'Acho que Zé Neto tem chances na prefeitura de Feira de Santana; torço para que seja eleito', diz Lula

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vê chances de vitória do PT na eleição para prefeito de Feira de Santana, na Bahia. O partido é representado na disputa pelo deputado Zé Neto.

As declarações ocorreram em entrevista à Rádio Princesa, sediada no município baiano, nesta segunda-feira, 01.

"Eu acho que o dia do Zé Neto vai chegar", disse Lula. O pré-candidato a prefeito disputou o cargo por cinco vezes, mas não teve sucesso. "Vai chegando um momento em que as pessoas começam a falar: esse cara é teimoso, esse cara gosta de brigar, esse cara é tinhoso", acrescentou o presidente.

Na ocasião, Lula relembrou as derrotas eleitorais que sofreu quando disputou a Presidência.

"O Zé Neto é uma figura importante, ele sabe que não é fácil, é preciso muita dedicação, muita andança, que um dia vai chegar. Chegou para mim", disse.

Lula prosseguiu: "Acho que o Neto tem chance. Feira de Santana é uma experiência administrativa importante, é uma cidade extraordinariamente grande, com muitos problemas, ele sabe disso. E eu fico torcendo para que dê certo, para que ele possa ser eleito prefeito".

O PT nunca administrou a Prefeitura de Feira de Santana. O principal adversário de Zé Neto nesta eleição é José Ronaldo (União Brasil), que já foi prefeito do município.

Lula concedeu entrevista ao lado do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que também passou parte da vida em Feira de Santana. Após a visita, o presidente da República viaja a Salvador.

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

"E para deixar claro, nenhum Estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa poderá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", pontua Bessent.

O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.