Pablo Marçal elogia Nunes, mas descarta aliança e diz ser 'governalista'

Política
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Pré-candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) mudou de postura nesta quinta-feira, 6, e elogiou o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que é candidato à reeleição. No início da semana, Marçal saiu de uma reunião com Jair Bolsonaro (PL) afirmando que o ex-presidente não apoiaria o emedebista por ele não ser conservador.

Bolsonaro, no entanto, negou, disse que apoiará Nunes e que tem o compromisso para indicar o vice na chapa do prefeito. O favorito do ex-presidente é o ex-coronel da Rota Mello Araújo.

Em sabatina ao canal MyNews, Marçal afirmou que Nunes é "esforçado" e um "cara bom", mas que não tem visão de futuro. "Eu estava assistindo ele falando, gostei do estilo dele. Ele é um cara bom, não acho ele ruim. Só que ele não representa o futuro", declarou sobre o atual prefeito.

Apesar dos elogios, Marçal, que disse que não é coach, e sim investidor e mentor, descartou uma aliança com Nunes, pois disse acreditar que vencerá a eleição no primeiro turno. Na última pesquisa Datafolha, ele aparece numericamente em quinto lugar, com 7%. Guilherme Boulos, com 24%, e Ricardo Nunes, com 23%, lideram a disputa.

"Eu não sou comunista, e pasmem, mesmo tendo um grande grupo empresarial, eu não sou capitalista. Eu sou governalista", disse ele, afirmando que é o criador do termo. "O governalismo é a pessoa cuidar dela. É você cuidar da sua vida primeiro, para depois querer cuidar dos outros".

Ao ser questionado sobre como combateria a desigualdade social, ele disse que sua proposta para resolver o problema é "promover as pessoas" e parar de "sequestrá-las emocionalmente".

"Mudança de mentalidade [...] Se as pessoas que são hoje de baixa renda não acreditam que vão prosperar, eu vou fazer uma proposta para esse povo: vamos acreditar pelos seus filhos. Minha mãe não foi onde ela queria ir, mas eu consegui porque ela acreditou em mim", declarou o pré-candidato do PRTB.

Ainda segundo Marçal, seu primeiro ato caso seja eleito será editar decreto simbólico que "libera" o povo de São Paulo a prosperar. Ele também descartou qualquer chance de deixar a disputa eleitoral.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 6, que "está ansioso" para se encontrar com o novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, mas criticou duramente a relação econômica entre os dois países. "Não consigo entender uma simples VERDADE - Por que os EUA estão subsidiando o Canadá em US$ 200 bilhões por ano, além de dar a eles PROTEÇÃO MILITAR GRATUITA e muitas outras coisas?", questionou em publicação na Truth Social.

Trump ainda listou uma série de produtos canadenses que, em sua visão, os EUA não precisariam importar: "Não precisamos de seus carros, não precisamos de sua energia, não precisamos de sua madeira, não precisamos de NADA do que eles têm, exceto de sua amizade, que espero que sempre mantenhamos". Em contrapartida, afirmou que o Canadá "precisa de TUDO de nós".

A publicação foi feita na iminência de um encontro entre o republicano e Carney na Casa Branca. A reunião, segundo Trump, deve ser marcada por essa discussão: "O primeiro-ministro chegará em breve, e essa será, muito provavelmente, minha única pergunta de consequência".

O líder conservador do partido CDU da Alemanha, Friedrich Merz, conseguiu ser eleito o 10º chanceler da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial na segunda rodada de votação realizada no Parlamento alemão nesta terça-feira, 6. Merz perdeu na primeira votação e havia dúvidas sobre a capacidade do líder alemão vencer a nova votação ainda hoje, depois da derrota histórica desta manhã.

Merz recebeu 325 votos no segundo turno. Ele precisava de uma maioria de 316 dos 630 votos em votação secreta, mas recebeu apenas 310 votos no primeiro turno - bem abaixo das 328 cadeiras de sua coalizão.

Segundo a Presidente do Bundestag, Julia Klöckner, a cerimônia de nomeação do conservador deve ocorrer ainda nesta tarde, por volta das 17h (horário local).

*Com informações da Associated Press.

Os quatro aeroportos internacionais ao redor de Moscou suspenderam temporariamente os voos nesta terça-feira, 6, após forças da Rússia interceptarem mais de 100 drones da Ucrânia, que foram disparados contra quase 12 regiões russas na segunda noite consecutiva de ofensivas em que a capital russa é supostamente alvo, de acordo com o Ministério da Defesa em Moscou. Outros nove aeroportos regionais do país também interromperam brevemente suas operações.

O ataque de drones ameaçou o cessar-fogo unilateral, anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, que deve durar 72 horas, para coincidir com as celebrações em Moscou do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da China, Xi Jinping, e outros líderes mundiais se reunirão na capital russa nesta quinta-feira.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia instou países estrangeiros a não enviarem representantes militares para participar do desfile. Fonte: Associated Press.