G20 Brasil: servidores da Saúde protestam na porta do evento e acusam Lula de 'traição'

Política
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Um protesto contra a municipalização de hospitais federais do Rio de Janeiro e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) na porta do evento de pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza causou alvoroço e chamou a atenção de jornalistas nacionais e estrangeiros.

A poucos minutos do discurso do presidente Lula no encontro que reuniu ministros do governo brasileiro, autoridades do G20 e representantes de organismos multilaterais, uma centena de servidores federais da Saúde alcançaram o portão de entrada do Galpão da Cidadania, sede da ONG Ação da Cidadania, no bairro do Santo Cristo. Eles empunhavam faixas e cartazes e gritavam contra o governo e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que acompanhava Lula.

Duas grandes faixas foram expostas, uma com os dizeres "Lula Traidor da Saúde Federal" e outra com a mensagem "Nísia, a inimiga do SUS". Havia, além disso, cartazes com os dizeres "Fora municipalização, fora estadualização, fora Ebserh, fora organizações sociais".

Justamente no início da mesa oficial, com discursos das autoridades, a movimentação dos manifestantes aumentou, atraindo jornalistas que deixaram a sala de imprensa para saber do que se tratava. Após meia hora de muita gritaria, os jornalistas foram reconduzidos para as instalações do evento por seguranças.

O ato é mais um na linha de outros realizados desde o início do mês contra a decisão do Ministério da Saúde de municipalizar a administração do Hospital Federal do Andaraí (HFA), na zona norte da cidade. O movimento é uma resposta a uma portaria do Ministério da Saúde, assinada por Nísia, que transfere a administração da unidade para a prefeitura do Rio. Primeiro essa gestão será compartilhada por 90 dias prorrogáveis e, depois, ficará a cargo da Secretaria Municipal de Saúde.

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A presidente da Comissão Europeia, braço administrativo da União Europeia, Ursula Von der Leyen, afirmou que o bloco protegerá cientistas estrangeiros que se mudarem para a região, em meio ao esforço europeu para alcançar Estados Unidos e China em tecnologias inovadoras como a inteligência artificial. "Acredito que a ciência é a chave para o nosso futuro aqui na Europa. Sem ela, simplesmente não poderemos enfrentar os desafios globais de hoje, da saúde às novas tecnologias, do clima aos oceanos", disse em uma conferência em Paris nesta segunda-feira, 5.

Von der Leyen usou seu discurso para promover uma série de políticas que a Comissão pretende adotar para atrair pesquisadores ao continente.

Entre as medidas estão a proposta de uma Lei da Área Europeia de Pesquisa, para reforçar a livre circulação de conhecimento e dados no bloco, um pacote de 500 milhões de euros de apoio a pesquisadores, novas bolsas e incentivos direcionados a cientistas que atuam em tecnologias de fronteira, como a IA. "Queremos que a Europa lidere em tecnologias prioritárias - de IA à computação quântica, do espaço a semicondutores e microeletrônica, da saúde digital à genômica e biotecnologia", afirmou.

No mesmo evento, o presidente francês, Emmanuel Macron, também fez um apelo para que cientistas venham ao país.

O plano europeu surge enquanto universidades nos EUA enfrentam cortes propostos pelo presidente Donald Trump no financiamento federal à pesquisa. Uma proposta orçamentária americana datada de 2 de maio prevê cortes de bilhões de dólares em programas voltados ao ensino superior.

"O papel da ciência no mundo de hoje está sendo questionado. O investimento em pesquisa fundamental, livre e aberta está sendo questionado. Que gigantesco erro de cálculo", disse Von der Leyen em Paris. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dez pessoas morreram e outras 70 ficaram feridas após dois barcos com turistas naufragarem na China, informou a imprensa estatal nesta segunda-feira, 5. O acidente aconteceu na tarde de domingo, 4, depois que uma tempestade súbita de chuva e granizo atingiu as partes altas do rio Wu, um afluente do Yangtzé, o maior curso d'água da China, e afetou as condições de navegação cobrindo a superfície do rio com uma névoa densa.

Ao todo, 84 pessoas caíram na água; quatro ficaram ilesas e os feridos foram hospitalizados. Os barcos tinham capacidade máxima de cerca de 40 pessoas cada e não estavam superlotados, segundo o relato de testemunhas.

O incidente foi na cidade de Qianxi, no sudoeste da província de Guizhou. As montanhas e os rios dessa região são grandes atrações turísticas, e foram o destino de muitos chineses durante o feriado nacional de cinco dias, que termina nesta segunda.

Além dos dois barcos turísticos, outras duas embarcações foram afetadas; eles não transportavam passageiros, e os sete tripulantes conseguiram se salvar.

O presidente chinês, Xi Jinping, pediu "esforços totais" nas operações de busca e resgate dos feridos, segundo a agência estatal Xinhua.

Xi também destacou a importância de "reforçar as medidas de segurança em locais turísticos" e outros lugares com grandes aglomerações de pessoas. (Com agências internacionais).

Ministros do governo de Israel aprovaram planos para intensificar as operações militares na Faixa de Gaza, disse uma autoridade israelense nesta segunda-feira, 5, sob condição de anonimato.

De acordo com a fonte, os planos envolvem a reivindicação de mais áreas no enclave palestino, onde metade do território já está sob controle israelense.

A aprovação ocorreu um dia depois de o país anunciar a convocação de dezenas de milhares de soldados da reserva para as operações em Gaza, que teriam como objetivo aumentar a pressão sobre o Hamas pela negociação de um cessar-fogo. Fonte: Associated Press.