Zema promete nadar em piscina gelada a cada medalha de atletas mineiros nas Olimpíadas

Política
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), prometeu nesta quarta-feira, 25, véspera da abertura da Olimpíada de Paris, nadar 500 metros em uma piscina gelada para cada atleta mineiro que conquistar uma medalha no evento. Ele foi desafiado pelo nadador olímpico Eduardo Oliveira, nadador do Minas Tênis Clube.

"Cada medalha vai ser um treino que eu vou vir, de preferência no inverno e na água fria. Tem que pagar bem pago", respondeu o governador mineiro. No total, o Estado mandou 16 atletas para Paris. Eles se encontraram com o chefe do Executivo antes da viagem e receberam a bandeira de Minas Gerais.

Para assistir ao vídeo que registra esta promessa de Zema, clique aqui.

A promessa de Zema ocorre no mesmo dia em que um incêndio atingiu um prédio na área externa da Cidade Administrativa, sede do governo mineiro onde o governador dá expediente. O incidente ocorreu durante serviço de manutenção de rotina na estrutura de ar-condicionado. O Corpo de Bombeiros foi acionado e não houve vítimas.

A Cidade Administrativa foi construída no governo de Aécio Neves e tem enfrentado problemas de infraestrutura ao longo dos anos. Em maio, elevadores precisaram ser interditados para garantir a segurança dos servidores - parte deles foi liberada para trabalhar de casa.

Outro problema enfrentado por Zema é em relação à Empresa Mineira de Comunicação (EMC). A deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) pediu nesta quarta-feira que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) investigue a exibição na Rede Minas, canal público do Estado gerenciado pela EMC, do desenho "Danizinha Protetora, criado pela pastora da Igreja Batista Getsêmani, Daniela Linhares. A petista afirma que a animação infantil, de cunho religioso, fere o princípio de laicidade do Estado Brasileiro.

Em nota, a Rede Minas afirma que conta com mais de 20 atrações próprias na grade de programação. "São telejornais, programas e séries de cunho educativo, cultural e informativo abordando as áreas de interesse do cidadão, que vão de educação e saúde à segurança", declarou a emissora.

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

"E para deixar claro, nenhum Estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa poderá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", pontua Bessent.

O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.