Em nota, PSDB cobra ações 'urgentes' de Bolsonaro contra a crise

Política
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O diretório nacional do PSDB divulgou nota nesta quarta-feira, 3, cobrando do governo federal a agir "de verdade" para combater a pandemia e afirma serem "imprescindíveis e urgentes" ações para atenuar os efeitos da crise sanitária na geração de empregos e garantias de renda.

A nota foi publicada após o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dizer, em entrevista ao Estadão, que o partido precisa "tomar um rumo" e lamentar que o PSDB possa estar em um "ciclo descendente" diante dos mais recentes resultados eleitorais, como a derrota nas eleições para as Presidências da Câmara e do Senado.

Na nota, que também foi postada nas redes sociais oficiais do partido, o PSDB relata frustração "com o andamento moroso, para dizer o mínimo, da agenda de reformas econômicas prometida pelo presidente Jair Bolsonaro em campanha" e que sempre defenderá o equilíbrio das contas públicas. O partido ainda pede um basta ao "desprezo" do governo federal pela pandemia de covid-19.

"O presidente da República mostra-se mais interessado em agradar tão somente sua base de apoio radical, antidemocrática e extremista do que atender ao conjunto da sociedade brasileira", diz a nota.

Ao final do texto, o PSDB diz que o País precisa de um trabalho sério, algo que Bolsonaro "jamais demonstrou" e de um caminho diferente, com "mais prosperidade, mais união, menos divisões e um novo sentimento de nação".

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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que irá declarar dois feriados nacionais em comemoração às vitórias da Primeira e Segunda Guerra Mundial, nas datas de 11 de novembro e 8 de maio, respectivamente. Contudo, o republicano acrescentou que os mercados devem funcionar normalmente esses dias "porque já temos feriados demais nos Estados Unidos".

"Vencemos duas guerras mundiais, mas nunca levamos o crédito por isso - todo mundo leva! Em todo o mundo, os Aliados estão comemorando a vitória que obtivemos na Segunda Guerra Mundial. O único país que não está comemorando são os Estados Unidos da América, e a vitória só foi alcançada graças a nós", escreveu ele na Truth Social.

Ruanda confirmou nesta segunda-feira, 5, que tinha discussões "em andamento" com os Estados Unidos em relação a um possível acordo para receber imigrantes deportados.

No domingo, 4, o ministro das Relações Exteriores de Ruanda, Olivier Nduhungirehe, disse à mídia estatal que as conversas estavam no "estágio inicial". Quando perguntado pela The Associated Press hoje, ele confirmou as negociações.

Nduhungirehe não revelou os detalhes do possível acordo, mas relatos anteriores da mídia local sugerem que os EUA provavelmente financiariam um programa para que os migrantes se integrassem à sociedade por meio de iniciativas de assistência ao trabalho.

O Departamento de Estado dos EUA não quis comentar sobre o assunto, mas declarou que o envolvimento com governos estrangeiros é uma parte importante da política de Washington para impedir a migração ilegal.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, defendeu nesta segunda-feira, 5, seu bom relacionamento com o presidente americano, Donald Trump, e descartou um debate na mídia sobre suas declarações recorrentes.

Como tem sido sua estratégia desde que o republicano chegou ao poder em janeiro, Sheinbaum reagiu com moderação aos comentários provocativos de Trump no domingo, 4, quando ele disse que ela "teme os poderosos cartéis mexicanos".

"Eu não gostaria que a comunicação entre o presidente Trump e a minha pessoa, entre os Estados Unidos e o México, fosse feita através da mídia", enfatizou Sheinbaum em sua conferência matinal.

Ela destacou a comunicação "boa" e "fluida" que mantém com o presidente dos EUA, o que lhe permitiu chegar a uma série de acordos e evitar as tarifas que Washington impôs a vários países.

A líder mexicana também negou que ele tenha feito qualquer ameaça quando, em uma conversa telefônica anterior, ofereceu enviar tropas ao México para apoiar na luta contra organizações criminosas e reiterou que "podemos colaborar em muitas outras coisas dentro da estrutura de nossa soberania e territorialidade".

No domingo, Trump confirmou que havia proposto o envio de tropas americanas a Sheinbaum e criticou-a por ter rejeitado sua oferta.