Lula viaja para Egito e Etiópia e completa 29 países visitados desde o início do 3º mandato

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva completa, nesta semana, 29 visitas a outros países no terceiro mandato. Nesta terça-feira, 13, Lula embarcou para o continente africano, onde vai visitar o Egito e a Etiópia, países recém-integrados ao Brics, bloco que reúne economias emergentes formado, originalmente, por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

É o primeiro compromisso internacional do presidente neste ano. Em 2023, primeiro ano de governo, o chefe do Executivo realizou 27 viagens. O número superou os de Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro, Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso, nos respectivos anos de estreia na Presidência, e só foi inferior aos dos mandatos anteriores do próprio Lula, em 2003 e 2007.

O número de viagens foi contado a partir da quantidade de outros países visitados pelo presidente, considerando todos os deslocamentos de um país para outro.

O presidente chegou ao Cairo nesta quarta-feira, 14, acompanhado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Na capital do Egito, ele tem compromissos até quinta-feira, 15. Em seguida, Lula seguirá para Adis Abeba, capital da Etiópia, onde participará como convidado da 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, entidade que representa cerca de 50 Estados do continente.

No primeiro ano do primeiro mandato, em 2003, Lula realizou 35 viagens internacionais e, em 2007, foram contabilizadas 33. Dilma Rousseff, visitou 17 países em cada primeiro ano de governo; Michel Temer, 12; e Jair Bolsonaro,14.

Durante cerimônia de aniversário da Universidade de São Paulo (USP), em janeiro deste ano, o presidente rebateu críticas de que viaja demais para outros países. Segundo ele, "nunca antes na história o Brasil esteve tão respeitado no mundo quanto agora".

Em outra ocasião, Lula também justificou que as viagens são para "recuperar a imagem" do País. "Era preciso recuperar a imagem do Brasil e construir uma imagem positiva do Brasil no mundo. O Brasil voltou a ter importância", disse o presidente durante reunião ministerial em dezembro de 2023.

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A presidente da Comissão Europeia, braço administrativo da União Europeia, Ursula Von der Leyen, afirmou que o bloco protegerá cientistas estrangeiros que se mudarem para a região, em meio ao esforço europeu para alcançar Estados Unidos e China em tecnologias inovadoras como a inteligência artificial. "Acredito que a ciência é a chave para o nosso futuro aqui na Europa. Sem ela, simplesmente não poderemos enfrentar os desafios globais de hoje, da saúde às novas tecnologias, do clima aos oceanos", disse em uma conferência em Paris nesta segunda-feira, 5.

Von der Leyen usou seu discurso para promover uma série de políticas que a Comissão pretende adotar para atrair pesquisadores ao continente.

Entre as medidas estão a proposta de uma Lei da Área Europeia de Pesquisa, para reforçar a livre circulação de conhecimento e dados no bloco, um pacote de 500 milhões de euros de apoio a pesquisadores, novas bolsas e incentivos direcionados a cientistas que atuam em tecnologias de fronteira, como a IA. "Queremos que a Europa lidere em tecnologias prioritárias - de IA à computação quântica, do espaço a semicondutores e microeletrônica, da saúde digital à genômica e biotecnologia", afirmou.

No mesmo evento, o presidente francês, Emmanuel Macron, também fez um apelo para que cientistas venham ao país.

O plano europeu surge enquanto universidades nos EUA enfrentam cortes propostos pelo presidente Donald Trump no financiamento federal à pesquisa. Uma proposta orçamentária americana datada de 2 de maio prevê cortes de bilhões de dólares em programas voltados ao ensino superior.

"O papel da ciência no mundo de hoje está sendo questionado. O investimento em pesquisa fundamental, livre e aberta está sendo questionado. Que gigantesco erro de cálculo", disse Von der Leyen em Paris. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dez pessoas morreram e outras 70 ficaram feridas após dois barcos com turistas naufragarem na China, informou a imprensa estatal nesta segunda-feira, 5. O acidente aconteceu na tarde de domingo, 4, depois que uma tempestade súbita de chuva e granizo atingiu as partes altas do rio Wu, um afluente do Yangtzé, o maior curso d'água da China, e afetou as condições de navegação cobrindo a superfície do rio com uma névoa densa.

Ao todo, 84 pessoas caíram na água; quatro ficaram ilesas e os feridos foram hospitalizados. Os barcos tinham capacidade máxima de cerca de 40 pessoas cada e não estavam superlotados, segundo o relato de testemunhas.

O incidente foi na cidade de Qianxi, no sudoeste da província de Guizhou. As montanhas e os rios dessa região são grandes atrações turísticas, e foram o destino de muitos chineses durante o feriado nacional de cinco dias, que termina nesta segunda.

Além dos dois barcos turísticos, outras duas embarcações foram afetadas; eles não transportavam passageiros, e os sete tripulantes conseguiram se salvar.

O presidente chinês, Xi Jinping, pediu "esforços totais" nas operações de busca e resgate dos feridos, segundo a agência estatal Xinhua.

Xi também destacou a importância de "reforçar as medidas de segurança em locais turísticos" e outros lugares com grandes aglomerações de pessoas. (Com agências internacionais).

Ministros do governo de Israel aprovaram planos para intensificar as operações militares na Faixa de Gaza, disse uma autoridade israelense nesta segunda-feira, 5, sob condição de anonimato.

De acordo com a fonte, os planos envolvem a reivindicação de mais áreas no enclave palestino, onde metade do território já está sob controle israelense.

A aprovação ocorreu um dia depois de o país anunciar a convocação de dezenas de milhares de soldados da reserva para as operações em Gaza, que teriam como objetivo aumentar a pressão sobre o Hamas pela negociação de um cessar-fogo. Fonte: Associated Press.