O Exterminador do Futuro completa 40 anos com legado em alta, mas franquia em baixa

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Um dos maiores filmes da carreira de James Cameron (Avatar), O Exterminador do Futuro completa 40 anos em 2024. O filme estrelado por Arnold Schwarzenegger (FUBAR) se tornou uma das produções mais emblemáticas da ficção científica, influenciando inúmeras obras dentro e fora dos cinemas.

Nos anos seguintes ao lançamento do primeiro Exterminador do Futuro, vários filmes tentaram emular a fórmula da máquina imparável. Alguns, como Robocop e Hardware - O Destruidor do Futuro, conseguiram se destacar e criar uma base de fãs própria. A maioria dos títulos produzidos, no entanto, nunca conseguiu escapar do rótulo de cópia barata do trabalho de Cameron. Lady Terminator - A Caçadora de Almas, Shocking Dark e Soldado Universal, todos lançados entre 1988 e 1992, até tentaram recriar o filme estrelado por Schwarzenegger, sem sucesso.

Lançada em 1991, a primeira sequência de O Exterminador do Futuro já trazia uma grande diferença de tom em relação ao filme original. Sem Kyle Reese (Michael Biehn), o filme eleva Sarah Connor (Linda Hamilton) de final girl a protagonista ao lado de John Connor (Edward Furlong), com o T-800 de Schwarzenegger agora do lado dos mocinhos. Menos terror e mais ficção científica, a continuação acabou criando o tom que seria seguido por todo o restante da franquia, mas sem a mesma qualidade.

Franquia em reconstrução

Depois de quatro decepções seguidas nas bilheterias, iniciada com O Exterminador do Futuro 3 - A Rebelião das Máquinas, a franquia vem buscando formas de se manter relevante ante ao público. Há cinco anos sem um novo lançamento nos cinemas após a performance abaixo do esperado de O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio nas bilheterias em 2019, a franquia voltou à ativa apenas em agosto de 2024, com o lançamento do elogiado anime O Exterminador do Futuro Zero.

A animação não é a primeira empreitada bem-sucedida da franquia na televisão. Transmitida entre 2008 e 2009, Terminator: The Sarah Connor Chronicles foi muito elogiada por fãs e críticos, mas acabou cancelada quando os produtores voltaram sua atenção para O Exterminador do Futuro: A Salvação, quarto filme da saga.

Com o aniversário de quatro décadas, existe uma alta expectativa para que a franquia retome os holofotes em breve. Além do sucesso de O Exterminador do Futuro Zero, Cameron em agosto de 2024 que trabalha em seu próprio projeto "secreto" relacionado à saga, deixando fãs ansiosos pelo novo capítulo da história dos robôs assassinos.

Quantos filmes tem a franquia O Exterminador do Futuro?

No total, a saga criada por James Cameron tem seis longas. Além do original de 1984 e da sequência de 1991, a saga conta ainda com O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas, de 2003, O Exterminador do Futuro: Salvação, de 2009, O Exterminador do Futuro: Gênesis, de 2015, e O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio, de 2019.

Qual a ordem para assistir O Exterminador do Futuro?

Com seis filmes, duas séries e algumas linhas do tempo, a ordem para assistir à franquia pode ficar um pouco maluca. A forma tradicional, seguindo a ordem cronológica do lançamento, é a mais escolhida pelos fãs - embora a maioria deles desconsidere as produções lançadas após The Sarah Connor Chronicles.

Outras formas de conferir os longas é seguindo sua ordem cronológica, que se divide em três linhas temporais. A primeira começa com O Exterminador do Futuro, que é seguido por O Exterminador do Futuro 2, The Sarah Connor Chronicles, O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas e O Exterminador do Futuro: Salvação.

Com a estreia de Destino Sombrio, uma nova linha do tempo com apenas três filmes se formou: os dois primeiros longas, dirigidos por Cameron, são seguidos direto pelo longa mais recente.

Por fim, O Exterminador do Futuro: Gênesis abriu sua própria linha do tempo. Tentativa de reboot da franquia, o longa atua como uma espécie de substituto do primeiro longa. A recepção morna do filme dirigido por Alan Taylor, no entanto, fez com que essa nova linha do tempo acabasse completamente abandonada.

Onde assistir aos títulos da franquia?

Infelizmente, a maior parte da franquia não está disponível no streaming, com apenas três dos seis filmes no catálogo das grandes plataformas. O Exterminador do Futuro 2 pode ser conferido na Netflix, enquanto O Exterminador do Futuro: Gênesis e O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio podem ser conferidos no Disney+.

Entre as séries de TV, apenas O Exterminador do Futuro Zero está disponível e pode ser conferida na Netflix.

Qual o melhor e o pior filme da franquia?

Tomando por base o agregador de críticas Rotten Tomatoes, o primeiro O Exterminador do Futuro segue sendo o melhor filme da franquia, com aprovação de 100% dos críticos e 89% do público. A sequência de 1991 vem logo atrás, sendo aprovada por 91% da crítica e 95% dos espectadores.

Já o filme pior avaliado da franquia é O Exterminador do Futuro: Gênesis, que agradou apenas 26% da mídia especializada e 52% dos espectadores. Em segundo lugar entre os piores está O Exterminador do Futuro: A Salvação, que recebeu apenas 33% de aprovação da crítica e 53% do público.

Quantos anos Arnold Schwarzenegger tinha em O Exterminador do Futuro?

Schwarzenegger tinha 37 anos quando foi escalado para viver o monstruoso T-800 pela primeira vez. O ator já era bem conhecido na época por seus trabalhos em Conan, o Bárbaro e sua sequência, lançados em 1982 e 1984. O Exterminador do Futuro, no entanto, foi o filme que lhe rendeu o status de estrela e o preparou para a sequência de blockbusters de ação que ele estrelaria ao longo das duas décadas seguintes.

