Zema declara apoio a candidato do PL em Belo Horizonte

Política
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou apoio ao candidato a prefeito de Belo Horizonte e deputado estadual Bruno Engler (PL). O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 17, durante uma agenda do chefe do Executivo estadual mineiro na cidade de Sete Lagoas (MG).

De acordo com o governador, o apoio ao candidato do PL ocorre por Engler ter uma proposta "mais semelhante" à dele. Zema descreveu o deputado estadual como "um jovem que tem um grande potencial e que pode somar muito para o desenvolvimento de Belo Horizonte". "Apoio político é algo que você sempre tem de fazer com muito critério para ter um alinhamento", disse Zema. O aval do governador ocorreu após um encontro entre o chefe do Executivo estadual e Engler na última quarta-feira, 16.

Pesquisa

O deputado do PL disputa a prefeitura da capital mineira no segundo turno contra o atual prefeito Fuad Noman (PSD). O candidato do PL terminou o primeiro turno na liderança, com 34,3% dos votos válidos, ante 26,5% do candidato do PSD.

Segundo pesquisa de intenção de votos da Quaest divulgada na última terça-feira, a primeira com período de coleta posterior ao primeiro turno, Fuad tem agora 46% da preferência do eleitorado de Belo Horizonte e Engler, 37%.

No último dia 11, Zema havia dito que as conversas para apoiar a candidatura de Engler no segundo turno estavam "muito avançadas".

O postulante do PL tentou o apoio do governador mineiro no primeiro turno da disputa, porém Zema e o Novo optaram por apoiar o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos). O acerto envolveu a indicação da vice na chapa de Tramonte, a secretária de Planejamento de Minas Gerais, Luísa Barreto. A dupla ficou em terceiro lugar, com 15,2% dos votos, após perder força na reta final.

'Escondido'

O chefe do Executivo estadual foi "escondido" pela campanha de Tramonte, em uma decisão que aliados de Zema atribuem ao ex-prefeito Alexandre Kalil (Republicanos) - os dois são adversários políticos.

O governador chegou a gravar vídeos que seriam usados na campanha; no entanto, o material nunca foi ao ar na propaganda eleitoral.

Por outro lado, ele participou de campanhas de candidatos do Novo ou apoiados pela legenda em municípios de Minas Gerais, na reta final do primeiro turno, com vistas à eleição de 2026.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).