Governo do Ceará patrocina com R$ 547 mil produção de livro sobre a pandemia

Política
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O governo do Ceará vai patrocinar a produção de um livro sobre os efeitos e desdobramentos da crise sanitária causada pela covid-19 no Estado.

A obra será escrita pelo jornalista e escritor cearense Lira Neto, autor das biografias de Getúlio Vargas e Padre Cícero, que mora há dois anos em Portugal. O montante usado para a produção será de R$ 547 mil.

"O projeto visa demonstrar a real condição da doença para a população, ofertando informações confiáveis, objetivas e embasadas dos profissionais da saúde, além de relatos de pessoas que contraíram a enfermidade, com a pretensão de reconstruir os dramas humanos decorrentes da covid-19", diz a justificativa para a produção, publicada no Diário Oficial do Estado em dezembro.

O livro já tem nome: 'Pandemia: a luta contra o covid-19 no Ceará'. A expectativa é que a obra seja finalizada em abril.

A pandemia do novo coronavírus no Ceará já matou mais de 10 mil pessoas. Os casos confirmados da doença ultrapassam a marca de 382 mil, segundo dados do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO CEARÁ

"O Governo do Estado do Ceará informa que o apoio à publicação "Pandemia: a Luta contra a Covid no Ceará" seguiu todas as questões legais de contratação, com base na Lei Estadual 16.142, que estabelece normas gerais sobre a política de patrocínio da administração pública do Estado, e publicizada de forma transparente no Diário Oficial do Estado (DOE). A obra, que será utilizada como documento histórico para estudo da pandemia, irá relatar os efeitos e desdobramentos da crise sanitária, social e econômica provocada pela Covid-19, além de mostrar o trabalho dos profissionais de saúde no enfrentamento à pandemia."

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O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.

A agência reguladora de privacidade de dados da Irlanda multou o TikTok em cerca de US$ 600 milhões por não garantir que os dados de usuários enviados à China estejam protegidos de vigilância estatal, um golpe nos esforços da empresa para convencer os países ocidentais de que seu uso é seguro.

A Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (CPI) divulgou nesta sexta-feira, 2, que o TikTok não conseguiu demonstrar que quaisquer dados de usuários enviados à China estão protegidos do acesso governamental sob as leis chinesas que abrangem questões como espionagem e segurança cibernética.

O órgão regulador irlandês, que lidera a aplicação da lei de privacidade da União Europeia (UE) para o TikTok, ordenou que o aplicativo de vídeos pare de transferir dados de usuários para a China dentro de seis meses se não puder garantir o mesmo nível de proteção que na UE.

O órgão regulador afirmou também que o TikTok admitiu no mês passado ter armazenado dados limitados de usuários europeus na China, apesar de ter negado anteriormente. O TikTok informou à agência que, desde então, excluiu esses dados. A CPI informou nesta sexta-feira que está discutindo com seus pares da UE se deve tomar novas medidas contra a empresa sobre o assunto.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que teve uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na terça-feira passada e que combinaram um encontro na Casa Branca na próxima terça-feira, 6 de maio. Segundo o líder canadense, o foco das negociações serão tanto as pressões comerciais imediatas quanto o relacionamento econômico e de segurança futuro.

"Trump não mencionou o 51º Estado na ligação", disse Carney, em referência às falas do republicano de tornar o país-vizinho como mais um estado americano. "Não espero um acordo imediato na reunião em Washington. Espero conversas difíceis, mas construtivas, com Trump", acrescentou, ao classificar Trump como "um bom negociador".