O curioso é que, na época, Schwarzenegger tinha mais experiência em Hollywood do que Cameron. Aos 30 anos, o cineasta havia comandado apenas o curta Xenogenesis e o trash Piranhas 2: Assassinas Voadoras. Seu sucesso com O Exterminador do Futuro o colocou nos holofotes e ele foi contratado para dirigir Aliens: O Resgate, que o solidificou como um dos maiores diretores de ficção científica de todos os tempos.

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O Ministério da Saúde lançou novo edital do Programa Mais Médicos, com previsão de 3.174 vagas. Os profissionais interessados podem se inscrever até 08 de maio.

Das vagas abertas, 3.066 serão distribuídas em 1.620 municípios brasileiros, e 108 destinadas para 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O objetivo do programa, segundo o Ministério, é fortalecer a assistência médica em regiões remotas e de maior vulnerabilidade social.

Os profissionais selecionados integrarão equipes de Saúde da Família, que oferecem atendimento e acompanhamento mais próximos da população.

A Polícia Civil de São Paulo pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio, esposa de Fernanda Reinecke Bonin, professora de Matemática de 42 anos, que foi encontrada morta na última segunda-feira, 28, na zona sul da capital.

Em depoimento à polícia, Fazio alegou que tivera um problema na caixa de câmbio do seu veículo enquanto se deslocava para a casa da professora no último domingo, 27. Por conta desta falha, que a impedia de continuar dirigindo, ela ligou para Fernanda ajudá-la com o veículo.

Ao sair do prédio para encontrar a companheira, Fernanda Bonin não foi mais vista. Ela foi encontrada já sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos.

Em depoimento, Fazio alegou que o carro voltou a funcionar 30 minutos depois de pedir socorro à Fernanda. Como a professora não chegou ao local combinado, a esposa se dirigiu ao prédio da vítima, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, uma escola de alto padrão da zona oeste. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

O Estadão apurou que investigadores da Polícia Civil viram inconsistências no depoimento de Fazio, e que pediram uma perícia no carro da mulher da professora para confirmar que a caixa de câmbio realmente estava com problemas, conforme mencionado em depoimento.

Mesmo com a perícia, Fernanda Fazio não é considerada suspeita, mas apenas averiguada. A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que as as investigações do caso seguem sob sigilo pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e que "a companheira e o pai da vítima já foram ouvidos pela autoridade policial".

"As equipes da unidade seguem empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e para identificação da autoria do crime", informou a secretaria no comunicado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.

Uma pesquisadora brasileira, de 30 anos, foi encontrada morta no Japão, na noite de quinta-feira, 1°, do horário local - no período da manhã, no Brasil -, com marcas de queimaduras e dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio.

Nascida em Caldazinha, em Goiás, Amanda Borges da Silva era formada em Letras e tinha acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.

Ela estava a passeio pela Ásia e foi ao Japão em abril para a acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, realizado no dia 6. Também teria visitado parentes do namorado, na Coréia do Sul.

O governo de Goiás confirmou a morte e já providencia auxílio funerário. O Itamaraty afirma que "tem ciência do caso e está em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais japonesas".

Nas redes, onde soma mais de 11 mil seguidores, ela postou os passeios que fez pelos países asiáticos, como na DisneySea.

As circunstâncias da morte ainda estão sendo esclarecidas. De acordo com um amigo próximo da pesquisadora, que não quis que seu nome fosse publicado, Amanda foi encontrada dentro de um apartamento próximo ao aeroporto de Tóquio com marcas de queimaduras e sem parte dos seus pertences.

Este amigo, que obteve as informações pelos familiares, explicou à reportagem que uma bolsa foi deixada para trás com os documentos, o que ajudou na identificação do corpo pelos parentes, que foram contatados pela polícia japonesa.

Ainda conforme relato do colega de Amanda, a brasileira visitou o Japão sozinha, mas mantinha contato frequente com o namorado, que estaria no Brasil.

Segundo ele, a pesquisadora teria parado de enviar mensagens ao companheiro cerca duas horas antes de embarcar no avião, cujo voo estava marcado para 22h da última quinta, no horário de Tóquio.

Desconfiado, o namorado avisou a família. Os parentes passaram a entrar em contato com o consulado brasileiro no Japão e também com a companhia aérea do voo que Amanda deveria pegar. A empresa, segundo este colega, chegou a confirmar que Amanda não tinha embarcado.

"Ele (namorado) tinha a última localização da Amanda e foi a partir disso que localizaram o corpo em um apartamento bem próximo ao aeroporto", explicou o amigo da brasileira ao Estadão.

Ainda segundo este colega, o companheiro da vítima sabia que ela tinha conhecido um homem indiano durante a viagem, e que Amanda já tinha demonstrado receio com relação ao indivíduo - inclusive, teria passado o contato dele ao namorado. "Porém, o número deste indiano não está mais cadastrado no WhatsApp", disse o amigo.

O Gabinete de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás disse, em nota, que já está em contato com familiares e "providenciando a abertura e andamento do processo que solicita o auxílio funerário para goianos vitimados no exterior".

Em nota, a Prefeitura de Caldazinha lamentou a morte da pesquisadora. "Amanda era uma jovem cheia de sonhos, querida por todos, e sua partida repentina deixa um vazio profundo em nossa comunidade", disse a administração municipal da cidade onde a brasileira nasceu.

"Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, oferecendo todo o apoio necessário diante dessa irreparável perda. Rogamos a Deus que conforte o coração de todos que amavam Amanda e que sua memória permaneça viva entre nós, como exemplo de luz, alegria e esperança", acrescentou a nota.