PF prende procurado pelos atos golpistas e candidato a vereador no interior de SP

Política
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A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira, 20, o locutor Jonatas Henrique Pimenta, candidato do PRTB a vereador de Olímpia, na região metropolitana de São José do Rio Preto. Acusado de participar dos atos golpistas de 8 de Janeiro, Pimenta tinha um mandado de prisão preventiva em aberto por descumprir medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O Estadão procurou a defesa de Jonatas, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

Jonatas é investigado por ser um dos bolsonaristas que participaram da depredação dos prédios dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. Ele foi preso em Brasília após os ataques e ficou dois meses na Penitenciária da Papuda. Ele foi posto em liberdade condicional em março do ano passado, sob a obrigação de cumprir medidas cautelares.

No dia 31 de julho, Moraes exigiu uma nova prisão dele após Jonatas descumprir as medidas cautelares. Segundo o STF, ele rompeu a tornozeleira eletrônica no mês passado e, por isso, era considerado um foragido.

Jonatas não foi condenado pela participação nos atos golpistas. O julgamento dele ainda não está previsto pelo STF. Por isso, a prisão dele tem caráter preventiva.

Ele era candidato a vereador de Olímpia pelo PRTB e teve o registro deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele declarou ter R$ 136 mil em bens, sendo R$ 130 mil de uma casa no município e R$ 6 mil de uma motocicleta.

Nas redes sociais, Jonatas publicou imagens de campanha, associando a imagem dele ao do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em uma das publicações, ele destacou a passagem do ex-presidente em Olímpia, no dia 23 de agosto.

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O Exército dos EUA confirmou nesta sexta-feira, 2, que haverá um desfile militar no aniversário do presidente Donald Trump em junho, como parte das comemorações do 250º aniversário do serviço.

Os planos para o desfile, conforme detalhado pela primeira vez pela The Associated Press na quinta-feira, preveem que cerca de 6.600 soldados marchem de Arlington, Virgínia, até o National Mall, juntamente com 150 veículos e 50 helicópteros. Até recentemente, os planos do festival de aniversário do Exército não incluíam um desfile maciço, que, segundo as autoridades, custará dezenas de milhões de dólares.

Trump há muito tempo deseja um desfile militar, e as discussões com o Pentágono sobre sua realização - em conjunto com o aniversário presidencial - começaram há menos de dois meses.

O desfile ocorre no momento em que o republicano e seu Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), dirigido por Elon Musk, cortaram departamentos, pessoal e programas do governo federal para economizar custos.

Na tarde de hoje, as autoridades do Exército comentaram que prosseguirão com o desfile, mas que ainda não há uma estimativa de custo.

Os habitantes de Cingapura irão às urnas neste sábado, 3, em uma eleição geral que deve manter no poder o Partido de Ação Popular (PAP), que governa a cidade-estado há décadas, e que é observada de perto como um termômetro da confiança pública na liderança do primeiro-ministro, Lawrence Wong, que assumiu o cargo no ano passado. Ele espera obter um mandato mais forte.

"Se o PAP tiver um mandato enfraquecido, é certo que haverá quem tente nos pressionar. Será mais difícil defender os interesses de Cingapura. Mas, com um mandato claro de vocês, minha equipe e eu poderemos representar o país com confiança", disse Wong nesta semana.

Esta é a primeira eleição sob a liderança de Wong desde que ele sucedeu Lee Hsien Loong, que deixou o cargo no ano passado após duas décadas no comando da cidade-Estado.

Conhecido por seu governo limpo e eficaz, o PAP é visto como símbolo de estabilidade e prosperidade. Embora uma vitória esteja praticamente garantida, o apoio ao partido tem diminuído devido ao descontentamento com o controle estatal e o alto custo de vida. A crescente desigualdade de renda, a dificuldade de acesso a moradias, a superlotação causada pela imigração e as restrições à liberdade de expressão também desgastaram a popularidade do partido.

A oposição admite que não pode derrotar o PAP, mas pede aos eleitores uma representação mais forte no Parlamento.

O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.