Zanin fica isolado em área destinada a ministros do STF em posse no TST

Política
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O ministro Cristiano Zanin foi o único entre os membros do Supremo Tribunal Federal (STF) a prestigiar a posse da nova gestão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) - além do presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, e da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, que compõem a mesa de honra.

A ausência dos demais ministros contrasta com a cerimônia de posse do presidente Herman Benjamin no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em agosto. Na ocasião, os 11 ministros do Supremo compareceram.

Também está presente o ministro aposentado Marco Aurélio Mello, que integrou o TST antes de ir para o Supremo. A última ministra oriunda da Justiça do Trabalho no Supremo foi Rosa Weber, já aposentada. Na composição atual, não há nenhum.

A falta de prestígio do Supremo ao TST ocorre em um momento de divergência entre os tribunais. No Supremo, o ministro Gilmar Mendes é o principal porta-voz das críticas e tem defendido a redução desse ramo do Judiciário.

O foco do desentendimento gira em torno da competência para avaliar questões de terceirização. Enquanto a Justiça especializada tem visto fraude em contratos de pessoa jurídica (PJ) e reconhecido vínculo empregatício nesses casos, o Supremo tem derrubado as decisões de juízes trabalhistas.

Do primeiro escalão do governo, estão presentes os ministros Luiz Marinho, do Trabalho, e Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União (AGU). O número 2 do Ministério da Justiça, Manoel Carlos de Almeida, também compareceu.

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

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O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

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A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.