'Há constrangimento, não há como negar', diz Marcelo Ramos sobre Kicis para CCJ

Política
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O vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM) afirmou que "há um constrangimento, não há como negar", sobre a indicação da deputada Bia Kicis (PSL-DF) para o comando da Comissão de Constituição e Justiça pelo partido a que pertence. Segundo Ramos, em entrevista à rádio CBN, o mal-estar é tanto externo, em relação à imprensa, tribunais e parcela grande da população, quanto interno.

Conforme relatou, Ramos disse ter sido procurado pela deputada e a aconselhou a construir uma relação de confiança com setores da sociedade até a data da eleição para a presidência do colegiado, sob risco de ser derrotada por uma candidatura avulsa. "A senhora tem uma dificuldade de estabelecer uma relação de confiança com o conjunto de líderes, com uma parcela da sociedade e com os tribunais superiores do País com os quais a Comissão de Constituição e Justiça deve ter um diálogo sadio e fraterno", Ramos disse ter dito a Kicis.

"Há uma reação muito grande da sociedade. A deputada Bia Kicis foi muito agressiva com membros do Supremo Tribunal Federal. Ela, em determinado momento, defendeu o que se chama de intervenção militar constitucional, o que é uma aberração. Não existe intervenção militar dentro da Constituição", disse o deputado à rádio.

Segundo afirmou Ramos, está prevista para as 10h, reunião da Mesa Diretora e, às 15h, encontro do Colégio de Líderes. "Aí, sim, vamos saber como está maduro este assunto dentro da Câmara", disse o deputado sobre a indicação de Kicis.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou que todas as compras de petróleo ou produtos petroquímicos do Irã devem cessar imediatamente e que os compradores da commodity iraniana estarão sujeitos a sanções secundárias, em publicação na Truth Social, realizada há pouco.

"Não será permitido fazer negócios com os Estados Unidos da América de nenhuma forma", escreveu.

Mais cedo nesta quinta-feira, em discurso no evento do Dia da Oração, na Casa Branca, Trump disse que na quarta-feira impôs sanções ao petróleo do Irã.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou há pouco, em publicação na Truth Social, que o então conselheiro de Segurança Nacional americano, Mike Waltz, será o próximo embaixador do país na Organização das Nações Unidas (ONU).

"Waltz tem se dedicado a colocar os interesses da nossa nação em primeiro lugar. Sei que ele fará o mesmo em seu novo cargo", escreveu, ao anunciar que o secretário de Estado, Marco Rubio, atuará no cargo, enquanto isso. "Juntos, continuaremos a lutar incansavelmente para tornar os Estados Unidos e o mundo seguros novamente", acrescentou.

Na manhã de hoje, a CBS noticiou, por fontes, que Waltz e seu vice, Alex Wong, deixariam seus cargos na administração do governo americano. Em março, Waltz passou a ser investigado pela criação de um grupo de mensagens criar um chat no software Signal e incluir, por engano, o jornalista Jeffrey Goldberg.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que na quarta-feira impôs sanções ao petróleo do Irã e que, países que recebem a commodity iraniana, não podem fazer negócios com os americanos, em discurso no evento do Dia da Oração, na Casa Branca, nesta quinta-feira.

O republicano também aproveitou a oportunidade para dizer que está trabalhando para libertar os reféns do Hamas. "As coisas estão esquentando", acrescentou.