TSE: Cármen Lúcia vota em BH, deve visitar CDE e fazer pronunciamento às 20h

Política
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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, votou na manhã deste domingo, 6, em seu colégio eleitoral em Belo Horizonte, Minas Gerais, logo após a abertura das urnas e deve retornar a Brasília no final da manhã. Segundo previsão, por volta das 13h30, a ministra deve visitar o Centro de Divulgação das Eleições (CDE), localizado no TSE.

Segundo a assessoria de imprensa, a presidente do TSE deve visitar o teste de integridade que está sendo realizado no CREA, ainda em Belo Horizonte. O retorno dela à capital federal está previsto para as 10h30, com chegada estimada para as 12h.

Por volta das 13h30, a ministra deve visitar o CDE, localizado no TSE, e conversar com jornalistas. Por fim, às 20h, Cármen Lúcia deve fazer coletiva de encerramento das eleições.

A votação para os novos representantes nos municípios brasileiros começou às 8 horas deste domingo. Os eleitores vão escolher primeiro o candidato preferido a vereador, digitando cinco números. Na sequência, o voto será para prefeito, com dois dígitos. O encerramento da votação será às 17 horas.

No sábado, 5, a presidente do TSE fez um pronunciamento na TV e destacou a importância do voto e a segurança das urnas eletrônicas para as eleições. No discurso, a magistrada reforçou que a urna é "segura, auditável e inquestionável" e também pediu uma votação "sem hostilidades".

"O voto foi conquistado para que a democracia prevalecesse", disse a magistrada na gravação divulgada na noite de sábado, 5. "Vamos caminhar juntos, atentos, sem hostilidades nem desalentos insuperáveis", acrescentou, reforçando a participação de quem pensa igual e de quem pensa diferente no processo eleitoral.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que irá declarar dois feriados nacionais em comemoração às vitórias da Primeira e Segunda Guerra Mundial, nas datas de 11 de novembro e 8 de maio, respectivamente. Contudo, o republicano acrescentou que os mercados devem funcionar normalmente esses dias "porque já temos feriados demais nos Estados Unidos".

"Vencemos duas guerras mundiais, mas nunca levamos o crédito por isso - todo mundo leva! Em todo o mundo, os Aliados estão comemorando a vitória que obtivemos na Segunda Guerra Mundial. O único país que não está comemorando são os Estados Unidos da América, e a vitória só foi alcançada graças a nós", escreveu ele na Truth Social.

Ruanda confirmou nesta segunda-feira, 5, que tinha discussões "em andamento" com os Estados Unidos em relação a um possível acordo para receber imigrantes deportados.

No domingo, 4, o ministro das Relações Exteriores de Ruanda, Olivier Nduhungirehe, disse à mídia estatal que as conversas estavam no "estágio inicial". Quando perguntado pela The Associated Press hoje, ele confirmou as negociações.

Nduhungirehe não revelou os detalhes do possível acordo, mas relatos anteriores da mídia local sugerem que os EUA provavelmente financiariam um programa para que os migrantes se integrassem à sociedade por meio de iniciativas de assistência ao trabalho.

O Departamento de Estado dos EUA não quis comentar sobre o assunto, mas declarou que o envolvimento com governos estrangeiros é uma parte importante da política de Washington para impedir a migração ilegal.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, defendeu nesta segunda-feira, 5, seu bom relacionamento com o presidente americano, Donald Trump, e descartou um debate na mídia sobre suas declarações recorrentes.

Como tem sido sua estratégia desde que o republicano chegou ao poder em janeiro, Sheinbaum reagiu com moderação aos comentários provocativos de Trump no domingo, 4, quando ele disse que ela "teme os poderosos cartéis mexicanos".

"Eu não gostaria que a comunicação entre o presidente Trump e a minha pessoa, entre os Estados Unidos e o México, fosse feita através da mídia", enfatizou Sheinbaum em sua conferência matinal.

Ela destacou a comunicação "boa" e "fluida" que mantém com o presidente dos EUA, o que lhe permitiu chegar a uma série de acordos e evitar as tarifas que Washington impôs a vários países.

A líder mexicana também negou que ele tenha feito qualquer ameaça quando, em uma conversa telefônica anterior, ofereceu enviar tropas ao México para apoiar na luta contra organizações criminosas e reiterou que "podemos colaborar em muitas outras coisas dentro da estrutura de nossa soberania e territorialidade".

No domingo, Trump confirmou que havia proposto o envio de tropas americanas a Sheinbaum e criticou-a por ter rejeitado sua oferta.