Reunião ministerial conta com Pochmann, Magda e Mercadante; veja a lista de presentes

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Além do presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, que foi muito elogiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso de abertura, os presidentes da Petrobras, Magda Chambriard, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, participam da segunda reunião ministerial de 2024 no Palácio do Planalto nesta quinta-feira, 8. O encontro do presidente com seus ministros nesta quinta-feira tem como objetivo organizar a atuação de sua equipe nas eleições municipais e cobrar o andamento de projetos do governo.

De acordo com uma lista de presentes divulgada pelo Planalto, apenas o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, não compareceu ao evento. O ministro interino, Laercio Portela, representa o titular da Pasta. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou a volta das férias para hoje para poder participar da reunião.

Veja abaixo a lista de presença da reunião ministerial:

1. Presidente da República

2. Geraldo Alckmin, Vice-presidente da República e Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

3. Rui Costa, Ministro de Estado da Casa Civil da Presidência da República

4. Ricardo Lewandowski, Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública

5. José Múcio, Ministro de Estado da Defesa

6. Embaixador Mauro Vieira, Ministro de Estado das Relações Exteriores

7. Fernando Haddad, Ministro de Estado da Fazenda

8. Renan Filho, Ministro de Estado dos Transportes

9. Silvio Costa Filho, Ministro de Estado de Portos e Aeroportos

10. Carlos Fávaro, Ministro de Estado da Agricultura e Pecuária

11. Camilo Santana, Ministro de Estado da Educação

12. Margareth Menezes, Ministra de Estado da Cultura

13. Luiz Marinho, Ministro de Estado do Trabalho e Emprego

14. Carlos Lupi, Ministro de Estado da Previdência Social

15. Wellington Dias, Ministro de Estado do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

16. Nisia Trindade, Ministra de Estado da Saúde

17. Márcio França, Ministro de Estado do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

18. Alexandre Silveira, Ministro de Estado de Minas e Energia

19. Simone Tebet, Ministra de Estado do Planejamento e Orçamento

20. Esther Dweck, Ministra de Estado da Gestão e Inovação em Serviços Públicos

21. Sônia Faustino Mendes, Ministra de Estado das Comunicações, substituta

22. Luciana Santos, Ministra de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação

23. Marina Silva, Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima

24. André Fufuca, Ministro de Estado do Esporte

25. Celso Sabino, Ministro de Estado do Turismo

26. Waldez Góes, Ministro de Estado de Integração e do Desenvolvimento Regional

27. Paulo Teixeira, Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar

28. Jader Filho, Ministro de Estado das Cidades

29. André de Paula, Ministro de Estado da Pesca e Aquicultura

30. Cida Gonçalves, Ministra de Estado das Mulheres

31. Anielle Franco, Ministra de Estado da Igualdade Racial

32. Silvio Almeida, Ministro de Estado dos Direitos Humanos e Cidadania

33. Sônia Guajajara, Ministra de Estado dos Povos Indígenas

34. Márcio Macêdo, Ministro de Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República

35. General Marcos Antonio Amaro dos Santos, Ministro de Estado do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República

36. Alexandre Padilha, Ministro de Estado da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República

37. Laercio Portela, Ministro de Estado, interino, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

38. Jorge Messias, Advogado-Geral da União

39. Vinícius de Carvalho, Ministro de Estado da Controladoria-Geral da União

40. Paulo Pimenta, Ministro de Estado da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul

41. Senador Randolfe Rodrigues, Líder do Governo no Congresso Nacional

42. Senador Jaques Wagner, Líder do Governo no Senado Federal

43. Deputado Federal José Guimarães, Líder do Governo na Câmara dos Deputados

44. Embaixador Celso Amorim, Assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República

45. Carlos Vieira, Presidente da Caixa

46. Luiz Cláudio Moreira Lessa, Presidente do Banco da Amazônia

47. Aloizio Mercadante, Presidente do BNDES

48. Paulo Câmara, Presidente do Banco do Nordeste do Brasil

49. Marcio Pochmann, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

50. Magda Chambriard, Presidente da Petrobras

51. Fabiano Silva dos Santos, Presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)

52. José Ricardo Sasseron, Vice-Presidente do Banco do Brasil

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O ministro federal da Informação do Paquistão, Attaullah Tarar, afirmou nesta quarta-feira (horário local), 7, que o país retaliou os recentes ataques da Índia e que três jatos e um drone indiano foram abatidos.

"A Índia realizou ataques covardes contra civis inocentes e mesquitas no Paquistão, desafiando a honra e o orgulho dessa nação. Agora, estejam preparados. Esta nação responsabilizará o inimigo por cada gota de sangue de seus mártires. As Forças Armadas estão dando uma resposta esmagadora, exatamente de acordo com os sentimentos do povo. A nação inteira está unida em orações e solidariedade aos nossos bravos oficiais e soldados", escreveu Tarar na rede X.

O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, condenou os ataques aéreos da Índia e disse o país "tem todo o direito de dar uma resposta firme" ao "ato de guerra imposto pela Índia".

