Lula defende ampliação de voos regionais pelo Brasil e pede renovação de frota de aviões

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a ampliação dos voos regionais pelo Brasil como forma de incentivar o turismo nacional. Na avaliação de Lula, tanto o governo como os empresários têm culpa e, para isso, precisam mudar o discurso e incentivar o turismo interno.

"O Brasil tem quase 6 mil municípios, 27 capitais, cidades de 200 mil habitantes, 250 mil habitantes, 300 mil habitantes. A gente precisa ter voos regionais como tem no mundo inteiro para voar internamente. Nossos companheiros do Turismo, Marcelo Freixo, presidente da Embratur, a gente precisa intermediar um pouco", disse Lula, em evento de entrega de aeronave da Embraer à Azul em São José dos Campos (SP), na sexta-feira, 26.

"Em vez de a gente querer viajar para ver o museu do Louvre, em Paris, para Disney, que é muito importante, era preciso que o povo conhecesse o Brasil", defendeu o petista.

Na avaliação do chefe do Executivo, tanto o governo como os empresários têm culpa por não despertarem na população a importância econômica de viajar pelo País. Para Lula, é preciso mudar os discursos da Embratur, da Gol, da Embraer, dos ministérios da Fazenda e do Turismo, além do próprio presidente da República, "e fazer um novo aprendizado sobre o Brasil".

Lula reclamou da qualidade da frota de aviões. Segundo ele, é preciso trabalhar "para que a Gol volte a comprar avião da Embraer, para que a Latam volte a comprar da Embraer, para que o governo volte a comprar avião para renovar a frota". "Está muito ruim a frota, cara, precisamos comprar mais", lamentou o chefe do Executivo. De acordo com Lula, "se Haddad ajudar, podemos comprar mais aviões".

O presidente também aproveitou a fala para lamentar a saída de engenheiros do Brasil, após o País investir na formação dos profissionais. Em sua visão, é preciso discutir a situação, pois "não é honesto roubar nossos engenheiros sem ter gastado um centavo para formá-los".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).