissão estratégica no município para acompanhar as medidas preventivas em relação à barragem.

A barragem B1-A está na mira do Ministério Público de Minas Gerais desde 2022, quando a Emicon firmou um termo em que se comprometeu a melhorar as condições de segurança desta e de outras barragens - Quéias, Dique B3 e Dique B-4, localizadas em Brumadinho. Em outubro do ano passado, uma nota técnica da ANM alertava para a ausência de atividade humana na mina do Quéias e indícios de descaracterização dessas estruturas.

Tragédia em 2019 matou 272

A barragem B1-A não tem relação com a B-1, a barragem da Vale também localizada em Brumadinho, que rompeu em 2019, causando a morte de 272 pessoas e um grande desastre ambiental. O volume total do represamento da Emicon é de 914 mil metros cúbicos de sedimentos, 13 vezes menos do que o volume acumulado na B1.

Com o rompimento da barragem da Vale, 12 milhões de metros cúbicos vazaram, atingido vilas, estradas e rios.

No vazamento ocorrido na barragem do Fundão, em Mariana, em 2015, também em Minas, vazaram 43 milhões de metros cúbicos de rejeitos. A área era menos habitada e 19 pessoas morreram, mas o desastre ambiental foi sem precedentes, contaminado a Bacia do Rio Doce.

Um brasileiro foi preso levando mais de três quilos de cocaína na bagagem, na Ilha de Bali, na Indonésia. No país asiático, o tráfico de drogas pode ser punido com a pena de morte. A prisão aconteceu no último dia 13 e foi confirmada nesta quinta-feira, 24, pela agência antinarcóticos da Indonésia.

O brasileiro não teve a identidade divulgada, o que impossibilitou o contado com sua defesa. De acordo com informações da agência, o passageiro desembarcou no aeroporto de Bali com uma mochila e uma mala.

Durante a inspeção, foram encontrados dois pacotes com pouco mais de 3 quilos da droga no interior da bagagem. Na audiência realizada pela justiça, o brasileiro foi apresentado ao lado de uma sul-africana que foi presa no mesmo dia, com quase 1 kg de metanfetamina escondido nas roupas.

O brasileiro ficou calado durante a audiência. Antes, ele tinha dito aos policiais que entregaria a droga a um homem, em Bali.

As leis antidrogas da Indonésia estão entre as mais severas do mundo, prevendo inclusive a pena de morte para traficantes. O país tem dezenas de condenados à espera da execução, mas há quase dez anos a pena capital não é aplicada.

As últimas execuções aconteceram em 2016, quando um indonésio e três nigerianos condenados por tráfico foram colocados à frente de um pelotão de fuzilamento.

Um ano antes, os brasileiros Marco Archer Cardoso Moreira e Rodrigo Muxfeldt Gularte, presos e condenados por tráfico, foram executados, apesar dos apelos do governo brasileiro para a não aplicação da pena de morte. Nos últimos anos, aumentou a pressão internacional contra a pena de morte.

Em 2023, a brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias, detida com 3 kg de cocaína no aeroporto de Bali, conseguiu se livrar da pena de morte. Sua defesa alegou que ela foi usada como "mula" por uma organização criminosa internacional e não sabia que levava drogas. Ela foi condenada a 11 anos de prisão e ao pagamento de 1 bilhão de rúpias indonésias, equivalentes a cerca de R$ 300 mil - uma punição considerada branda. Manuela ainda cumpre a pena.

A reportagem entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores para ter mais informações sobre a situação do brasileiro preso na Indonésia e aguarda retorno.

Em abril desde ano, a diretora executiva Larissa Eloi, de 42 anos, estava em um táxi nas proximidades da Avenida Faria Lima, na zona oeste de São Paulo, por volta das 19 horas, quando o vidro do veículo foi estourado. "Estava com o celular na mão, na altura do joelho. O aparelho foi levado em segundos, sem que eu sequer avistasse o criminoso."

A cada cinco roubos e furtos de celular registrados no Brasil, um acontece na capital paulista, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 24, no Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Apesar de reunir 5,6% da população brasileira, o município concentra 18,5% dos casos, com destaque para a atuação de gangues que agem de moto e de bicicleta. Em nota, o governo de SP afirmou que as forças de segurança têm atuado de forma integrada e realizado operações específicas.

Ela conseguiu bloquear o aparelho e não teve outros prejuízos financeiros, mas conta que o trauma foi grande. "Por semanas tive dificuldade em circular pela cidade e, em alguns momentos, precisei usar aplicativos com carros blindados para me sentir segura. Trabalho presencialmente todos os dias na Faria Lima."

Furto em bar de Pinheiros

Após ter o aparelho levado na capital, a jornalista Ana Paula Alcantara, moradora da Granja Viana, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, foi vítima de extorsão.

Ela teve os grupos de WhatsApp invadidos, com pedidos de dinheiro feitos pelos ladrões a amigos, como se fossem pedidos dela. Os ladrões conseguiram receber um Pix de R$ 100, mas queriam mais dinheiro para "devolver" o aparelho.

Ana foi furtada no último dia 20 em Pinheiros, zona oeste da capital, um dos bairros mais visados pelas gangues de roubos de celular. "Estava em um restaurante com meu parceiro e pegamos uma mesa lá fora para que eu pudesse fumar. Deixei o celular em cima da mesa e chegou um cara", diz.

Roubo de celular cada dia mais lucrativo para o crime

Segundo especialistas, o roubo de celular tem se tornado lucrativo diante da popularização do Pix e dos aplicativos de transferências. Mais do que o ganho do aparelho, o smartphone é usado para aplicar golpes e aumentar o valor desviado pelos ladrões.

"É um crime de grandes cidades", diz Renato Sergio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Uma das razões disso, explica, são centrais de receptação de aparelhos funcionando "a pleno vapor" nos grandes centros.

O Anuário de Segurança se baseia em informações dadas por governos estaduais, Tesouro Nacional, polícias Civil, Militar e Federal, entre outras fontes oficiais. A publicação é uma das mais principais referências de estatísticas no setor.

"Antes, com celular que era furtado, levava uma hora para você ter os seus dados furtados. Hoje, em 10 minutos, você tem seus dados completamente invadidos", exemplifica Lima.

"Para o criminoso que acabou de colocar uma arma na sua cabeça e pegar o aparelho, na esquina alguém espera por ele com um computador para desbloquear e começar a aplicar golpe", acrescenta.

O que diz a Secretaria da Segurança Pública

Em nota, a SSP afirmou que as forças de segurança têm atuado de forma integrada e realizado operações específicas, entre elas a Big Mobile, que já permitiu a recuperação de mais de 27 mil aparelhos celulares furtados ou roubados.

"Além disso, desde junho, a Polícia Militar passou a usar uma ferramenta em parceria com o Google que permite que os policiais, durante atendimento de ocorrências, consigam fazer o bloqueio remotamente de um aparelho subtraído."