*Com informações da Associated Press

A Índia anunciou nesta terça-feira, 6, o lançamento de mísseis contra nove alvos no Paquistão e na região da Caxemira após dias de tensões entre os dois países. As autoridades paquistanesas informaram que duas pessoas ficaram feridas e uma criança morreu.

O ataque escala as tensões entre os países vizinhos, que possuem armas nucleares.

As autoridades indianas informaram que os ataques foram direcionados contra "infraestruturas terroristas", em resposta ao ataque no território da Caxemira controlado pela Índia, que deixou 26 turistas hindus mortos no mês passado. O Paquistão prometeu retaliar.

A Índia culpa o Paquistão por apoiar grupos separatistas da Caxemira, uma região que é ocupada por Índia, Paquistão e China. Islamabad nega apoiar esses grupos.

Segundo o Ministério da Defesa da Índia, o ataque não teve nenhuma instalação militar do Paquistão como alvo. "Nossas ações foram focadas, comedidas e de natureza não escalonada", diz um comunicado. "A Índia demonstrou considerável contenção na seleção de alvos e no método de execução."

Os mísseis atingiram locais na Caxemira paquistanesa e na província de Punjab, no leste do país, de acordo com três autoridades de segurança paquistanesas. Um deles atingiu uma mesquita na cidade de Bahawalpur, em Punjab, e matou uma criança, além de deixar dois feridos.

Entenda as tensões atuais

No dia 22 de abril, um grupo armado atacou turistas na cidade de Pahalgam, na parte indiana da região, matando 25 indianos e 1 nepalês. O Paquistão negou envolvimento com o ataque, reivindicado por um grupo terrorista islâmico pouco conhecido chamado Frente de Resistência - que tinha hindus como alvo. A Índia acusa Islamabad de armar e abrigar o grupo. O Ministério da Defesa do Paquistão sugeriu que o ataque foi uma "operação de false flag".

No dia seguinte ao atentado, Nova Délhi expulsou diplomatas, suspendeu vistos e fechou fronteiras terrestres com o Paquistão. Islamabad respondeu suspendendo acordos bilaterais, fechando fronteira e espaço aéreo a companhias indianas, e impondo sanções comerciais.

Desde 24 de abril há registros de trocas diárias de tiros na Caxemira e ambos os exércitos estão em alerta máximo. Apesar dos arsenais nucleares, a tendência é que nenhum lado acione armas atômicas a menos que esteja encurralado. Mas mesmo confrontos convencionais poderiam ser devastadores.

Nos últimos dias, a Índia também suspendeu o Tratado das Águas do Indo, assinado em 1960, que garante o acesso do Paquistão ao rio Indo, responsável por 90% de sua irrigação. Em resposta, Islamabad afirmou que se a Índia reduzir a quantidade de água que lhe é atribuída, isso seria considerado um ato de guerra. (COM INFORMAÇÕES DA AP)

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou ter tido uma "conversa muito construtiva" com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após um encontro na Casa Branca nesta terça-feira, 6. Segundo Carney, o diálogo marcou o "começo do fim de um processo de redefinição da relação Canadá-EUA". O dirigente seguiu categórico ao rejeitar qualquer possibilidade de anexação do país ao vizinho.

"Canadá não está e nunca estará à venda", reiterou em entrevista coletiva, repetindo declaração anterior, em resposta a comentários de Trump sobre o país, eventualmente, se tornar o "51º estado americano". O premiê disse ter sido "muito claro" com o americano quanto à sua posição: "Fui muito claro com Trump que negociações serão feitas como dois países soberanos", afirmou. "É preciso separar o desejo da realidade. Pedi que ele parasse de falar sobre o Canadá se tornar o 51º estado dos EUA. É neste ponto que começa uma discussão séria", completou.

Ao comentar as tensões comerciais entre os dois países, Carney avaliou que "estabelecemos uma boa base hoje" para o avanço das conversas, mas reconheceu que "não tivemos decisões sobre tarifas". Ele ressaltou a complexidade do tema: "A discussão tarifária com os EUA é muito complexa. Estamos abordando uma grande quantidade de questões, por isso o progresso não será necessariamente evidente durante as negociações, mesmo que estejamos progredindo".

Ainda assim, o primeiro-ministro demonstrou otimismo. "Queremos seguir adiante com negociações comerciais com os americanos" e "veremos quanto tempo vai levar até os EUA tirarem as tarifas sobre o Canadá". Carney adiantou que ele e Trump concordaram em manter novas rodadas de diálogo nas próximas semanas, inclusive durante o encontro do G7.

Ao fim da reunião, o premiê destacou que "a postura de Trump e o quão concretas foram as discussões me fazem me sentir melhor". Apesar disso, reconheceu que "ainda temos muito trabalho pela frente e estamos totalmente empenhados". Por fim, assegurou ao republicano que "nossas medidas contra a entrada de fentanil nos EUA estão funcionando".