Zema, sobre desistência de ir a ato do 8/1: Transformou-se num evento político

Política
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi nesta segunda-feira, 8, às redes sociais para justificar em vídeo sua desistência de comparecer ao ato em defesa da democracia, convocado pelo governo federal para hoje, em Brasília. Ainda que na agenda oficial estivesse prevista a participação de Zema, ele procurou dissociar-se do evento.

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Zema afirmou que está em Brasília para diversos compromissos, e que não pretende comparecer ao evento do governo federal por ele ter se tornado "político" em vez de algo institucional.

Entre os assuntos que disse ter ido à Brasília para tratar, neste 8 de janeiro, o governador afirmou que o mais importante deles é referente à dívida do seu Estado, "que foi construída nas últimas décadas, e que precisa ser solucionada".

"Estava prevista a minha ida a um evento institucional no Congresso, mas infelizmente recebi informações que ele se transformou em um evento político e não irei mais", disse em vídeo publicado no Instagram.

"Sou totalmente favorável à democracia, aqueles que praticaram vandalismo precisam ser punidos e o Brasil precisa depender menos de política e mais de gestão para resolver os seus problemas", conclui o governador no vídeo. Na legenda, Zema reclamou que no País, "tudo vira disputa política".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).