Operação Última Milha: agente da PF enchia 'grupo dos malucos' com fake news

Política
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A Operação Última Milha mapeou uma série de ações de 'desinteligência' promovidas pela 'Abin paralela' do governo Jair Bolsonaro para supostamente monitorar ministros do Supremo Tribunal Federal disseminar fake news sobre os integrantes do Poder Judiciário.

Segundo a Polícia Federal, auxiliares de Alexandre Ramagem, então chefe da Agência Brasileira de Inteligência, abasteciam um núcleo chamado 'grupo dos malucos' no Whatsapp com informações falsas sobre os integrantes da Corte máxima, com plena ciência da "desarrazoada desinformação produzida".

O Estadão pediu manifestação de Ramagem. O espaço está aberto.

A PF implica diretamente um agente de seus próprios quadros, Marcelo Araújo Bormevet, e o policial militar Giancarlo Gomes Rodrigues. Eles foram presos na manhã desta quinta, 11, no bojo da quarta etapa da Operação Última Milha.

A PF identificou que Bormevet determinou a Giancarlo, seu subordinado na Abin, que "mandasse bala para sentar o pau" em um assessor do ministro Luís Roberto Barroso, um dos quatro ministros monitorados.

Segundo a PF, os investigados construíam "relações inexistentes, que desafiam a lógica comezinha, para gerar desinformação e atacar instituições e opositores".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que na quarta-feira impôs sanções ao petróleo do Irã e que, países que recebem a commodity iraniana, não podem fazer negócios com os americanos, em discurso no evento do Dia da Oração, na Casa Branca, nesta quinta-feira.

O republicano também aproveitou a oportunidade para dizer que está trabalhando para libertar os reféns do Hamas. "As coisas estão esquentando", acrescentou.

Uma das associações empresariais mais importantes do Canadá pediu ao primeiro-ministro do país, Mark Carney, que cogite adiar um prometido corte de impostos para a classe média, argumentando que isso enviaria um forte sinal sobre disciplina fiscal. O Conselho Empresarial do Canadá, que representa CEOs de grande empresas, afirma apoiar as promessas de Carney sobre gastos direcionados a determinadas áreas para melhorar o histórico ruim de produtividade do país e impulsionar o crescimento.

No entanto, dado o recente histórico de déficits fiscais maiores do país, de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), o conselho afirma que Carney deve adiar medidas que "não são essenciais para a resposta econômica imediata do Canadá". A entidade diz que os cortes de impostos propostos devem ser adiados até que o quadro fiscal permita.

Economistas alertaram que os déficits devem aumentar em relação ao PIB com as promessas fiscais do Partido Liberal, do primeiro-ministro, e a possibilidade de uma forte recessão em vista. Fonte: Dow Jones Newswires.

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiu 18 mil na semana encerrada em 26 de abril, para 241 mil, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento do Trabalho do país nesta quinta-feira. O resultado ficou bem acima da expectativa de analistas da FactSet, que previam 225 mil solicitações no período.

O total de pedidos da semana anterior foi levemente revisado para cima, de 222 mil a 223 mil.

Já o número de pedidos contínuos teve alta de 83 mil na semana até 19 de abril, a 1,916 milhão, atingindo o maior nível desde 13 de novembro de 2021. Esse indicador é divulgado com defasagem de uma semana.