Tabata terá 'o que for necessário' para campanha, diz ministro de Lula que é do PSB

Política
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Em evento realizado nesta sexta, 26, na Câmara Municipal de São Paulo, o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), disse que a deputada Tabata Amaral (PSB) terá "o que for necessário" de investimento em sua campanha para a Prefeitura de São Paulo. "O partido fará dela a principal receptora de recurso nosso, nacionalmente", afirmou.

"Ela é a candidatura preferencial do Brasil (do PSB). Não faltará recurso. Nunca vi alguém arrecadar tantos recursos na pessoa física como ela faz. Só nisso já seria um fenômeno", disse França.

Entre os nomes cotados para compor a vice na chapa de Tabata, estão o de Lu Alckmin, esposa do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e de Lúcia França (PSB), esposa de Márcio França. Alckmin e França são os principais fiadores da pré-candidatura da deputada federal.

Ao Estadão, o ministro pondera que Lu Alckmin seria "fantástica" como vice. Mas, por residir em Brasília e por nunca ter disputado uma eleição, não seria fácil viabilizar a formação dessa chapa. "A Lucia (França) (PSB) se envolveu com essa história de mais mulheres no PSB, teve disputa na eleição com Haddad. Então acabou ficando uma marca interessante também", ressalta o ministro sobre sua esposa.

A definição do vice, no entanto, ficará para depois da convenção. Essa é uma estratégia comum em convenções partidárias, mas, no caso de Tabata, ganha relevância diante do racha interno vivido pelo PSDB, partido que ela tentava conquistar o apoio.

Márcio França também falou sobre José Luiz Datena (PSDB) que, até pouco tempo, seria o candidato a vice-prefeito na chapa do PSB. "Pelo convívio que tenho com ele ao longo dos anos, a gente sabe do jeitão dele. A cada instante é uma emoção, então ele vai até o finalzinho. Claro, a gente respeita se ele for candidato. Ele é um nome sempre muito forte." Ele acrescenta que o jornalista "tem todo o direito de ser candidato."

O encontro desta sexta, 26, organizado pelo vereador Eliseu Gabriel (PSB), que será oficializado um dos candidatos a reeleição para a Câmara pelo partido no sábado, 27, celebrou a entrega do título póstumo de cidadão paulistano honorário a Eduardo Campos, que morreu em um acidente de avião em Santos, litoral de São Paulo, em 2014, quando era candidato à presidência da República também pelo PSB.

A homenagem foi proposta antes da morte de Campos, mas aprovada em 2015 e nunca foi entregue. A ideia era aproveitar a presença de João e de outros caciques do partido em São Paulo para a convenção do partido.

Participaram da cerimônia, além de Eliseu, França e Tabata, o prefeito e candidato à reeleição de Recife João Campos (PSB), o deputado federal Pedro Campos (PSB), ambos filhos de Eduardo, e o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB). O vice-presidente Geraldo Alckmin não compareceu, mas deve marcar presença na convenção do partido que confirmará o lançamento da deputada federal como candidata a prefeita da capital paulista no sábado, 27.

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Há 62 anos, Audrey Backeberg desapareceu de uma pequena cidade no centro-sul de Wisconsin, nos Estados Unidos, após supostamente pegar carona com a babá da família e embarcar em um ônibus para Indianápolis. Ninguém jamais soube para onde ela foi ou o que havia acontecido com ela.

Tudo isso mudou na semana passada, quando Audrey foi encontrada viva e em segurança em outro Estado, graças ao olhar atento de um novo detetive que assumiu o caso em fevereiro.

O detetive Isaac Hanson descobriu um registro de prisão fora do Estado que correspondia a Audrey Backeberg, o que desencadeou uma série de investigações que levaram à sua localização.

Acontece que Audrey escolheu sair da cidade de Reedsburg por vontade própria - provavelmente devido a um marido abusivo, segundo Hanson.

"Ela está feliz, segura e protegida; e basicamente viveu discretamente durante todo esse tempo", disse ele.

Hanson foi designado para o caso no final de fevereiro e, após encontrar o registro de prisão, ele e outros oficiais se reuniram com a família de Backeberg para ver se tinham alguma ligação com aquela região. Eles também investigaram a conta da irmã de Backeberg no Ancestry.com, acessando registros de censo, obituários e certidões de casamento daquela área.

Em cerca de dois meses, encontraram um endereço onde vivia uma mulher que, segundo Hanson, apresentava muitas semelhanças com Backeberg, incluindo data de nascimento e número da previdência social. Hanson conseguiu que um policial da região fosse até o endereço. Dez minutos depois, Backeberg, agora com mais de 80 anos, ligou para ele.

"Aconteceu tão rápido", contou. "Eu esperava que o policial me ligasse de volta dizendo: 'Ninguém atendeu à porta'. E achei que fosse o policial me ligando, mas na verdade era ela. E para ser sincero, foi uma conversa bem casual. Eu percebi que ela obviamente tinha seus motivos para ter ido embora."

A maior parte das informações obtidas nessa ligação não foi compartilhada por Hanson, que explicou que ainda é importante para Backeberg manter sua privacidade.

"Acho que ela ficou muito emocionada, claro, com tudo aquilo - ver um policial batendo à porta, relembrar tudo o que aconteceu e reviver 62 anos em 45 minutos", disse ele.

'Ela é quem decide'

Hanson descreveu o fato de encontrá-la viva após mais de seis décadas como algo praticamente inédito. E embora não saiba se ela irá retomar contato com a família, afirmou estar satisfeito por ela ter agora essa possibilidade.

"Há familiares morando aqui, então ela tem meu número caso queira entrar em contato ou precise de algo, como o telefone de parentes daqui", disse ele. "No fim das contas, ela é quem decide", finalizou.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 6, que "está ansioso" para se encontrar com o novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, mas criticou duramente a relação econômica entre os dois países. "Não consigo entender uma simples VERDADE - Por que os EUA estão subsidiando o Canadá em US$ 200 bilhões por ano, além de dar a eles PROTEÇÃO MILITAR GRATUITA e muitas outras coisas?", questionou em publicação na Truth Social.

Trump ainda listou uma série de produtos canadenses que, em sua visão, os EUA não precisariam importar: "Não precisamos de seus carros, não precisamos de sua energia, não precisamos de sua madeira, não precisamos de NADA do que eles têm, exceto de sua amizade, que espero que sempre mantenhamos". Em contrapartida, afirmou que o Canadá "precisa de TUDO de nós".

A publicação foi feita na iminência de um encontro entre o republicano e Carney na Casa Branca. A reunião, segundo Trump, deve ser marcada por essa discussão: "O primeiro-ministro chegará em breve, e essa será, muito provavelmente, minha única pergunta de consequência".

O líder conservador do partido CDU da Alemanha, Friedrich Merz, conseguiu ser eleito o 10º chanceler da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial na segunda rodada de votação realizada no Parlamento alemão nesta terça-feira, 6. Merz perdeu na primeira votação e havia dúvidas sobre a capacidade do líder alemão vencer a nova votação ainda hoje, depois da derrota histórica desta manhã.

Merz recebeu 325 votos no segundo turno. Ele precisava de uma maioria de 316 dos 630 votos em votação secreta, mas recebeu apenas 310 votos no primeiro turno - bem abaixo das 328 cadeiras de sua coalizão.

Segundo a Presidente do Bundestag, Julia Klöckner, a cerimônia de nomeação do conservador deve ocorrer ainda nesta tarde, por volta das 17h (horário local).

*Com informações da Associated Press.